Bárbara Johnson e Victor Collins são melhores amigos há anos, e se orgulham da relação aberta e sincera que construíram desde então.
Nunca mentiram, nunca brigaram, e nunca guardaram segredos um do outro. Mas, quando entram no ensino médio, Bárbara...
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Bárbara Johnson — point of view San diego, CA
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Eu estava nervosa.
Não.
Eu estava apavorada.
É meio difícil você conseguir se manter calmo diante de uma situação inédita, pra falar a verdade. E essa era a última coisa que eu estava, no momento: Calma. Eu nunca passei por algo assim — ou imaginei, ao menos, até agora. Era estranho pensar que eu estava prestes a conhecer os pais do Creed, o meu... eu sequer sabia o que ele realmente era!
Amigo com benefícios?
Potencial namorado?
Um peguete fixo?
Uma necessidade de aceitação me instalou assim que eu me acomodei no carro do Creed. Me apavorava a ideia dos seus pais me detestarem. Mamãe me disse que isso era mais do que normal; era de se esperar. Eu estou indo conhecer os pais do garoto que eu estou saindo. E gostando. E beijando.
Meu Deus, isso fica mais esquisito a cada palavra.
— Você está nervosa.
Creed observou, depois de alguns longos minutos em silêncio. Eu temia vomitar todo o meu almoço assim que abrisse a minha boca. Eu nunca estive tão nervosa. Exceto no dia que Victor descobriu sobre mim e Creed. E eu quase caguei nas calças.
— Nervosa? — uma ruga nasceu entre o vão das minhas sobrancelhas, simuladamente.
Ele riu breve para o para-brisa, como se estivesse tirando sarro da minha tentativa falha em disfarçar o indisfarçável.
— Suas pernas não pararam de balançar desde que você entrou, Bárbara.
Eu encaro minhas pernas desnudas, vendo-as chacoalhar, inconscientemente. Grunho mentalmente.
Maldito tic nervoso!
— A propósito, belas pernas. — encarei-o a tempo de vê-lo me piscar um olho, sacana.
Corei violentamente, puxando a barra do vestido preto sutilmente para baixo. Vestidos e saias, definitivamente, não são a minha praia, mas mamãe praticamente me proibiu de sair de casa com meus velhos jeans. É um jantar importante, então pelo menos finja que é uma menina comportada, foi o que ela me disse antes de roubar um vestido intocável do seu armário e me obrigar a vesti-lo.
Coube perfeitamente, e seria perfeito, se eu me sentisse, no mínimo, confortável.
— Obrigada. — agradeço, de qualquer forma, raptando uma mecha dos meus cabelos e a colocando atrás da orelha.