11.2 | o que mudou?

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Bárbara Johnson  — point of viewSan diego, CA

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Bárbara Johnson  — point of view
San diego, CA

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maratona 1/5

— Bárbara?

Mal consigo acreditar que a pessoa que eu praticamente atropelei era ninguém menos que Creed Carson.

Como o destino poderia ser tão irônico?

Eu levanto minha vista levemente embaçada pelas gotículas que eu contive, sentindo suas mãos fortes ainda envoltas nos meus braços, dando-me sustentação. Se não fosse por ele e seu peitoral, já estaríamos no chão uma hora dessas. Ao nosso redor, ninguém parecia nos notar. Diferente de Creed, que tinha toda a sua atenção em mim. Seu olhar azulado me passava confusão e surpresa. Não era para menos; no dia anterior, neguei a ideia de aparecer na festa da Angeline veementemente, e agora eu estava aqui, na sua frente. Eu não o julgaria por estar tão perdido.

Por que diabos eu nunca ouço meu sexto sentido?

— Hm... eu... preciso ir. — eu gaguejo, desvencilhando-me de seu toque com urgência. Eu queria, mais do que tudo, ir embora daquele lugar.

— Bárbara. — quando eu passo pelo seu corpo, sinto sua mão envolver meu pulso, me pegando desprevenida. Isso é o bastante para que eu olhe para trás, por cima do meu ombro. Ele parecia confuso, e, céus, eu só queria ir embora! — Aconteceu alguma coisa?

Eu nego com a cabeça, instantaneamente, esperando que aquilo fosse convincente o suficiente.

— Eu só quero sair daqui.

E, dessa vez, me afasto. Continuo minha travessia pelo oceano de pessoas até a porta de entrada, quando, subitamente, Creed volta a aparecer do meu lado.

— Se importa se eu for com você? — ele questionou, e eu encarei-o, incerta. Ele não estava no topo da lista das minhas companhias preferidas naquele momento — e nem em outro. — Eu te dou uma carona.

Ele emenda, tentando-me. Pensando por esse lado... eu não tinha carona de volta para casa. Na verdade, a minha carona era a Sophie, mas eu apostava todas as minhas fichas que ela, muito provavelmente, já havia encontrado Marco e começara uma discussão com ele. Sequer devia estar sentindo minha falta, por isso, dei de ombros e fiz o impensável:

— Na verdade, eu quero sim.

Eu aceitei.

Creed sorriu, vitorioso. E seguimos, juntos, para fora da mansão. O mesmo me guiou até o seu carro, estacionado em frente à casa que ainda bombava, e eu abri a porta do carona, me acomodando no banco pela primeira vez.

Má ideia Where stories live. Discover now