Capítulo 57

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Seu sigilo desabou logo na primeira conversa, sob pressão incessante. O que se seguiu foi o olhar furioso de Tom e sua recusa total em ser racional.

"Eu estou indo com você."

"Não, você não é."

"Se você insistir em ir, não o fará sozinho. Eu vou te acompanhar. "

"Você não me ouviu? Era a sua condição. Eu dei a ele um juramento mágico. "

Essa parte era mentira, mas Tom não precisava saber disso. Sua superproteção, por mais insultante que fosse, era a única arma de Harry, então talvez uma possível ameaça do juramento falhado o fizesse parar.

"Você fez um juramento", disse Tom categoricamente. Um sussurro de violência o cercou como uma capa, prometendo liberar a destruição na primeira pessoa que ele visse. "Qual era a frase?"

"Ficou muito claro: você não pode vir comigo."

Tom estreitou os olhos, examinando-o, procurando por uma mentira, e Harry o encarou desafiadoramente. Parecia que horas se passaram antes que Tom finalmente desviasse o olhar, franzindo a testa como fazia quando estava tentando resolver um quebra-cabeça.

"Tudo bem", ele proferiu finalmente. "Eu não irei com você. Mas você vai levar Avery. Ou o juramento o cobriu também? "

Era tarde demais para mudar a frase, e Harry praguejou internamente. Ele deveria ter pensado nisso antes - é claro que Tom encontraria uma maneira de impedi-lo de ir sozinho. Embora se livrar de Avery fosse muito mais fácil do que fazer Tom ficar para trás.

Ainda assim, ele tinha que tentar colocar o bom senso nele.

"Como levar Avery ajudaria?" Harry perguntou calmamente. "Ele é um aluno - meu aluno. Você percebe que se algo acontecer, terei que protegê-lo, não o contrário? "

"Avery sabe o que está em jogo", Tom acenou com a mão com desdém. "Não tenho dúvidas de que você pode se proteger. Mas tê-lo lá me fará sentir melhor. Você não vai querer que eu fique aqui e me preocupe, vai? Porque não gosto de me preocupar. E quando o faço, acontece que outras pessoas também ficam preocupadas. "

"Sim, você é tão assustador," Harry fez uma careta antes de colocar as mãos nos quadris. "Tudo bem, ele pode vir. Mas isso vai ser constrangedor para mim, então você me deve algo por isso. "

"Eu vou?" Tom ergueu uma sobrancelha curiosamente. "O que você quer?"

"Isso é para eu decidir," Harry deu a ele um sorriso extravagante. "É pegar ou largar."

"Você está estranhamente alegre por algo que supostamente preocupa você", Tom fechou a distância entre eles, pressionando suas testas uma contra a outra. "Você está nervoso? Ou há algo que você não está me dizendo? "

Sua presença tomou conta de Harry de uma forma calmante e relaxante, e ele sorriu mais genuinamente, esfregando seu nariz contra o de Tom.

"Eu só quero que isso acabe," ele murmurou. "Rivers está me dando nos nervos. Vou ouvi-lo, mas é só. Não vou mais tolerar esse comportamento. "

"Eu ainda poderia cuidar dele para você," os lábios de Tom deslizaram por sua bochecha em direção ao canto da boca, fazendo-o estremecer. "Mas eu sei qual será a sua resposta."

"É bom que você saiba," Harry empurrou com voz rouca. A proximidade de Tom estava fazendo coisas estranhas com ele, perturbando seu senso de autocontrole. Seu estômago se contraiu e ele se afastou, forçando um sorriso triste.

"Tudo vai ficar bem," ele prometeu. "Rivers está delirando - ele não é páreo para mim, mesmo no meu pior dia."

Tom franziu a testa, mas não disse nada. Harry interpretou isso como um incentivo.

𝓸 q𝓾𝑒 𝑒𝑙𝑒 𝓬𝑟𝓮𝑠𝘤𝑒 𝑝𝒶𝑟𝘢 𝑠𝑒𝑟 ↯ 𝑻𝒐𝘮𝑚𝒂𝘳𝑟𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora