》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Angelina Myler's POV
Após subir, encontro Aaron e Bill na sala, — graças a Deus não estavam fazendo nada além de conversar enquanto bebiam vinho — que se levantam, e acabo por sorrir, esquecendo do ocorrido no carro. Corro para o Kaulitz legal e largo os sanduíches no sofá, abraçando-o com força.
— Você foi um arraso no show! — Exclamo, escutando a risada gostosa de Bill ao meu pé do ouvido. Separo nosso abraço para encara-lo — E as botas? Confortáveis?
— Mais impossível — Ele afirma, me abraçando novamente. Eu não sei explicar, mas Bill Kaulitz tem um abraço reconfortante e carinhoso, que faz com que eu me esqueça que o conheci há um dia. — Obrigada, fofa. E o que seria isso?
O garoto aponta para as sacolas dos hambúrgueres em minhas mãos. Havia me esquecido deles, então entrego uma para Bill e uma para Aaron que me olha sugestivamente, como que esperando um abraço também. Aperto os olhos, o fuzilando.
— Espero que tenha preenchido o tanque da minha M8 com 70% de gasolina e 30% de álcool. E se eu ver...
— Quem comprou os lanches? — Bill me interrompe e eu percebo de cara que ele está tentando safar Aaron do sermão. Lanço um olhar intenso para os dois antes de ignorar o assunto, cesando-o.
— Seu irmão. — Arqueio os ombros, simples. Os dois arregalam os olhos de surpresa.
— Para mim também? — Aaron estranha enquanto abre a embalagem de seu hambúrguer, mas comendo um pedaço generoso e fechando os olhos.
— Tom é legal quando ele quer. — Bill afirma, sentando ao lado de Aaron no sofá e comendo junto com o garoto.
Me sento na poltrona e começo a tagarelar das coisas que amei no show como o jogo de luzes, as mixagens feitas em cima do palco — não menciono, mas a maioria foi feita pelo Kaulitz chato — e a presença de palco do Bill. É estranha a forma como converso abertamente na frente daquele quase-desconhecido, mas acho que aos poucos vou me acostumar com a maneira que aqueles garotos me deixam confortável. Confortável até demais.
— Eu fico feliz que você tenha gostado. E obrigada princesa, pelo apoio e pelas botas.
— Inventa outro apelido, Bill. — As portas do elevador se novamente, revelando o outro Kaulitz. Eu reviro os olhos ao vê-lo, mas ele sorri para mim e estende minha chanel. — Esqueceu no carro, princesa.
Cerro os dentes, me amaldiçoando por ter deixado a bolsa no automóvel. Puxo com força a corrente de sua mão e fico calada na poltrona enquanto abro e bolsa e pego meu celular. Tom coloca as mãos nos bolsos e se vira para meu amigo.
— Aaron, não é? — Ele pergunta e lembro que eles ainda não tinham se conhecido. O Kaulitz estende a mão para Aaron. — É um prazer. Sou Tom, irmão do Bill.