08 | eu tenho uma condição

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Bárbara Johnson  — point of viewSan diego, CA

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Bárbara Johnson — point of view
San diego, CA

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Quando o professor Harris espalmou meu teste de biologia sobre a minha carteira, sussurrou, orgulhoso:

— Como sempre, excelente, Jonhson.

Na folha, estava escrito um A+.

Sorri em agradecimento ao homem de cabelos grisalhos, que continuou seu trajeto pelas filas de carteiras, entregando os testes para os seus respectivos alunos. Peguei o meu nas mãos, contente com o resultado. Talvez um pouco surpresa, também. Confesso que não havia estudado tanto quanto o habitual.

— A+? — João Lucas sussurrou, desacreditado, na carteira de trás. Eu e ele tínhamos a mesma aula naquele dia. Olhei para o lado, rindo, notando-o inclinado sobre a sua mesa para espiar minha nota. — Ok. Qual a sua tática, Jonhson?

— Estudar? — sou óbvia, e João Lucas bufa, revirando os olhos azuis à medida que relaxa sobre a sua cadeira.

— Com você falando parece até fácil. — ele resmunga, e eu me volto para frente, rindo.

— Melhore na próxima, Carson.

O manifesto do professor me chama a atenção, então eu me viro para trás, pegando o momento exato em que o Sr. Harris coloca o teste do Creed em sua mesa e ele o pega, com seu rosto convertendo-se em decepção. Apesar da distância, consigo ver nitidamente seu F vermelho na folha. E então me lembrei de ontem, quando ele praticamente implorava por ajuda. Agora eu entendi o porquê. Ele realmente era péssimo.

Como se soubesse que eu estava olhando, Creed migrou seus olhos azuis cintilantes do papel para mim. Meu rosto entra em combustão de tamanha vergonha, e o ato de virar para frente é quase instantâneo.

Qual o seu problema, Bárbara?

(..)

À tarde, como de costume, eu e o restante do pessoal nos reunimos na garagem do Marco para o ensaio da banda. Eu e Lena estávamos esparramadas sobre o sofá de couro marrom surrado, enquanto os meninos tocavam mais uma de suas músicas. Próxima de nós, de pé, Angeline exercia sua função de fiel fã número 1. Ela sorria, batia palmas e dançava ao som da música, irradiando uma animação que estava incomodando Lena. De acordo com ela, a grude não parava de dançar olhando fixamente para o Marco. Conhecendo Angeline e seu histórico questionável, eu não duvidava muito das palavras da Lena.

— Caramba, garotos, vocês arrasaram! — ela os parabenizou, pulando nos braços de Arthur de forma exagerada. Victor se jogou do meu lado no sofá quando Lena levantou-se para puxar Marco para o canto. Eu sabia exatamente o que iria acontecer, então me calei.

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