Alice Bueno escreve fanfics. Pois é, aos 23 anos e formada em Letras, ela sonha como qualquer outra garota, a diferença é que bota tudo pra fora em forma de histórias fantasiosas. Mas o que acontece quando sua maior inspiração está parada em sua fre...
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NARRAÇÃO : ALICE
(cenas +18)
Quando ele falou que ia me pedir em casamento ajoelhado com a boca no meio das minhas pernas eu não levei a sério, afinal o Gabriel vivia falando safadeza, às vezes só pra me deixar sem graça.
Não imaginei que ele ia sair me arrastando do meio de um bloco gigantesco de Carnaval pra um banheiro dentro de um camarim de algum cantor que eu não fazia ideia de quem era.
Às vezes eu achava que ele era louco. Não, louco não, mas viciado por sexo ele era, não tinha nem como negar. Não era possível, o homem era simplesmente insaciável.
A porta do banheiro bateu e ele se virou, me puxando para um beijo.
—Aquilo foi muito sexy — Ele disse, puxando meu couro cabelo para afastar nossos lábios.
—Aquilo o que? — Perguntei sem entender.
—"Da outra vez ele não tava comigo" puta que pariu — Xingou, mordendo meu lábio inferior — Você tá diferente — Se afastou e me analisou, tirando meu cabelo do rosto. Deixei que ele deslizasse o olhar pelo meu rosto, meu busto, meu rosto mais uma vez.
—Diferente como? — Perguntei, tirando aquele bucket horroroso que ele estava usando.
—Hum... Nem parece a mesma Alice — Sorriu de lado, abaixando o rosto pra começar a beijar meu pescoço, joguei a cabeça pra trás, deixando ele a vontade — Que ficava com vergonha das coisas safadas que eu falava — Mordeu o lóbulo da minha orelha e desceu, deixando um rastro quente de beijos no meu pescoço, a barba arranhando minha pele de um jeito bom — Que ficava caladinha quando os outros procuravam briga. Sabe o que é isso, né? — Se afastou e me encarou — É a convivência comigo.
E era mesmo, não dava pra viver com um cara que tinha o ego lá nas alturas, que fazia de tudo pra mim me sentir uma filha da mãe gostosa e não acabar me sentindo mesmo. E isso era bom. Eu gostava dessa "nova" Alice, mais confiante e tudo mais.
—Queria que eu tivesse ficado caladinha enquanto ela falava de você? — Perguntei pra ele, só pra ver o que ele iria responder.
—Não, amor — Disse, fazendo com que déssemos alguns passos pra trás, minha cintura bateu na pia do banheiro, os olhos dele desceram pro decote do cropped.
—Não vai rasgar dessa vez — Falei, antecipando seus pensamentos.
—Então tira você — Se afastou, começando a tirar a própria roupa, deixando só a cueca no corpo, cruzando os braços e esperando que eu fizesse o mesmo.
Abri o zíper do cropped, deixando o tecido rendado cair no chão e ele me olhar enquanto se aproximava de novo.
—Você tá diferente nisso também — Sussurrou, tocando o bico de um dos meus seios, enquanto a boca procurava pela minha.
