》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
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Tom Kaulitz's POV
Merda de alemãozinho desgraçado.
Tento ignorar o embrulho de ciúmes e ódio que sinto ao ler aquela porra de matéria. Meus dedos coçam para esmurrar alguma coisa, mas eu me controlo enquanto cruzo os braços no avião, desligando o celular infernal e soltando uma bufada de ira.
Apesar de tudo, uma pontada de diversão me envolve no interior. Angelina sabe brincar de ciuminho, pelo visto. E, embora a fofoca entre mim e Blaire não tenha sido verdadeira e proposital para atingir a morena, essa entre ela e o modelinho alemão dela, foi verdadeira, proposital e feita para me atingir.
Acabo tentando desviar as fotos da minha cabeça, mas é quase impossível. Eles no cruzeiro, conversando como velhos amigos no bar, tomando shots de tequila e doses de whisky exatamente como eu e ela fizemos em Chicago. Jesus, Angelina não é só esperta na escola, pelo visto.
A possessividade alastrada em meu interior apenas se aumenta conforme eu tento esquecê-la. Mas simplesmente não consigo. Ela é minha, porra. Eu estou pouco me fodendo para namoro oficializado, imprensa de merda, jornalistas e paparazzis...Angelina é só minha.
— Tudo certo? — Blaire tira os fones de ouvido e pausa seu filme na telinha, desviando sua atenção para mim. Faço que sim com a cabeça, embora minhas expressões digam o contrário. A loira dá de ombros e volta a assistir o filme.
Depois de uma noite engraçada e cheia de conversas com Blaire, avisei a ela que precisava voltar para Lisboa, onde fariamos nosso show. Blaire sorriu e perguntou se poderia ir comigo e eu apenas concordei. Sabia que a garota precisava de ares novos, graças a merda toda que havia acontecido com seu ex.
— Senhor, precisa de alguma coisa? — a aeromoça para perto da minha poltrona, olhando diretamente para mim. Jesus, tá tão na cara esse meu incômodo.
— Pode me trazer um copo de café quente por favor? — eu peço e a mulher assente com a cabeça, se dirigindo para o fundo do avião.
As mãos do alemão desgraçado, perto dos dedos da minha garota em cima do balcão do bar, vem a tona em minha cabeça. Fecho os olhos, soltando um grunhido baixinho de ódio apenas ao imaginar eles dois juntos. Angelina enfiando sua deliciosa língua na boca podre do puto do modelo...cristo, não posso nem pensar nisso.
Sem mais delongas, com a mandíbula travada, pego o celular novamente e entro na conversa do meu cunhado. Digito um rápido "Oi, como vc está?" E mando um emoji sorrindo. Reviro os olhos. E lá vamos nós se humilhar para saber como Angelina está.
