Tom Riddle é uma espiral assustadora de escuridão, crueldade e grandeza, e transformá-lo é a única esperança de Harry para salvar as pessoas que ama. Voltando no tempo, ele tira Tom do orfanato, mas seu otimismo se estilhaça a cada ano que passam ju...
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A árvore de Natal deles brilhava com diferentes luzes mágicas. Envolvia a sala com um brilho colorido e acolhedor, e agora, sentado no chão, no carpete grosso e quente, Harry não conseguia se imaginar se sentindo mais feliz.
Estava nevando forte atrás de suas janelas, a ponto de a brancura ser tudo o que podiam ver. Tom estava sentado à sua frente, com uma xícara de chocolate quente nas mãos, observando-o com atenção indisfarçável.
"Então, já é hora?" Harry se perguntou. Tom estalou os dedos descuidadamente, evocando números verdes em chamas.
"Faltam dois minutos", disse ele, e Harry riu, balançando a cabeça.
"Desde quando você está obcecado pela meia-noite? Nunca trocamos os presentes nele. Quem faz isso?"
"Esta é a maneira certa de comemorar o Natal", Tom insistiu. "O novo ano será importante, por isso temos que fazer tudo corretamente."
"E deixe-me adivinhar, você é quem decide o que 'propriamente' significa," bufando, Harry tomou um gole de sua bebida. Os olhos de Tom rastrearam seus movimentos, observando com intensidade, como se nada mais importasse.
O último minuto passou e uma chuva de faíscas vermelhas explodiu da ponta da varinha de Harry, anunciando que a meia-noite havia chegado. O rosto de Tom se transformou instantaneamente, tornando-se ansioso e ganancioso.
"Você primeiro," ele exigiu. Harry revirou os olhos, mesmo enquanto seus lábios se curvaram em um sorriso afetuoso.
"Você tem quase dezesseis anos e ainda consegue soar como uma criança mimada," ele murmurou, puxando uma pequena caixa de debaixo da árvore. "Aqui está. Feliz Natal."
Tom pegou seu presente, envaidecendo-se como se estivesse recebendo uma recompensa emitida pelo próprio Ministro da Magia. Mas então seu rosto se suavizou, e quando ele desembrulhou o anel, ele estava brilhando com uma curiosidade genuína e inocente. Harry olhou para seus olhos, tentando capturar cada mudança de emoção neles.
No início, houve surpresa. Em seguida, mudou para uma avaliação de cálculo: Tom tirou o anel com cuidado, estudando-o de todos os lados, provavelmente tentando determinar seu valor. Seu olhar se demorou no símbolo das Relíquias da Morte, parou ali e foi lentamente até Harry, maravilhado.
"Eu conheço este anel", disse Tom, subjugado. A admiração em seus olhos aumentou, transformando-se em descrença total. "Este é o brasão de Peverell, a herança dos Gaunts. Eu vi isso em Marvolo Gaunt, no livro sobre as famílias de sangue puro mais antigas. Ele está morto agora, e isso significa que seu anel pertence a seu filho. Meu tio. Onde você conseguiu isso?"
Isso não estava indo da maneira que Harry esperava. Mas ele ainda tinha uma resposta pronta.
"Foi vendido antes ou depois da morte de Marvolo", disse ele. "Consegui localizá-lo porque pensei que deveria ser seu. É a sua herança. "
