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NARRAÇÃO : LIL GABI

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NARRAÇÃO : LIL GABI

(cenas +18)

Era o camarim do Matuê, o que era perfeito levando em consideração que ele tinha acabado de começar o show, mesmo assim eu me virei e girei a chave no trinco, não queria que ninguém atrapalhasse isso.

Quando virei de volta, ela estava me encarando enquanto tirava o chapéu, depois o óculos de sol, a bag que usava de lado no corpo...

Fiquei dividido entre me aproximar ou ficar vendo ela se despir, como na noite passada, mas aquela blusinha minúscula que ela tava usando estava chamando por mim, me aproximei e isso fez com que ela desse alguns passos pra trás, batendo as costas contra a parede.

Enfiei a mão por entre seus cabelos e esmaguei meus lábios nos dela. Com força. Queria que ela soubesse o quanto tinha odiado essa ideia de greve, o quanto eu queria que aquilo nunca mais acontecesse.

Fiquei surpreso quando ela respondeu com um pouco mais de força, tirando o colete que eu estava usando do meu corpo e enfiando as unhas grandes nas minhas costas.

Puxei seu cabelo, fazendo com que sua boca se afastasse um pouco da minha, os olhos dela encontraram os meus por entre os cílios longos. Eu estava perdido, me envolver com essa mulher foi a minha perdição, não tinha mais como sair disso, como viver sem isso.

Desci os dedos por seu pescoço, soltei seu cabelo e rasguei a porra da blusa. A única coisa audível além das músicas do Matuê ecoando ao fundo era o som do tecido fino rasgando.

—Quanto carinho — Ela me olhou, um sorriso escapando por seus lábios grossos. Eu ergui a sobrancelha, deixando meus olhos descerem dos seus para os seios nus. Dei um pequeno passo para trás, deixando minha mão deslizar da sua nuca para seu pescoço, pressionando.

—Abre o short — Mandei, olhando pra baixo, voltei a encará-la nos olhos.

—Porque não faz você? — Ela ergueu uma sobrancelha, me desafiando.

—Abre. O. Short — Repeti pausadamente, sem quebrar o contato visual.

—Tá bom, Daddy — Disse, um sorrisinho de lado nos lábios, as mãos desabotoando o short, começando a descer o tecido jeans junto com a calcinha.

—Não. A calcinha não — Toquei sua mão, ela voltou a descer, dessa vez só o short. Quando tecido caiu, ela fez menção de abrir o zíper da minha calça, eu soltei uma risada — Não mesmo, pretinha — Falei, contra seu ouvido — Você não toca em mim hoje — Desci minha mão a procura da calcinha, tocando-a por cima do tecido rendado, ela já estava tão molhadinha... — Eu disse que você faria o que eu quisesse... Vira pra mim, Alice.

Ela mordeu o lábio, virando de costas, espalmando a mão na parede enquanto eu abria o zíper da calça e descia a cueca.

Estava pensando em fazer isso de novo desde aquela noite em que discutimos no Baile do Dennis, a diferença era que agora o tesão era em dobro.

𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐐𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Where stories live. Discover now