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Eu ainda não tinha acreditado que a boca do Gabigol tinha encostado na minha

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Eu ainda não tinha acreditado que a boca do Gabigol tinha encostado na minha. Foi só um selinho? Foi! Mas mesmo assim cara... E se a irmã dele não tivesse aparecido? Será que a gente ia tá num selinho até agora? Claro que não, a língua dele ia tá dentro da minha boca e...

Chutei a mala irritada com meus próprios pensamentos. Eu era muito fanfiqueira vei, era bem provável que tenha imaginado a cena toda. Tem um nome pra esse tipo de distúrbio... Como é mesmo?

Ah, transtorno do devaneio excessivo.

Eu com certeza tinha isso.

Não era atoa que eu conhecia o cara e continuava escrevendo fanfics com ele, gente.

A fanfic, inclusive, vai muito bem obrigada.

A Serena e o Gabigol acabaram de se encontrar pela primeira vez desde o beijo atrás do caminhão de boi... Ela não lembrou dele, mas ele? Ele tem uma ótima memória, meus amigos. Se brincar deve lembrar até do cheiro maravilhoso de merda de boi. Blé, ainda não conseguia entender como tinha gente gostando daquilo.

Com certeza eram pessoas que também tinham Transtorno do devaneio excessivo. O wattpad tá cheio dessas. E eu amo porque me sinto representada.

Parei de divagar e observei o Gabriel abrindo espaço no corredor do avião, o coitado até parecia tentar fugir, mas pra onde ele ia, ela tava.

Ela mesma. A Samara Loira. Ou a Boca siliconada, como eu também a tinha apelidado.

As pessoas que tem dinheiro gostam de botar uns trecos na boca, né? Será que ela não percebeu que tava meio desproporcional? Tá aí uma coisa que eu acho que famoso não tem: amigo pra avisar que tá feio, porque não é possível que o amigo esteja vendo e não avise que tá horroroso.

Suspirei, pelo menos meu assento era ao lado de ninguém mais ninguém menos que Filipe Luis e Rodilindo.

—Fala cervejinha — Rodinwi disse rindo enquanto me sentava.

—Cervejinha? Que porra é essa? — Perguntei olhando pra ele. O Filipe Riu.

—É fofo vai, você e o Gabriel se conheceram por causa de uma cervejinha — Filipe falou, eu revirei os olhos.

—E eu achando que iam me colocar um apelido bonitinho — Falei afivelando o cinto de segurança.

—Era esse ou Gertrudinha — Rodilindo falou soltando uma risada.

—Eu não acredito que o Gabriel saiu espalhando o nome do meu carro pra vocês, eu vou matar ele — Ameacei levantar, o Filipe me segurou.

—Mata. Mata, eu carrego o corpo com você — Rodinei colocou lenha na fogueira.

—Pode me soltar, Filipe. Tô de mal com o Gabriel — Falei cruzando os braços. Dramática é ela.

—Ih o que rolou? — O queridão quis saber.

𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐐𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Where stories live. Discover now