》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
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Angelina Myler's POV
— O que, exatamente foi isso?! — Tom me questiona, surpreso e feliz, enquanto puxa a cadeira de uma das mesas reservadas do restaurante para que eu sente. Sorrio, tomando meu lugar no assento.
Me inclino para ver a multidão de paparazzis tentando tirar fotos nossas por trás do vidro transparente do local, sendo impelidos pela parede de cortinas que nos acoberta. E embora todos os olhares do restaurante estejam em nós, solto um suspiro de alívio com a mínima privacidade.
— Foi um formal, não tão formal, vão tomar no rabo — expliquei, fazendo o garoto à minha frente gargalhar, os olhos brilhantes mais reluzentes que já me mostrara.
Quando as risadas se cesam, uma mão calejada busca a minha por cima da mesa, começando a acariciar a ponta dos meus dedos. Quase reviro os olhos ao perceber a corrente elétrica que se passa pelo meu braço com o mais mínimo dos toques do Kaulitz. Mas fico ocupada demais encatada observando todo o carinho que ele demonstra por mim.
— E desde quando você não liga para a imprensa?
Dou de ombros, pouco me importando com isso. Nossa vida não é da conta do público, e se eles querem que seja...que se fodam. Inventem as próprias teorias e conclusões sobre o nosso relacionamento.
Nosso relacionamento? Me pergunto a mim mesma dentro da cabeça, um mínimo sorriso crescendo em minha face com a ideia.
— Sei lá...desde agora? — pergunto de volta, arrancando um lindo sorriso do trançado.
— E isso significa que...? — ele sugere, as sobrancelhas se erguendo com a ideia clara em suas expressões.
Reviro os olhos, as bochechas coradas enquanto imagino a possibilidade próxima. Mas acontece que precisamos ser racionais quando temos um exército de jornalistas às nossas costas quando estamos em público. E, mesmo que eu não tenha mais temor pela exposição, prefiro que entendam nosso relacionamento como algo sério, não como apenas dois jovens se curtindo impermanentemente.
Sorrio, soltando o ar dos meus pulmões.
— Significa que vamos ir com calma — eu revelo, rindo quando o Kaulitz fecha a cara e bufa de irritação.
— Puta que pariu, princesa! — ele exclama, rindo de cansaço logo em seguida. — da última vez que você falou isso, ficamos separados por dois completos meses.
— Eu sei — afirmo, um calafrio passando pela minha espinha quando lembro dos terríveis momentos que passei sem Tom ao meu lado. A ideia de perdê-lo novamente me faz apertar sua mão com mais força, entrelaçando nossos dedos no processo. — Mas vamos tentar criar uma boa imagem para os jornalistas dessa vez, sim?
