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—Nossa, sério

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—Nossa, sério. Que idéia brilhante subir a ladeira a pé — Hope falou agarrada ao meu braço e me arrastando ladeira acima — E você Alice, tá precisando fazer uns exercícios físicos. Eu corro todo dia sete horas da noite, vou passar a te arrastar junto.

Eu não conseguia nem falar de tão morta que estava. Realmente tinha sido uma péssima ideia, a rasteirinha que eu estava usando ficou só o barro e eu tinha que ficar segurando os peitos pro tecido não escorregar. De verdade, que loucura.

Porque eu não podia casar como uma filha de Deus normal sem nenhum perrengue, nenhum mico e nenhum desastre?

—É que se não acontecesse algo assim não seria a gente, entendeu? — Milena falou, como se tivesse lido meus pensamentos — O azar só começou a existir no dia que nós três nascemos.

—Faz sentido — Hope bufou, completamente estressada.

—Daí não felizes, passaram um pouco de azar pra mim também — Dhiovanna resmungou — Qualé, meu irmão vai casar. Eu só queria me divertir e o que eu ganhei? Enjôo e falta de gasolina. De novo! Já é a segunda vez que a gente vem pra esse lugar e a gasolina da Milena acaba.

—Já pensaram em chamar um padre pra benzer vocês? Pode funcionar, hein? — Alana propôs — Jogar uma água benta, coisa e tal — Complementou, eu soltei uma risada.

A risada foi de felicidade por finalmente chegar na porteira e graças a Deus tava aberta, eu não queria sofrer pra desgrudar o arame do toco e ter que arrastar tudo pra um lado, depois fazer tudo de novo pra fechar.

John foi o primeiro a aparecer na porta, descendo as escadas pra se encontrar com a gente.

—Coé mano, que demora do caralho foi essa? — Ele perguntou colocando as mãos na cintura — Tô suando igual um porco de nervosismo, mano.

—Nervoso porque, cara? Você conhece todo mundo que tá aí, certeza — Falei passando a mão numa mancha de barro numa das tiras do vestido. Que ótimo. Casar suja seria o auge.

—Mano, tá cheio de gente aí menó. O time do Flamengo todo. Eu tô acostumado a espalhar fofoca desse povo, eles devem me odiar — Ele disse, passando a mão no cabelo platinado.

—Não tem como te odiar, John — Dhiovanna riu, ficando na ponta do pé pra deixar um selinho na boca do fofoqueiro.

—Concordo — Passei por ele, dando tapinhas em seu ombro.

—Epa, peraí — Ele agarrou meu braço — A gente não vai celebrar o casório agora?!

—Não, tá doido? — Soltei uma risada — Vamos esperar pelo menos metade desses jogadores ficarem bêbados — Pisquei um dos olhos e adentrei a casa.

A faixa com os dizeres "Fazenda Do Love" estava pendurada exatamente no mesmo lugar da outra vez, tinham arranjos de flores espalhados por todos os lados e um púlpito¹ bem embaixo da faixa todo chique com um carpete daqueles caríssimos levando até lá. A maioria das pessoas viraram quando me viram entrar. Os jogadores e suas mulheres estavam ali em peso. A casa estava lotada.

𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐐𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Donde viven las historias. Descúbrelo ahora