Capítulo 98

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Achamos um edifício alto, enorme, em que as obras nunca foram terminadas

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Achamos um edifício alto, enorme, em que as obras nunca foram terminadas. Olhei Daryl e ele assentiu, pensando no mesmo que eu. Era um bim lugar para nos escondermos e esperarmos pelos das peles. Sim, porque eles iriam nos perseguir.
Senti alguém tocando no meu braço e olhei, vendo Lydia, meio sem jeito e cruzando os braços.
- Ficaremos presos. - Falou.
- Mas os zumbis não iram subir. - Respondi.
- É a melhor chance que a gente tem no momento. - Falou Daryl. - Damos um jeito.
Lydia se mexeu nervosamente.
- Minha mãe não vai mandarum exército, não nesse caso. Ela vai mandar o Beta.
Olhei Daryl e depois de novo para Lydia.
- É o melhor de todos? - Perguntou Daryl.
- Sim.
- Ótimo. Mataremos ele. - Daryl se afastou em direção ao prédio.
Respirei fundo. - No meio desse grupo vem o quê? Cinco ou seis dos vossos?
Lydia assentiu e eu sorri.
- Então estamos bem. Vem.
Ela correu para me acompanhar, depois de ter ficado um tempinho parada.
- Vocês não estão entendendo. É o Beta! Ele mata primeiro e pergunta depois.
Sorri. - Ótimo, nós também.
- Não, Eva, ele...
Parei de andar e encarei ela.
- Deixa ele vir, daremos um jeito. Esse Beta não é imortal, é?
- Não.
- Então... Lydia, nós já enfrentamos bastantes grupos e pessoas loucas. Prendemos até o último, e ele se mantém lá, e ele era o pior de todos. Nós damos conta.

Um bom tempo depois, Henry e Lydia estavam vigiando, enquanto eu e Daryl preparávamos tudo paraa chegada do grupo.
Mas tinha una questão. O que iríamos fazer em relação á garota? Porque nesse momento, eu e Daryl tinhamos invertido nossas opiniões: ele já queria deixar a garota para trás mas eu não. E estava sendo dificil convencer o caipira de que ela viria connosco.
Ele me olhou demoradamente e depois suspirou, dando de ombros. - Tem como fazer você mudar de ideia?
Sorri. - Não. E nem tenta. Minhas hormonas estão descontroladas, você nunca irá me vencer nessa guerra.
- Como vocês estão?
Me aproximei dele e rodeei sua cintura com os braços.
- Muito bem. Ele está melhor do que eu, aliás.
- Pfff. Sabe lá se é um ele. E isso tudo pode ser perigoso para vocês.
Suspirei. - É, não sei. E não, não é perigoso. Quer dizer, é mas eu sei me cuidar.
- Sabe. Sempre soube. - Daryl me olhou.
- Você também. - Me inclinei e beijei ele, demorando e não querendo parar aquele momento que podia ser nosso último, já que não sabíamos o que Alpha iria enviar.
Coloquei os braços em redor do pescoço dele, puxando mais para mim, e senti suas mãos voando na minha cintura e seu quadril encostando em mim, mas aí Daryl parou e colou sua testa na minha.
- Não podemos. Eles devem estar chegando. - Sua voz era ainda mais funda e rouca.
Sorri. - Tudo bem.
Ele beijou minha cabeça e se afastou um pouco, mas a voz de Lydia chegou até nós.
- Eles estão aqui!
Nos separamos. Daryl levou Lydia e eu ficaria com Henry.
Respirei fundo quando eles saíram pela outra porta. Doía demais não saber se iria ver Daryl de novo.
- Você até que é legal. - Falou Henry.
Olhei ele e sorri. - Agora sou legal? Só porque defendi sua namoradinha?
- Lydia não é... - Henry ficou vermelho.
Soquei seu ombro.
- Relaxa, eu não conto pra ninguém até vocês estarem prontos.
- Tou arrependido já, de ter falado que você era legal.
Assim que os das peles entraram, esperei um pouco e depois lancei a faca que segurava, que foi se espetar na cabeça de um deles.
Logo eles correram para nós e fiz sinal a Henry para ir pelo outro lado.
Retireia catana da bolsae parei de correr, de repente, pegando meu perseguidor de surpresa. Girei e cortei sua cabeça, sacudindo depois o sangue da lâmina.
Escutei o grito de Henry e o som de algo caindo e corri o mais que eu pude. Aquele menino não poderi morrer! Não ali, não comigo!
Ergui a catana quando vi um homem tentando matá-lo e espetei com toda a força. Empurrei o corpo dele e vi que Henry sangrava de um ferimento na perna.
- Droga. - Falei.
- Eva!
Olhei para trás no mesmo tempo que alguém me puxava e jogavano chão. Segurei um grito de dor, quando senti algo se espetar na minha mão, mas não podia parar. Levei um soco no rosto e depois tentei segurar o cara com a mão livre, enquanto que, com a outra, pegava a faca que tinha no cinto. Segurei o cabo com força e ergui, esperatando no corpo dele, matando.
Empurrei ele de cima de mime sentei, olhando minha mão. Tinha um pedaço de vidro espetado nela. Puxei, mordendo o lábio, e depois rasguei um pedaço da camisa e enrolei na mão, apertando.
Foi para junto de Henry e vi que Lydiae Dog já lá estavam. Aquilo era péssimo sinal.
- Cadê o Daryl? - Perguntei.
- Não sei. - Falou Lydia. - Ele estava lutando com o Beta.
Senti minha vida abandonar meu corpo.
- Meu Deus. - Falei. - Dog, acha o Daryl! O Daryl!
Dog latiue começou a correr, segui ele, rezando para que nada acontecesse com Daryl.
Subi no andar onde Daryl estava, a tempo de ver Beta pegar ele e jogá-lo na parede, fazendo ele atravessar.
Petrifiquei vendo a cena. Beta era enorme e bastante forte, que homem era aquele?
Vi ele avançar até Daryl.
- Hey! - Gritei.
Ele parou, girando devagar e parecendo surpreso por me ver. Me olhou como um caçador olha sua presa e juro que parecia que o próprio inferno estava olhando para mim.
Peguei a faca pequena de novo, quando ele começou a andar na minha direção, e lancei, fazendo ela se espetar no seu ombro. Ele gritou e eu corri, passando por ele e abaixando a catana, deixando que a lâmina abrisse um corte na sua perna, sempre sem parar de correr.
Uns braços me seguraram e vi se tratar de Daryl. Nos escondemos e esperámos, até que escutamos a voz de Beta passando por nós e Daryl espreitou.
Do nada, meu caipira começou a correr e se lançou no homem, fazendo ele cair no buraco do elevador.
Me aproximei e esperámos, mas não havia som algum.
Saímos dali, indo para junto dos garotos e Daryl ficou furioso quando viu que Lydia estava ali e Henry machucado.
Tratei da perna dele e decidimos ir em Alexandria, já que ele precisava de pontos.
- Ótimo, assim posso ver o Siddiq também. - Falei.
Daryl concordou. - Boa ideia, assim saberemos se vocês estão bem.
Sorri. - E você vai poder conhecer seu filho. Ao vivo.
Daryl me olhou durante tanto tempo, que pensei que ele tivesse se transformado em pedra. Mas aí, ele assentiu e me abraçou, se afastando de novo.
- Iremos ficar? - Perguntou Henry.
- Não. - Falou Daryl. - Não podemos arriscar levar os das peles para lá. Tratamos de você, vemos o bebê e vamos embora. - Ele olhou Lydia. - Todos nós.
- Para onde? - Perguntou Henry de novo.
Daryl me olhou e sorriu, antes de ajudar Henry a levantar. - Há todo um mundo lá fora, certo? - Depois me olhou. - Vai na frente?
Eu ri, lembrando de tempos que já tinham passado, em que eu deixara Darylssem jeito com aquelas mesmas palavras. Assenti e liderei nosso pequeno grupo para longe dali,em direção a Alexandria. Em direção a casa.

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