》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
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Angelina Myler's POV
— Tom, estou falando sério. Eu ocupei seu horário de almoço! Vamos ao menos dividir a conta, por favor. — Eu reclamo, tentando pegar minha carteira na bolsa.
— Angelina, vou ser sincero com você. Se tocar um dedo nessa carteira, eu desfaço todo nosso acordo de hoje — Ele me ameaça antes do garçom chegar e eu bufo, irritada.
— Oi, Angelina — Eu desvio meu olhar da mesa para o garçom, que sorri para mim.
— Ah...oi...é...
— É Zack — Ele dá um risinho. Meu Deus. De onde eu tirei Blade e Slade? Nossa, Slade é da DC Angelina...por Deus. Termino a batalha em minha mente, rindo por dentro. — Cadê o Aaron?
— Com o boyzinho dele — Eu admito, sorrindo. Desvio meu olhar para Tom e aponto para o garoto — Este é Tom.
— Conheço ele da TV. — Zack confirma, acenando para o Kaulitz enquanto pega o cartão das mãos do guitarrista — Nunca o vi por aqui.
— Agora vai ver mais vezes — O garoto abre um sorriso sínico e eu quase bufo uma risada. Jesus. Como ele é ridículo. Zack fecha a cara, mas força um sorriso.
Zack habilmente termina de passar o cartão de Tom, o entregando junto com a nota fiscal logo em seguida. O garçom não tem nem mais coragem de me dar um tchauzinho ou nada do tipo, ele apenas se retira. Escuto uma risadinha vinda do Kaulitz e bato nas costas da sua mão apoiada na mesa.
— Espantou o coitado do garçom! — Eu balanço a cabeça negativamente, mas com um mínimo sorriso nos lábios.
— Garçom esse que você nem sabia o nome, né? — Ele rebate, se levantando. Copio seu movimento e pego minha bolsa.
— Eu sabia que era com Z — Minto, fazendo-o rir. Caminhamos lado a lado até a porta do restaurante. Lanço um aceno para Lucy, que sorri para mim, antes de me retirar do local. Sinto o ar gelado das tardes da Califórnia invadir minha pele, embora o sol esteja escaldante.
— Nem preciso perguntar se você vai me deixar dirigir.
Abro um sorriso, concordando enquanto destravo a BMW. Adentro na cadeira de motorista e jogo minha bolsa para o banco de trás, onde havia instalado um guincho para que minha bolsa não ficasse largada no chão. Tom entra ao meu lado e eu dou partida no carro.
— Então, vai pensar na minha proposta? — O de tranças me questiona, colocando o cinto. Tiro o carro da vaga de estacionamento e rodo o volante, saído do local.
— Vou — Afirmo. O garoto ao meu lado faz uma dancinha em comemoração e eu rio. — Aliás, onde compra esses 'smartphones' tecnológicos que lançaram semana passada? Eu quero um.
— Comprei o meu na loja mesmo. Te passo o endereço. — Tom me oferece e eu agradeço com um aceno de cabeça, mas franzo o cenho assim que ele abre um sorriso sugestivo — Vai ter que me passar seu número, princesa.