Tom Riddle é uma espiral assustadora de escuridão, crueldade e grandeza, e transformá-lo é a única esperança de Harry para salvar as pessoas que ama. Voltando no tempo, ele tira Tom do orfanato, mas seu otimismo se estilhaça a cada ano que passam ju...
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À noite, Tom saiu da sala comunal e entrou no banheiro feminino no segundo andar. Estava tranquilo - todos estavam comemorando em seus quartos ou fora, e até mesmo os fantasmas pareciam desaparecer em suas habitações físicas.
O banheiro não era diferente dos outros dentro da escola: era igualmente antigo e limpo, e Tom nunca teria considerado a possibilidade de que a entrada para a Câmara Secreta pudesse ser aqui. Foi brilhante da parte de Slytherin esconder isso neste lugar.
A cobra estava exatamente onde Harry havia lhe contado. A respiração de Tom acelerou de excitação, e ele teve que limpar a garganta antes de ordenar: "Abra".
Não demorou muito para se encontrar no meio da própria câmara. Parecia que sim nas memórias de Harry: vasto, úmido, mal iluminado, com sombras esverdeadas preenchendo cada curva e passagem. Estar aqui deveria ser uma sensação fortalecedora - era uma vitória que finalmente restauraria sua reputação, permitindo que ele seguisse em frente em seus planos. Mas em vez disso, parecia estranho, e a tensão continuava crescendo em seus músculos, preparando-o para uma luta.
Ele não podia ver a grandeza e aproveitar o conhecimento de que tudo ali pertencia a ele, quer Slytherin o quisesse como herdeiro ou não. Tudo o que ele podia ver eram flashes de um Harry de 12 anos lutando por sua vida, com a sombra taciturna de Tom zombando dele e tentando matá-lo.
Um arrepio percorreu sua espinha. Tom lambeu os lábios repentinamente secos, tentando se concentrar, mas não estava funcionando. As memórias eram muito nítidas, muito opressivas, e sua magia as achou ameaçadoras o suficiente para começar a rachar com raiva.
O basilisco quase matou Harry. Ela foi a razão pela qual Harry hesitou por tanto tempo antes de finalmente revelar a localização da Câmara - ele tinha que ser assombrado pelas mesmas memórias, imaginando o que Tom faria se tivesse algo tão poderoso como um basilisco gigante sob seu comando. E as preocupações de Harry eram justificadas: se ele quisesse, poderia provocá-la em toda a escola e depois no mundo. Alguém a deteria em algum momento, mas a destruição poderia ser catastrófica. Na verdade, ele poderia usar isso a seu favor, aterrorizando a todos e então se tornando seu salvador mais uma vez, desta vez de verdade.
O pensamento era atraente, mas não algo que ele pudesse pagar. Com um suspiro, Tom tirou isso da mente e se concentrou no lugar onde sabia que o basilisco devia estar dormindo.
Ter uma cobra gigante e mortal como aliada pode ser extremamente benéfico. Era uma arma única de que ele poderia precisar um dia - por exemplo, para se livrar de Dumbledore. Ninguém perceberia como ele morreu, eles pensariam que a causa era natural. Tom seria capaz de prosseguir sem ter que se preocupar com que outro esquema astuto o velho estava tramando.
O que Dumbledore fez era inaceitável. Custou-lhe meses de tempo e esforços; isso o fez arriscar seu progresso com Harry. Mesmo que Tom estivesse disposto a deixar passar, ele não poderia ignorar o perigo potencial.
