Capítulo 46

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Logo pela manhã, Maggie e Sasha apareceram com um cara que diziam se chamar Aaron

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Logo pela manhã, Maggie e Sasha apareceram com um cara que diziam se chamar Aaron.
Assim que ele entrou no celeiro, foi o suficiente para todo mundo pegar as armas. Daryl vasculhou o cara, não achando armas.
Fiquei olhando ele, enquanto esse tal de Aaron falava. Parecia que ele tinha uma comunidade e queria levar a gente lá. Devo confessar que tudo aquilo me pareceu bom demais e, quando meu olhar cruzou com o de Rick, eu soube que ele pensava o mesmo. Assenti uma vez e Rick avançou sobre o cara socando ele no rosto e deixando inconsciente. Logo eu e Daryl pegamos ele e atamos as mãos.
Michonne saiu com Glenn, Abraham, Maggie e Rosita. Os outros ficaram checando o perímetro em volta do celeiro, mas quando Daryl colocou a mão no meu ombro, eu neguei e sorri.
- Ficarei com o Rick.
Ele me olhou e depois assentiu, beijando minha cabeça e saindo.
Olhei o cara, que acordara entretanto e me aproximei, me abaixando na frente dele. Ele me olhou.
- Se você estiver mentindo, eu mesma mato você.
Ele assentiu. - Não estou, prometo.
Eu ri. - Já escutamos isso antes.
Levantei, chutei o pé dele de propósito e fui para junto de Rick, pegando em Judith para que ele pudesse arranjar  comida para ela.
- Shhh. - Fiz eu para ela.
Fiquei balançando a bebê, até que o cara, Aaron, falou de novo. Algo sobre compota de maçã. E quando ele falou em macieiras eu olhei ele. Que merda ele estava tentando fazer?
Rick me olhou e depois levou uma colher de compota para Aaron. Ele tentou negar mas acabou comendo.
- Acha mesmo que iria envenenar sua filha? - Ele nos olhou.
Encarei ele e Rick pegou a menina de mim.
- Não iria magoar a garotinha.
- Ela não é minha. - Falei para ele que continuava me olhando.
- Pensei que.... Desculpe.
- Hum. - Rosnei e me aproximei de Rick.
Ele me olhou e depois continuou dando a compota para Judith.
- O que você acha? Concorda com a Michonne?
Suspirei. - Não sei mais o que pensar. Parece... estranho mas.... - Olhei o xerife. - Sendo verdade...
Ele assentiu. - Poderíamos ver primeiro. Lembra do que aconteceu no Terminus? Em Woodbury? No que escutamos do lado de fora?
Franzi o sobrolho. - Nada.
- Exato. E olha no que deu. Eu preciso de saber, e Michonne não entende.
Toquei no ombro dele. - Eu entendo. Ficarei do seu lado.
Rick me sorriu e eu soube que vinha merda por aí.
- Mesmo que o Daryl não fique?
Soquei o ombro dele e sorri. - Nesse caso não prometo. Eu disse a ele que o seguiria para o fim do mundo.
Rick riu junto comigo.

Decidimos, depois de muita discussão, ir até essa comunidade, no entanto Aaron continuava sem dizer onde era esse lugar.
Estava arrumando minha mochila quando senti Daryl do meu lado. Olhei ele.
- O que você acha? - Ele perguntou.
- Teremos de ver primeiro.
- Hum. Vem, Abraham vai dirigindo, vamos no trailer.
Sorri, meu deus, iria entrar num trailer de novo. - Não tem mais uma moto?
Daryl sorriu. - Pára com isso.
Entramos no trailer e seguimos atrás do carro onde Rick seguia.
Todo mundo falava sobre ser ou não seguro e podermos confiar nesse Aaron. Já tinhamos visto promessas de comunidades seguras e sempre acabavam tentando nos matar.
Eu ia sentada junto da janela, olhando a estrada escura, com Daryl do meu lado. Mordi minha unha, pensando, e foi quando tudo mudou.
Abraham parou o trailer. Logo Daryl e eu levantamos e nos aproximamos.
- Abe? - Falei.
- Zumbis. Imensos. Rick e Glenn atravessaram mas são muitos.
Olhei e vi que ele tinha razão. Não podíamos arriscar pois o trailer não iria passar.
- Eles vão voltar. - Falou Daryl.
- Não podemos ficar aqui. Aqueles zumbis vão vir até nós. - Disse Rosita.
De repente, uma luz apareceu no céu, chamando nossa atenção. Olhei pela janela e vi que era a luz lançada por uma pistola de sinalização.
- O cara que veio com Aaron. - Falei.
- Eva, pode ser perigoso. - Disse Abraham.
Olhei ele. - Melhor do que ficar aqui!
Ele assentiu, ligou o trailer e seguimos nessa direção.
Tinha um edifício e, junto dele, um carro com um cara do lado de fora... Rodeado de zumbi.
Chutei a porta do trailler e saí, com Daryl gritando meu nome. Tirei a catana da bolsa e matei zumbis, até que os outros chegaram até mim. No final, Daryl e Abraham tiraram o carro de cima do cara e levámos ele para dentro, com nosso pessoal.
Voltei atrás para fechar a porta e senti a mão de Daryl agarrando meu braço e me fazendo olhar ele.
- Tá louca? E se fosse uma armadilha?
- Agora temos um dos deles. - Falei. - Se der errado, temos Aaron e esse daí.
Daryl ficou me olhando, sem dizer nada, e depois suspirou.
- Esperta, você. - Disse Abraham.
Olhei ele por cima do ombro de Daryl e sorri. Daryl revirou os olhos.
- Poderia ter se magoado.
- Mas não magoei. Maggie está tratando do cara?
Daryl assentiu.
Um tempo depois, abri a porta e Daryl saiu, me fazendo sinal para sair também. Rick e os outros tinham nos achado, mas vinham caminhando.
Entramos no edifício, e já quase imaginava que estávamos, de facto, indo para a comunidade. Isso se tornou verdade quando Rick o disse e Aaron falou que era Alexandria, o nome da comunidade. Confesso que isso tornou tudo um pouco mais real e credível, mas mesmo assim eu tinha minhas desconfianças.
Pela manhã, seguimos de novo pela estrada e escutei, um bom tempo depois, Rosita chamar Abraham para ele olhar para o lado direito da janela. Olhei também e sorri. Daryl tocou no meu ombro e apontou uma enorme torre branca que estava no fundo, no meio de uma cidade.
- Washington. - Falei.
- Hum.
Mais na frente, o trailer parou e todos saimos.
- Combustível? - Perguntou Rick.
- Acho que não. - Indiquei Glenn, mexendo no trailer, como Dale fazia.
Rick foi sentar em cima do seu carro e Daryl disse que ficaria vigiando no topo do trailer.
- É da bateria! - Disse Glenn a Abraham, que não se calava.
- E onde vamos arranjar uma bateria?
Glenn caminhou do lado do trailer e eu fiquei ali, observando, de braços cruzados e sorrindo. Abraham me olhou e depois viu que Glenn abrira uma pequena porta onde estava uma bateria que poderia ser usada.
- Como sabia?
Glenn me olhou e sorriu. Levantei o polegar e Abraham revirou os olhos.
Pouco depois, o trailer trabalhava de novo e seguimos nossa viagem.
Quando chegamos, tinha um muro enorme, alto, na nossa frente.
Saímos do trailer e fiquei andando pela estrada, e de repente, escutei. Respirei de alívio. Tinha de facto pessoas do outro lado, vivendo.
Daryl parou do meu lado e olhei ele.
- Se der errado, damos o fora daqui. - Ele falou. - Sem discussão.
Assenti. - Por mim parece um ótimo plano.
Ficamos ali, parados na frente dos portões, olhando tudo aquilo. Seria possível que fosse ali? O recomeço para todos nós?

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