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NARRAÇÃO : GABRIEL

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NARRAÇÃO : GABRIEL

SEGUNDO DIA DE GREVE

UM DIA ANTES DO REP FESTIVAL



Eu me recusava a ter que me trancar no banheiro pelo segundo dia seguido. Não que fosse contra quem faz esse tipo de coisa, mas não chegava nem aos pés de fazer de verdade. Com alguém. Com ela.

E tudo bem que ela tinha começado com esse bagulho de greve só há dois dias, eu não ia morrer por causa disso... Se ela não estivesse me provocando tanto assim. O problema era a porra da provocação.

Uma imagem muito indecente de mim rasgando o babydoll que ela estava usando lá no quarto se formou em minha mente e eu me remexi no sofá, tentando manter um pouco de sanidade mental. Ela me conhecia, mano. Sabia que eu ia enlouquecer.

Escutei passos vindo da escada e me levantei o suficiente para ver a Alice descendo e caminhando em minha direção.

Ela queria me matar? Estava começando a pensar que sim, porque olha... Ela estava descendo... Só com aquele maldito babydoll.

—'Vamo pra cama — Parou na minha frente.

—Tá me oferecendo uma trégua? — Perguntei, limpando a garganta e sentando no sofá.

—Não — Revirou os olhos — Você vai acordar morto amanhã se dormir aí, vem deitar.

—Tô de boa — Falei, olhando pro corpo dela.

Espetacular era a palavra que chegava mais perto de descrever. Os seios fartos e rijos eram segurados apenas pela renda e o tecido fino de seda descia e ondulava ao mínimo movimento, o fato de ser larguinho, de não mostrar a calcinha também de renda que eu sabia que estava usando por baixo, me enlouquecia.

De repente me ocorreu uma ideia, eu ergui a sobrancelha e olhei pra ela.

—Não posso te tocar, não é? — Passei a língua nos lábios, observando ela passar a mão na barra da camisola, inocentemente.

—Não vamos falar disso de novo — Suspirou — Que fogo é esse? Não passa nunca?

—Você só pode estar tirando onda da minha cara — Soltei uma risada nervosa, colocando uma das almofadas no meu colo — Você se veste desse jeito — Apontei pra camisola — Quer passar a noite toda roçando a bunda em mim e não quer que eu fique excitado? Eu não sou de ferro não, porra.

—Então tá, Gabriel. Fica aí, fode tua coluna — Ela revirou os olhos e foi se virando, mas não deixei. A segurei pelo braço — Que foi?

—Eu não posso te tocar, mas você pode — Falei pra ela, erguendo uma sobrancelha em desafio.

𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐐𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Where stories live. Discover now