Capítulo 80

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- Acha que vai resultar?Daryl me olhou e depois assentiu

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- Acha que vai resultar?
Daryl me olhou e depois assentiu.
- Estamos todos nisso.
Sorri e olhei a estrada, colocando as mãos na cintura, enquanto Tara contava de forma regressiva. Mas, quando ela chegou no zero, nada aconteceu. Olhei ela e Carol trocou um olhar comigo também.
Estávamos planeando atacar o Santuário e matar Negan de vez, mas tinha uma horda que iríamos usar para invadir a fábrica, mas, por incrível que pareça, a horda estava atrasada.
Olhei Daryl e ele não falou nada, mas aí indicou a estrada com o dedo.
- Ali!
Olhamos e lá estava a horda. Sorri e subi na moto depois de Daryl, colocando as mãos na sua cintura.
- Vamos. - Falou Tara.
Saímos dali, indo para o segundo ponto que tinhamos planeado.
Iríamos guiar a horda, nem que para isso tivéssemos de matar gente pelo caminho.
Quando chegamos no segundo lugar saí da moto e olhei em volta. Escutei meu walkie talkie fazendo barulho, aquele que eu tinha trazido quando fugira do Santuário.
- Quero tiros. Quero gritos. Quero sangue. - Falou uma voz de mulher.
Olhei meu grupo e todos eles me olhavam.
- Arat? - Perguntou Daryl.
Neguei. - Não, pior. - Olhei os prédios e depois de novo para Daryl. - Regina.
Entreguei o walkie para Tara e subi na pequena ponte que tinha no meio do caminho, esperando. Todos eles me seguiram e ficamos olhando a estrada. Apoiei os cotovelos na barra de ferro, inclinando um pouco para a frente.
Senti a mão de Daryl tocando a minha e olhei ele.
- Isso acaba hoje.
Sorri. - Espero que sim. Aquele filho da puta merece morrer da pior forma possível.
Daryl assentiu mas vi seus olhos pararem no fundo das minhas costas, e eu sabia que minha blusa tinha subido um pouco, mostrando a marca do ferro.
Levantei e toquei no seu rosto fazendo ele me olhar.
- Hoje. - Falei.
Ele assentiu.
Morgan falou, chamando minha atenção e indicou um zumbi que se aproximava do fio que estava ligado em explosivos.
- Droga! - Rosnei. - Vai detonar cedo demais!
Desci a ponte correndo, e saltando os últimos lances. Escutei alguém me seguindo e percebi ser Morgan. Parei, a poucos metros do zumbi, fazendo ele se distrair comigo, enquanto Morgan matava ele por trás.
Assim que o zumbi caiu no chão, escutei carros e olhei para trás de Morgan.
Eram Salvadores.
Corri, puxei o braço dele e nos escondemos atrás de um carro abandonado.
- Vai detonar. - Disse Morgan.
Assenti. - Mas a horda está perto, vai escutar.
Tapei os ouvidos, com Morgan fazendo o mesmo, e de repente os carros detonaram a bomba. Esperamos uns minutos antes de levantar e depois vimos que todos os ocupantes dos carros estavam mortos.
Toquei no ombro de Morgan e indiquei a estrada atrás dele, sorrindo. Ele olhou e lá estava a nossa horda.
- Te espero no carro. - Ele falou. - Você dirige?
Assenti e caminhei até Daryl, que estava sentado junto da moto, Tara e Carol. As garotas iriam juntas, eu iria com Morgan e Daryl iria sozinho, guiando a horda e colocando ela no caminho do Santuário, explodindo coisas pelo caminho.
Parei na sua frente, abracei ele e depois retirei seu cabelo da frente do rosto.
- Vejo você depois. - Falei. - Dessa vez, espero que você apareça.
Ele sorriu. - Toma cuidado, quero você inteira quando chegar.
- Pode deixar. - Beijei ele e depois sorri. - Preciso de você, Dixon, não se deixa pegar.
Ele assentiu e eu fui até o carro, entrando e ligando ele. Olhei Daryl uma última vez e ele levantou a mão. Buzinei duas vezes e saí dali, deixando meu arqueiro para trás. Respirei fundo. Eu iria vê-lo de novo.
Depois de um tempo andando na estrada, Morgan quebrou o silêncio.
- É pessoal?
Olhei ele um segundo. - Hã?
- Se você tiver a chance de matar o Negan, vai ser pessoal? - Ele me olhava. - Porque Rick falou que era pelo bem de todos, mas... Negan matou seu amigo, levou o Daryl e você.
Suspirei, olhando a estrada e segurando o guiador com força.
- Não poderá ser pessoal. - Falei. - Nesse momento é por todos nós. Pelos que estão vivos e pelos que morreram. Sasha nos deu uma ajuda preciosa, mesmo acabando com sua vida. Se eu puder, irei honrar isso.
Morgan assentiu e depois sorriu. - Escutei pessoas falando que você parecia uma nova Eva. Do início. Mais forte.
Sorri. - Eu sempre fui forte, só não sabia e vivia na sombra de um filho da puta. Agora sei onde é meu lugar, quem é minha família. Não importa mais nada.
- É bom saber.
Sorrimos e chegamos no lugar combinado. Saí do carro, nosso grupo, Hilltop e o Reino já tinham chegado. Tara me sorriu e assenti.
Ezekiel se aproximou.
- É bom ver você de novo.
- Acabaram com tudo? - Perguntei.
Ele sorriu, mas foi o "loiro" que falou, do lado do Rei.
- Você deveria ter estado lá.
Sorri. - Sei que você fez uma barulheira enorme o suficiente por nós dois.
Ele pareceu confuso. - Hã?
Indiquei a arma e o Rei riu e se aproximou dele.
- É uma forma simpática de ela falar que você é melhor a fazer bagunça do que atirando.
O loiro me olhou. - Mas eu atiro bem!
- Claro que sim. - Passei por ele, rindo e bati no seu braço, indo até Jesus que me abraçou. - Ainda bem que você ficou inteiro.
Ele sorriu. - Você também.
Escutei uma moto e olhei para o lado e vi Daryl parando a moto junto da gente.
Fui até ele e abracei o caipira.
- Estão todos? Deu certo?
Assenti mas depois levei o caipira até o Rick.
- Gabriel ficou para trás. - Falou o xerife.
- Esperamos? - Perguntou Daryl.
Rick negou com a cabeça. - Já esperámos, temos de ir.
Assentimos.
Segui do lado de Daryl até á moto, segurando sua mão.
Daryl encostou na moto e eu fiquei na sua frente, mexendo no seu cabelo e sentindo suas mãos na minha cintura.
- Se ele sobreviver, vai voltar trinta vezes pior. - Falei.
Daryl assentiu, de olhos fechados, enquanto eu mexia no seu cabelo.
- Iremos sobreviver, ele não. - Falou e abriu os olhos, me olhando. - Nós dois fizemos o que nenhum prisioneiro antes fez. Ele nos quebrou e nós voltámos, demos a volta por cima. E ele sabe disso.
Suspirei. - É, mas aquele vai demorar a morrer.
- Pode ser. Mas estaremos mais fortes.
Eu ri e depois coloquei meus braços em redor do pescoço dele. - Já falei que te amo?
Daryl ficou me olhando e depois fez um sorriso torto. - Hoje ainda não.
Sorri. - Depois dessa merda acabar, nós dois iremos de férias, para um lugar bem legal, iremos apanhar o primeiro avião para bem longe.
- Pffff. - Fez Daryl.
Eu ri. - Te amo, Dixon.
Beijei sua testa e me afastei, olhando aquele pessoal todo e depois minha atenção se prendeu em Rick.
Ele percebeu e me olhou, sorrindo de lado. Abaixou a cabeça uma vez, como forma de dizer que estávamos bem, e eu imitei o gesto.
Daryl levantou, tocou no meu braço e subiu na moto. Subi junto e encostei minha boca do seu ouvido.
- Lembra de quando eu falei que preferia enfrentar sua ira e subir na sua garupa, do que ir numa certa pick up?
Ele riu, ligando a moto.
- É... Parece á uma eternidade.
- Veja onde estamos agora, conquistei um Dixon. Por isso, não faz nenhuma besteira, porque onde você for, eu vou. Mesmo na morte.
Ele ficou quieto e depois seus dedos tocaram os meus, na sua cintura.
- Iremos ganhar essa luta.
Daryl deu partida na moto e saímos dali, seguindo nosso grupo.

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