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Angelina Myler's POV

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Angelina Myler's POV

— Eu não acredito que você não vai me deixar dirigir — o Kaulitz reclama pela milésima vez no banco de passageiro e eu quase deixo meus olhos rolarem, mas estou focada demais na estrada para permitir.

— E eu não acredito que você pensou na possibilidade de eu deixar um de seus dedos nojentos encostar no volante da minha M8. — Retruco, acelerando um pouco. — Para com esse tabu de que homem tem que dirigir pra a mulher. Se brincar, eu dirijo melhor que você.

— Ah é, é? — Ele me desafia e, mesmo com os olhos vidrados na pista, sei que ele está sorrindo de ladinho e cutucando aquela porra de piercing. Cerro os dentes e afundo o salto da minha bota no acelerador. — Vamos fazer uma racha qualquer dia. Meu Audi contra a sua BMW.

Sorrio, lembrando que minha bebê tem apenas alguns cavalos a menos que o carro de Tom.

— Injusto, mas eu aceito. Ganho de você até com 300 cavalos à menos, quem dirá cinco — Ouço uma risada do garoto ao meu lado, mas permanecermos calados.

Por mais estranho que pareça, não está desconfortável. Jesus, se fosse outra pessoa, eu já teria sumido do planeta. Tom tentou me beijar uma vez, me esfreguei no seu pau enquanto ele estava dormindo, o cara ainda tentou me masturbar na frente de outras quatro pessoas e mesmo assim...o clima entre nós está o mesmo de sempre. É esquisito, mas bom.

Ligo minha multimídia e coloco alguma música aleatória da minha playlist. Caí em we didn't start the fire do Billy Joel. Balanço a cabeça com o ritmo da música, sorrindo ao lembrar do meu pai. Piso fundo no acelerador e viro a direita, fazendo alguns carros buzinarem com a minha velocidade e minha falta de precaução. Meu sorriso se alarga.

— Você é doida — Tom brinca, rindo ao ver que foi por um triz que a quina da M8 não se chocou com o poste.

— Eu dirijo com consciência, mas quando eu vejo uma brecha, sempre arrisco.

Sinto o olhar de Tom queimar em minha pele, mas continuo dirigindo e me bancando de sonsa. O garoto bufa uma risadinha ao meu lado antes de desistir do contato visual e começa a cantarolar a música. Minhas sobrancelhas se erguem em surpresa.

— Nunca conheci alguém que escutasse Billy Joel — Comento, surpresa. O Kaulitz arqueia os ombros, apoiando um dos cotovelos perto da janela.

— Gustav gosta, então acabo por gostar também — Ele explica — Minha favorita é honesty.

— Aí, Meu Deus. — Exclamo, rindo um pouco — Não, essa daí não. Choro só de ouvir o nome dessa música.

— E qual é a sua favorita? — Ele pergunta, se dando permissão de abaixar um pouco o volume da mídia para que nossa conversa flua melhor.

STARBOY || Tom KaulitzWhere stories live. Discover now