Tom Riddle é uma espiral assustadora de escuridão, crueldade e grandeza, e transformá-lo é a única esperança de Harry para salvar as pessoas que ama. Voltando no tempo, ele tira Tom do orfanato, mas seu otimismo se estilhaça a cada ano que passam ju...
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O mundo não parecia diferente quando ele veio ao Salão Principal para o café da manhã na manhã seguinte. Pessoas, pratos, fantasmas - tudo igual. Assim que Harry se sentou, seus olhos se voltaram para a mesa da Sonserina. Tom já estava sentado lá, olhando para ele. Parecia que ele fez uma pausa no meio da frase porque Lestrange, Avery, Black e Mulciber continuaram olhando para ele com expectativa, ainda esperando que ele terminasse. No momento em que seus olhos se encontraram, um sorriso enorme e absurdamente feliz enfeitou os lábios de Tom, e o coração de Harry deu um salto com a visão. Nesse momento, era como se eles não tivessem sido separados pela noite - como se eles ainda estivessem sentados em seu quarto e Harry tivesse acabado de dar sua resposta.
Tom não se importou em ser visto: sua alegria era brilhante e aberta. Também foi infeccioso porque Harry sorriu para ele em resposta, de repente se sentindo tonto.
A interação deles finalmente chamou a atenção: Lestrange, franzindo as sobrancelhas, seguiu a direção do foco de Tom, provavelmente tentando entender o que o distraiu. Assim que seus olhos pousaram em Harry, seu rosto se contraiu, mas então relaxou novamente, com uma expressão derrotada dominando-o.
Estava errado, mas o sorriso de Harry cresceu antes que ele pudesse se conter.
Alguns dos professores começaram a se interessar também, então, com esforço, ele se forçou a desviar o olhar de Tom e se concentrar em sua comida. Uma felicidade pequena e indecifrável continuava dançando em seu peito, e ele sabia que seus lábios ainda estavam sorrindo.
Ser feliz era bom. Fazer Tom feliz foi ainda melhor.
Ele poderia fazer isso para sempre.
Durante o resto do dia, os pensamentos de Harry continuaram vagando. Foi um desafio se concentrar nas aulas, mas de alguma forma ele conseguiu: seus alunos pareciam tão ansiosos como sempre. Ainda assim, a impaciência o estava afetando, então ele se sentiu aliviado quando o último grupo deixou a sala de aula. Recolhendo as redações, ele correu para a sala dos professores, esperando que a reunião obrigatória não durasse muito.
Todo mundo já estava dentro. Apenas o lugar habitual de Rivers estava vazio e, como sempre, Harry sentiu uma pequena pontada de desconforto.
Rivers estava ausente desde o início do semestre. No início, parecia libertador, mas quanto mais o tempo passava, o estranho que Harry sentia sobre toda essa situação.
Rivers tinha ficado com muito medo de ensinar sob o mesmo teto que ele? Ele tinha desistido ou estava em uma missão para fazer algo potencialmente problemático?
Mais importante, ele havia compartilhado suas suspeitas com Dumbledore? Dumbledore acreditou nele?
Mas não, era duvidoso. Seu Dumbledore era cético em relação a Trelawney e a Adivinhação em geral, então era improvável que este tivesse pensado seriamente nas divagações de Rivers.
