06 | algumas garotas valem a pena

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Bárbara Johnson  — point of viewSan diego, CA

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Bárbara Johnson — point of view
San diego, CA

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Quando acordo no dia seguinte, estou com a maquiagem borrada e a mesma roupa da noite anterior. A noite anterior... Ugh! Ela definitivamente não me trazia boas lembranças. Me levanto da cama. Acho que um pouco rápido demais, pois a tontura me arrebatou poucos segundos depois. Precisei me concentrar, antes de caminhar até a porta do meu quarto e abri-la.

    Caminho pelo corredor e desço as escadas, ouvindo o som do passos rítmicos me acompanharem. A casa está silenciosa, o que me leva a crer que mamãe não está em casa. E quando adentro a cozinha vazia, o bilhete preso na porta da geladeira me confirma isso.

Bom dia, querida! Estou na cafeteria.
Deixei café para você.
Beijos,
mamãe.

    Sorrio preguiçosamente com sua gentileza, abrindo a geladeira e pegando a garrafa de leite na prateleira. Faço minha mistura na xícara e tomo-o à medida que volto para o meu quarto, no segundo andar. Eu precisava de um banho. Urgentemente. Apoio à minha xícara de café com leite na cabeceira e rumo ao banheiro.

    Entro debaixo da água gelada, sentindo a sujeira ir por ralo abaixo. Logo que saio, me sinto uma outra pessoa, renovada e leve. Enrolo-me na toalha branca, traçando uma trilha de pegadas de pé molhado pelo corredor até o meu quarto.

      Abro a porta do meu quarto e tomo um susto. Meu primeiro instinto é gritar.

      — Victor!

    Ele está deitado na minha cama, jogando uma bolinha de beisebol para cima. É um ciclo vicioso; ele joga, ela cai, e ele pega, retornando ao começo. E o mesmo parecia bem entretido com o passatempo, antes de eu — a dona da casa — aparecer. Ele senta-se quando me ouve, me recepcionando com um sorriso irônico, antes de me averiguar superficialmente.

    Detalhe: Eu estava apenas com uma toalha.

    É claro que eu estava incomodada.

     — Bom dia pra você também.

     Eu reviro os olhos.

     — Às vezes eu odeio que você tenha a chave da minha casa, sabia? — eu digo, emburrada, entrando em meu quarto e empurrando a porta. Ele ri, e inclina seu corpo para trás, apoiando ele em seus braços. Sua blusa sobe um pouco com o movimento, e acabo conseguindo ver o seu V bem marcado, me tentando.

   Sou obrigada a desviar e seguir para o meu armário.

    O quarto estava abafado ou era impressão minha?

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