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Angelina Myler's POV 

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Angelina Myler's POV 


— Grace, me ajude com essas botas, pelo amor de Deus — eu resmungo, tentando encaixar o zíper da Givenchy.

O coitado já está emperrado de tanto que eu uso essas botas. Acho que se tornaram minhas favoritas desde que as comprei. A empregada se abaixa ao meu lado e puxa o zíper enquanto eu forço a bota para que ele se feche. Em um trabalho em conjunto, conseguimos fechar as duas botas.

— Acho bom a senhorita voltar a tomar o seu anticoncepcional — um sorrisinho malicioso brota nos lábios de Grace. Eu coro, envergonhada.

— Não...não agora não — eu nego com a cabeça, pensando no assunto. — Não se preocupe com isso, não vou fazer nada hoje.

— Se for não esqueça da...

— Camisinha. Eu sei, Grace — rio, desviando meu olhar para meus pés, impossibilitada de encarar minha empregada. Morro de vergonha de falar dessas coisas com qualquer pessoa. A única que converso sobre é ela e olhe só como fico toda sem jeito. Suspiro fundo. — Preciso ir. Acha que estou bem?

O restaurante que vamos não é muito chique, então não quis extravasar demais. Uma saia preta colada um tanto curta e sem estampa, uma blusa de tecido de sweater branquinha e quente e minhas clássicas botas da Givenchy. Grace me estende uma bolsa da Louis Vuitton e uma da Prada, ambas brancas, mas eu opto pela primeira.

— Está linda. Bom encontro — a loira me deseja, piscando um olho em minha direção.

Reviro os olhos, embora um sorriso tome meus lábios enquanto dou as costas para a empregada.

— Não é um encontro — aviso, contrariado meu próprio corpo, que claramente está entendo o jantar como um. — obrigada Grace, boa noite.

Fecho a porta do quarto e respiro fundo antes de caminhar até as escadas, minhas botas estalando no mármore de casa. Limpo o suor das palmas em minha saia, sorrindo ao ver o Kaulitz estirado no sofá afinando um violão. Meu coração se enche de admiração quando percebo que ele não reconheceu minha presença, continuando a balançar a cabeça enquanto tenta achar a nota certa dos cordões.

Me escoro no corrimão, assistindo em silêncio o garoto desenrolar seus longos dedos pelo corpo negro do violão. Quando ele termina de afinar o instrumento, suas mãos começam a trabalhar em uma melodia simples. Meus olhos brilham, encantada com sua habilidade.

Fico aguardando por algum som sair de sua boca, mas nada soa pela enorme sala além de seu violão ecoando. Apoio meu queixo em minha palma, ficando totalmente escorada no corrimão enquanto espero o Kaulitz cantar.

— Você está linda — ele diz, me fazendo arregalar os olhos enquanto sorri e para de tocar. Sua atenção finalmente se volta para mim e as minhad bochechas se coram com a minha vergonha. Cristo. Estava encarando descaradamente o garoto. Que desgraça. — E, se estava esperando algo à mais, eu não canto, princesa.

STARBOY || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora