12 | porque, se ele te machucar, eu nunca vou me perdoar

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Bárbara Johnson  — point of viewSan diego, CA

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maratona 2/5

Eu não sei exatamente em que pé eu e Victor estamos, no momento — tudo o que sei é que, definitivamente, não é um pé bom. A briga na noite passada havia ultrapassado limites que eu nunca achei que pudessem ser ultrapassados com Victor. Eu nunca o vi tão bravo e nem nunca brigamos tão feio quanto ontem. Nós não nos falamos desde então. Ok, não é como se eu achasse que as coisas iriam tomar seu rumo, naturalmente, de volta ao normal — e iríamos rir de toda essa merda no sofá da minha casa, lembrando o quão idiotas nós fomos por brigarmos por algo tão banal —, mas eu fiquei ressentida quando acordei na manhã seguinte e vi as cortinas do quarto de Victor fechadas e nenhuma mensagem sua na minha caixa de entrada.

E ele nunca as deixava fechadas. Nunca.

Aquilo foi o suficiente para me mostrar que nada estava bem entre nós. E eu não sabia quando voltaria a ficar bem de novo. Essa era a parte de tudo isso que mais me aterrorizava.

Mas as coisas estavam perto de piorar. Para o meu lado, é claro. Em meio a toda essa loucura de festa, Victor e Megan, Creed e eu, eu acabei me esquecendo completamente da estreia da banda do Victor no café da mamãe naquele dia, pelo qual eu passei dias esperando ansiosamente.

O que me levou a uma conclusão infeliz: Eu veria Victor. De alguma forma, eu sabia que teria que enfrentá-lo uma hora ou outra. Era inevitável. Eu só não esperava que isso fosse acontecer tão cedo. O que eu falaria? Eu deveria falar algo, afinal? Como ele reagiria? Eu fiquei me perguntando a tarde toda, apenas para a noite se aproximar e eu estar completamente apavorada e sem respostas.

Eu só teria minhas respostas quando estivesse frente a frente com ele.

(..)

Todos na cidade ficaram sabendo sobre o pequeno show ao vivo que aconteceria àquela noite no café. Nós não esperávamos uma grande quantidade de clientes, mas o número nos surpreendeu de forma positiva. Eu e mamãe não parávamos um minuto no balcão. O café estava uma loucura e, por um momento, eu até me esqueci do conflito com Victor. O que era bom, porque pensar demais me deixava aérea; e eu precisava ser ágil e prática sem deixar que meus problemas interferissem no meu trabalho. Eu precisava lembrar que era o futuro do café que estava em jogo.

Em uma das minhas idas ao balcão, aproveitei para pedir um café expresso para mamãe.

— Meu Deus, eu nunca fiz tanto café na minha vida! — mamãe disse, rindo, enquanto colocava duas xícaras na máquina e ligava-a.

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