Capítulo 61

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Chorei enquanto Negan batia na cabeça de Abraham

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Chorei enquanto Negan batia na cabeça de Abraham. Vi que ele fez o típico gesto dele para Sasha e depois para mim, antes de cair no chão.
Olhei em frente, não aguentando ver ele ser esmagado por aquele homem horrivel.
Quando ele se afastou, falando feito besta, meus olhos viraram na direção do corpo de Abe, do sangue e da sua cabeça esmagada. Chorei ainda mais. Perdera meu amigo. Porque eu sempre perdia meus amigos?
Do nada, vi Daryl levantar e atacar Negan. Logo Salvadores apareceram e Dwight mirou a cabeça dele. Levantei e soquei ele, fazendo ele perder o equilíbrio e peguei a besta, mirando a cabeça do loiro. Tremia, de tanta raiva que estava sentindo.
- Não! - Gritou Negan, apontando aquele taco em mim. - Larga isso, agora!
Continuei mirando a cabeça do outro, sem nem o olhar.
Negan se mexeu e encostou na cabeça de Daryl. - Eu disse agora.
Olhei pelo canto do olho e fechei eles, abrindo de novo e largando a besta no chão. Logo Dwight pegou e mirou em mim.
- Alinha de novo. - Ordenou.
- Vou atrás de você. - Murmurei.
Ele riu. - Estou contando com isso. Alinha!
Voltei para junto do corpo morto de Abraham enquanto eles levavam Daryl para o meu lado. Daryl me olhou, mas eu continuava de olhos postos no Negan, observando cada movimento dele. Aquele desgraçado iria morrer.
- Sabe, acho muito fofo essa sua ação para com ele. - Negan me olhou. - Mas a ação dele e a sua.... Bem... eu avisei, lembra?
Comecei a respirar com mais dificuldade, pensando que ele iria abrir a cabeça de Daryl. Tentei esconder minhas mãos que tremiam. Ele que tentasse. Eu morria, mas ele também.
Mas Negan fez exatamente o oposto. Assim que acabou a frase, virou e bateu na cabeça de Glenn.
Senti meus olhos abrirem demasiado, ainda para mais quando Glenn levantou de novo, todo ensanguentado, e tentou falar.
Olhei Maggie e vi que ela estava horrorizada, desesperada.
Como aquele cara era capaz de fazer aquilo? Como de repente tudo mudara para nós? Como tinhamos chegado naquele ponto? Subitamente, minha mente soube: Gregory. Se não fosse por Hilltop nós nunca teriamos iniciado essa guerra contra os Salvadores.
No meio das lágrimas, comecei a dividir minha raiva entre Gregory e Negan. Eu iria matá-los. Eles iriam morrer nas minhas mãos e eu iria estar sorrindo.

Pelo amanhecer, Negan que tinha saído com Rick, voltou e foi uma confusão só quando ele fez Rick cortar o braço de Carl. Me mexi, mas os olhos do maldito giraram na minha direção.
- Nem tenta. Tem uma arma apontada na sua cabeça e na do seu queridinho ali. Mexe e ele é o primeiro a morrer.
Fiquei ali, amaldiçoando aquele homen ás profundezas mais tenebrosas do inferno.
Quando Rick finalmente quebrou, dizendo o que Negan queria escutar, tive um leve lapso de esperança. Esperança que tudo aquilo tivesse acabado finalmente. Mas eu estava enganada.
Aquele doido me olhou, sorriu e olhou Daryl. - Coloquem ele na van.
Olhei Daryl, vendo eles pegarem ele e jogarem na van.
Levantei e corri, mas fui impedida pelo próprio Negan, que me segurou nos braços com força e me fez olhá-lo.
- Ele vai comigo.
Cuspi na cara dele. - Vai se fuder! - Rosnei.
Ele riu para mim. - Irei voltar na sua comunidade... e levarei você comigo. Mas não dessa vez. - Negan falava só para mim. - Essa é sua consequência por ter mirado a cabeça do Dwight. Olho por olho, querida.
Ele me virou de novo na direção da van e me obrigou a olhar para Daryl. - Olha ele, baixinha, aproveita porque seu namoradinho vai comigo. Se vocês tentarem alguma gracinha, eu vou cortá-lo e colocar na vossa porta, ou vou levar ele até vocês e o próprio Rick vai cortar ele para mim.
Estremeci ao ouvir o apelido que Abraham me dera. Como ele sabia?
Como se lesse meus pensamentos, Negan colocou a sua boca no meu ouvido. - Deve estar perguntando como eu sei desse apelido. Eu sei de tudo. Você e Rick são os que eu quero domados, e ali o Daryl, mas esse vai entender. Mas vocês dois... me olham com esse olhar desafiante. Rick já entendeu, mas você continua olhando desse jeito.
Negan me empurrou no chão e depois escutei uma coisa cair do meu lado, no mesmo tempo que as portas da van se fechavam. Olhei e vi minha catana. Negan sorria.
- Veja como uma boa ação da minha parte. Até daqui a uma semana.
Fiquei ali, jogada no chão, vendo eles irem embora e levando meu caipira com eles.
Assim que o último Salvador se foi, agarrei a catana, levantei e corri, ignorando Rick e Aaron, que gritavam meu nome.
Corri o mais que consegui na direção que eles tinham ido. Eu tinha de matar Negan. Eu tinha de tirar Daryl de lá. Sabe Deus o que aquele homem faria com ele.
As lágrimas começaram a cair com intensidade, nesse ponto eu já soluçava. Parei de correr e coloquei as mãos nos joelhos, chorando e soluçando como se não soubesse fazer mais nada.
Deixei que meu corpo caísse no chão, magoando meus joelhos já torturados de toda a noite. Chorei como nunca tinha chorado na vida. Um grito que eu não reconheci como meu, e que me assustou até, saiu da minha boca. Um total desespero.
Daryl, o único homem que agora eu sabia que amava com todas as minhas forças, estava nas mãos daqueles assassinos. E o líder deles queria vingança pelas mortes do pessoal dele.
Eu iria perdê-lo e isso eu não podia aceitar.
Escutei passos ligeiros de mais para serem de zumbi e levantei rápido, erguendo a catana e parando junto do pescoço do meu inimigo, cega de raiva. Mas não era um inimigo. Era Carl.
- Eva.
Solucei, lembrando de tudo, e a catana caiu da minha mão. Chorei de novo e ele se aproximou, me abraçando.
- Vamos ficar bem.
Apertei ele nos meus braços.
- Vem, precisamos voltar em Alexandria. Meu pai não queria, mas eu disse que levava você. Maggie e Sasha foram para Hilltop.
Olhei ele e limpei as lágrimas. - Você sempre foi um bom garoto.
- Você teve uma parte nisso. - Estendeu a mão dele para mim mas antes pegou a catana e me devolveu. - Vamos acabar com eles.
Segui para Alexandria, o último lugar para onde queria ir, com Carl segurando a minha mão. Como se, de repente, os papéis se envertessem e fosse eu quem precisava de proteção e cuidados.

 Como se, de repente, os papéis se envertessem e fosse eu quem precisava de proteção e cuidados

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