5.1 | noite no syndey's.

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Bárbara Johnson  — point of viewSan diego, CA

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Bárbara Johnson  — point of view
San diego, CA

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O dia seguinte amanhece ensolarado. Os raios atravessam minha janela e refletem no meu rosto, causando certo incômodo. Me lembro da noite passada e, em meio a afobação, que acabei esquecendo de fechar as cortinas antes de praticamente fugir de Victor e suas tentações.

   Ótimo, Bárbara, parabéns.

    Minhas pálpebras levantam-se preguiçosamente, e por um momento, me sinto louca. Por que? Porque Victor Augusto estava do meu lado, deitado na minha cama, com o rosto bem próximo do meu. Seus olhos avaliavam meu rosto, como se estivesse decifrando cada detalhe dele tão concentradamente enquanto eu dormia. Apesar de perceber que foi pego no flagra, ele não desvia ou sequer disfarça sua vistoria. Ele permanece na mesma posição.

     Rapidamente adoto uma postura confusa, enrugando minha testa.

     — Victor... — o que diabos você está fazendo aqui?

     — Eu passei a noite inteira pensando... e eu estava enganado sobre tantas coisas. Principalmente, sobre eu e você. — ele sussurra, em seguida: — Sobre nós.

     Meu coração engata a bombear sangue para 10 corpos diferentes, e eu sinto minhas pernas tremerem.

     Que porra de comentário era aquele?

     — Do que...

    Eu sequer tenho tempo de retrucar. Seus lábios atacam os meus em um rompante repentino, que me pega desprevenida. Meus olhos dilatam consideravelmente, enquanto sinto a maciez da sua boca contra a minha pela primeira vez. Ele estava querendo... me beijar?

    Quando seus lábios abrem-se, eu tive a certeza de que aquilo estava acontecendo de verdade. Apesar de tudo estar ainda meio embaçado em minha mente, eu segui conforme sua dança. Fechei meus olhos e me permiti abrir minha boca, sentindo sua língua acariciar a minha com cautela e leveza. Um calafrio subiu pela minha barriga. Ele era gostoso. Meu Deus, mais do que isso. Era incrível.

   Nossas bocas mexiam-se em uma sincronização perfeita, e logo eu sinto sua mão enfiar-se brutalmente em meu cabelo, puxando-os de forma bruta e sensual. Eu arfo contra o beijo, e ele afasta nossas bocas, ofegante. Eu abro meus olhos e, eu juro, estou diante da visão que quero levar para o resto da minha miserável vida: Victor com os lábios inchados e os cabelos desgrenhados, me olhando... não como uma mera amiga, mas como algo mais.

     Eu quero dizer algo. Perguntar o que estávamos prestes a fazer. Perguntar como chegamos ali, tão de repente; mas Victor é mais rápido e me toma para si novamente, e eu sequer sou capaz de impedi-lo. É o que eu mais quero. Ser sua.

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