09 | eu não poderia te querer mais

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Bárbara Johnson  — point of viewSan diego, CA

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Bárbara Johnson  — point of view
San diego, CA

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O sinal do último tempo tocou estrepitosamente pela classe. Finalmente, eu pensei, em um suspiro. Aquilo significava que estávamos livres para ir embora. Não completamente, pra mim. Eu ainda tinha certos assuntos pendentes para resolver, e ele tinha nome e sobrenome: Creed Carson. Hoje era o dia que eu iria contra todos os meus princípios e ajudaria ele.

E eu continuava com a maldita sensação angustiante de que essa era uma péssima ideia.

Os alunos passaram pelas portas da sala como animais, se enfiando na multidão presente no corredor, seguindo o fluxo até as portas. Após arrumar meus pertences com calma, eu botei a alça da mochila no ombro e adentrei o corredor.

— Oi, melhor amiga!

Victor sussurra ao pé do meu ouvido, e eu engulo a seco, ignorando o formigamento crescente nas minhas mãos e virando o pescoço para a direita, encontrando o par de olhos verdes me esquadrinhar com um sorriso aberto. Seu cabelo estava diferente. Bagunçado, eu diria. E Deus, estava sexy demais.

Eu faço o mesmo.

— Oi, melhor amigo.

Ou motivo da minha paixão platônica secreta.

— Marco cancelou o ensaio hoje. Motivos pessoais, ele disse, mas eu tenho quase certeza que é sobre a Milena. — ele começou, do meu lado. Fazia sentido. Eles brigaram ontem. Nada mais óbvio do que se reconciliar hoje. — Enfim. — ele soltou um suspiro, enfiando suas mãos no bolso do jeans. — Isso significa que sou todinho seu hoje.

Por um momento, é bom ouvir isso. E eu sorrio, mas ele logo evapora quando me lembro.

Creed. Píer. Biologia.

Preciso pensar rápido numa desculpa.

— É que... ah, eu... vou ter que ajudar minha mãe no café hoje. — eu gaguejo, fazendo uma careta, como se estivesse realmente de saco cheio. O que era mentira, porque mamãe me deu o dia de folga hoje. — De novo.

Meu Deus, eu sou uma pessoa horrível!

Sua feição murcha. Eu não o julgo.

— Ah, sim... claro. — sua vozinha desanimada me aperta o coração. — Você quer ajuda? Eu estou livre, de qualquer jeito.

Ele se oferece, e eu o odeio por ser tão gentil agora. Imagina se ele vai até o café e não me encontra lá? Ele vai saber que eu menti. E o próximo passo é saber o porquê. E se ele souber... a situação tomaria proporções gigantescas.

Má ideia Where stories live. Discover now