》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
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Angelina Myler's POV
Acordo com um par de olhos acastanhados me observando.
Eu sorrio timidamente ao abrir os olhos, encontrando Tom deitado em meus seios, abraçando minha cintura e me encarando dormir. Dou um leve tapa em seu ombro, o repreendendo enquanto volto a fechar os olhos e soltar um bocejo. Fora um dos melhores sonos que já tive. E as mãos posessivelmente circundadas ao meu redor aquecem meu peito.
— Bom dia — eu cumprimento enquanto me espreguiço. Então todas as lembranças da noite se passam pela minha cabeça e automaticamente minhas bochechas adquirem em um tom rosado. Tom ri, uma de suas mãos saindo da minha cintura e vindo até meu rosto.
Ele acaricia minha maçã do rosto, causando arrepios na região. Eu sorrio, envergonhada por estar nua na cama com ele. Com Henry não era assim. Ele era apressado demais para tirar roupas e acho que nunca vi o corpo completo dele uma vez sequer. Nem ele o meu.
— Você fica linda com vergonha — a voz rouca de Tom me traz de volta a realidade, me fazendo sorrir com sua confissão. Eu reviro os olhos, resmungando um "hm" quase inaudível. Ele sorri, depositando um selinho demorado em meus lábios — Boa tarde, princesa.
Eu franzo o cenho e olho para o meu relógio de cabeceira, arregalando os olhos ao perceber que são três e meia da tarde.
— Voltamos tarde da sua festa — ele me relembra e eu solto um suspiro, me acalmando.
— Ok, vamos levantar então.
Faço menção de sair da cama mas Tom resmunga enquanto me impede. Sorrio, deitando novamente na cama quando as mãos do Kaulitz enroscam minha cintura de novo. Dessa vez elas fazem pequenas carícias na região, deixando meu estômago embrulhado de borboletas.
Isso é bom. E estranho, mas bom. Tão bom quanto o sexo fora. É esquisito estar deitada na cama com outro homem que não seja Aaron, e ainda mais porque estamos sem roupas. Mas Tom me passa uma tranquilidade boa, acalmando minhas paranóias com esses dedos em minha minha cintura. Eu solto um suspiro, me assentando melhor na cama e deixando ele deitar em meus seios novamente.
— Esqueci de te dar seu presente ontem — ele anuncia. Sorrio, porque não lembrava mesmo disso.
— Quanta irresponsabilidade, Kaulitz — eu brinco, rindo um pouco.
— Perdão, estava muito ocupado fazendo... — sua mão desce até minha coxa e a aperta, fazendo meu interior formigar. — ...outras coisas.
Reviro os olhos, ainda rindo com sua ousadia. Como se eu fosse capaz de esquecer a noite passada. Atravesso um dos meus braços e faço cafuné em suas tranças bagunçadas. Tom ronrona como um gatinho, apertando ainda mais a minha cintura. Eu sorrio, o coração esquentado com a cena fofa.
