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Se vocês baterem a meta eu faço maratona de três capítulos amanhã!!!

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Madu ✨

Alguns dias depois •

Sentei na cama, com todas as minhas malas lacradas. Lorena tava me ajudando a ajeitar as coisas. Não foi fácil tomar essa decisão, mentira, foi sim.
Só tô fazendo a plena fingindo ser rica e que meu maior problema é ir pra Paris.

Lorena : Você vai sem ficar preocupada com a gente aqui, Madu, aproveita essa viagem, você merece. -Sorri e dei um abraço apertado nela.

Eu embarco amanhã de manhã, meu pai arrumou tudo, em questão de passagem essas coisas, por isso demorou um pouco.

Lorena : Ai ó, seu celular ta tocando. -Afastei dela e peguei, vendo que era um número desconhecido. Ela saiu do quarto e eu atendi, ouvindo a voz do Deco no outro lado da ligação.

Ligação •

Deco : E ai, vai mesmo né? -Sentei na cama ajeitando as coisas e encostei a cabeça na parede.

Madu : Vou sim...amanhã de manhã. -Respondi e mordi o cantinho da minha unha, arrumando meu cabelo pra trás.

Deco : Posso te pegar ai na sua casa daqui meia hora? A gente troca uma ideia. -Ouvi ele estacionar a moto e suspirei.

Madu : Pode sim! -Falei. -Fico te esperando então. -Sorri e ele desligou a ligação.

• ligação •

Levantei da cama e tomei um banho rápido, aproveitei pra lavar meu cabelo e tirar os nós dele.

Vesti o conjunto que eu separei pra ir pro aeroporto amanhã e deixei o cabelo secar natural mesmo.

Ouvi a buzina da moto dele e passei meu perfume antes de falar com a Lorena e sair de casa.

Deco : E ai. -Me deu um beijo na bochecha e me entregou o capacete. -Ta gata em. -Sorri agradecendo e subir na moto.

Deco estava arrumado, não que ele não seja, ele é, mas ta mais que o normal. Bermuda e blusa da balmain, com um air-max no pé.

Prendi minhas mãos na cintura dele, que deu partida. Ele foi passando pelas vielas e eu fui vendo a galera sentada na calçada, fofocando, vou sentir saudades.

Deco : Desce aí. -Estacionou no loteamento e eu tirei o capacete, fui andando com ele até a gente parar no mirante.

Tinham outras pessoas, porém, mais afastadas. Ele segurou minha mão e eu desci o ressalto.

Madu : Caralho, tempão que eu não vinha aqui. Eu lembro de quando tu pisava em mim horrores, nem deixava eu soltar pipa.

Deco : Tu era muito monga, não mudou muito né. -Ele riu e eu sentei no banco ali, vendo ele olhar pra frente.

As vezes eu fico me perguntando como é pra ele estar no poder. Porque vendo daqui, a gente vê o morro todo, cada luz que ilumina, e ele cuida, cuida mesmo.

Deco : E quando tu volta em? -Perguntou depois de um tempinho e eu olhei pra ele.

Madu : Passagem só de ida. -Respondi e ele ficou me olhando sem me falar nada, sem reação. O olhar dele seguiu pra frente de novo e ficou encarando o morro.

Deco : Tu é merecedora de uma paz, Maria Eduarda, aproveita, aproveita mesmo, porque tu tem muito potencial.

Madu : Valeu por confiar em mim. -Murmurei baixo. -É importante pra mim , tô indo com muito medo.

Deco : Tu da conta, relaxa. -O celular dele começou a tocar e ele pediu pra esperar, se afastando de mim.

Ele voltou rápido e eu levantei, soltando meu cabelo que estava no coque. Ele parou na minha frente e me puxou pela cintura.

Ele sentou no banco de novo e me puxou, me deixando sentada de lado no colo dele.

Deco : Vai e volta. -Ele deu uma mordida fraca no meu ombro e passou a mão por baixo da minha nuca, segurei no rosto dele e ele grudou nossos lábios.

Ele passou meu cabelo todo pra trás, dando uma chupadinha na minha língua. Mordeu meu lábio inferior e se afastou de mim.

Madu : Eu volto, saio do Rio de Janeiro, mas o Rio de Janeiro não sai de mim. -Ele riu me dando um selinho.

Deco : Bora la em casa. -Ele colocou a mão na minha cintura e eu levantei, encarando ele. -Para de pensar coisa errada, a gente ta indo rezar.

Madu : Uai, não falei nada não. -Ele me olhou sem falar nada e eu sai andando atrás dele.

Subi na moto de novo e ele passou por outro caminho, parando na parte de trás da casa. Desci da moto e esperei ele estacionar.

Madu : Tu ta arrumadinho hoje né, até parecendo gente. -Ele tirou a chave do bolso e riu.

Deco : Minha querida, eu sou gato, se contente com a beleza dos outros, já que a sua ta em falta. -Dei o dedo do meio pra ele que riu e abriu a porta.

Assim que eu entrei, vi as meninas do morro e alguns meninos batendo palma, olhei em volta e vi um monte de comida na mesa e um bolo, com a bandeira da França.

Luiza : Aii. -Me agarrou pelo pescoço e começou a me beijar. -Tu não achou que eu ia deixar você ir sem antes a gente beber umas juntas né.

Madu : Eu te falei que não queria nada, doida. -Ela riu e me puxou pelo braço.

Tinham alguns amigos próximos nosso, o Nem, Cadu, Lorena tava também, com o Henrique, ela me deu um abraço e eu fiquei ali conversando com eles.

O Deco tava apoiado no muro, com a garrafa de cerveja dele, tava altinho já. Me aproximei dele, que puxou minha mão e me deu um beijo.

Ouvi a Luiza falar alguma coisa com a galera, mas ignorei, deixando minhas mãos na cintura dele.

Deco : Tu preferia a outra opção, de ficar sozinha comigo que eu sei. -Falou no meu ouvido depois de terminar o beijo.

Madu : Achei que a gente ia rezar...mas por mim ainda ta de pé. -Continuei com minhas mãos na cintura dele, que olhou pra frente rindo.

Deco : Daqui meia hora tu topa comigo, curte com suas amigas aí. -Ele me deu um beijo rápido e saiu andando, pra dentro de casa.

(…)

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