Bárbara Johnson e Victor Collins são melhores amigos há anos, e se orgulham da relação aberta e sincera que construíram desde então.
Nunca mentiram, nunca brigaram, e nunca guardaram segredos um do outro. Mas, quando entram no ensino médio, Bárbara...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Bárbara Johnson — point of view San diego, CA
+30 comentários para desbloquearem o próximo capítulo (emojis não valem, nem números, pontos ou comentários repetidos, também não se esqueça de votar no capítulo)
capítulos finais 3/6
Victor: Não acho que conseguirei sobreviver até o fim dessa viagem. — 9h27min AM.
Solto uma risada, digitando uma nova resposta.
Bárbara: Indiana não deve ser tão ruim assim. — 9h28min AM.
Victor me responde logo em seguida, mais rápido do que o normal.
Victor: Fique 10 horas enfurnado em um carro com o meu pai e qualquer lugar do planeta será ruim. — 9h28min AM. Victor: Queria estar com você agora. — 9h29min AM.
Mordo meu lábio inferior para segurar o sorriso bobo, mas eu já deveria saber que essa era uma batalha perdida há muito tempo.
Como alguém podia mexer tanto assim com outra pessoa?
Às vezes eu fico assustada com o efeito que Victor exerce sobre mim. Depois da nossa primeira vez, sinto como se todo esse sentimento que sinto por ele tivesse apenas se aflorado ainda mais. Havíamos dado mais do que um simples passo importante; nós tínhamos selado algo muito maior. E, mais do que nunca, eu me sentia profundamente ligada à Victor.
Ele me fez sentir coisas que não se comparavam a nada. E eu acho que estava dependente dele.
— Posso saber quem é o motivo para esse seu sorrisinho bobo? — Milena sussurra no meu ouvido, e eu dou um pulo, o coração batendo forte na garganta. Num reflexo, grudo o celular no meu peito.
— Jesus, Milena! — a repreendo, olhando alarmada para a morena, que carregava um sorrisinho malicioso. — Você me assustou, sabia?
— Tá, tá. E então? Vai me contar quem é o seu novo affair? — ela insistiu, empurrando meu ombro de leve com o seu ainda com aquele seu sorriso tendencioso adornando os lábios. Eu revirei os olhos, guardando o celular no bolso dos jeans antes que ela cogitasse puxá-lo da minha mão para descobrir por si só.
Se tratando dela, eu não duvidaria muito disso.
— Não era nenhum garoto, Milena, era só... a minha mãe.
Respondi, casualmente, espiando-a só para conferir sua reação.
E ela exibia uma do tipo que não tinha acreditado em nenhuma palavra do que eu disse.
— Então está me dizendo que aquele sorrisinho era por causa da sua... mãe? — ela faz uma careta, como se estivesse fazendo um baita esforço para engolir a minha mentira, e eu rolo meus olhos mais uma vez. — Eu não sou idiota, Bárbara. Eu sei como uma garota fica quando está a fim de alguém. E você, minha querida, está completamente a fim de alguém.
