13 | da parte dele

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Bárbara Johnson  — point of viewSan diego, CA

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Bárbara Johnson  — point of view
San diego, CA

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maratona 3/5

Nos dias posteriores, as coisas entre eu e Victor finalmente voltaram ao seu curso natural. Era como se nada houvesse acontecido, e seria perfeito, se algumas coisas não houvessem mudado.

A novidade da vez, por outro lado, era que Megan se tornara uma grande frequentadora do carro de Victor. Agora, não éramos mais eu e Victor; éramos eu, Victor e Megan. O que, consequentemente, me rebaixava ao nível banco de trás. Por esse motivo, eu vinha evitando as caronas do meu melhor amigo saindo sempre meia-hora antes do combinado para conseguir pegar o ônibus escolar.

Nada contra os selinhos irritantes de minuto em minuto ou a maneira desesperada dela querer criar um vínculo comigo, mas, pela primeira vez, eu decidi priorizar meu bem estar emocional com toda essa merda e não me sujeitar a tamanha humilhação.

E a tática até que vinha funcionando muito bem nos últimos dias.

Ou era o que eu achava.

(..)

Era uma quinta-feira ensolarada. Eu havia acabado de suportar três tempos seguidos nas mãos do meu professor de matemática. No corredor, eu estava mentalmente cansada arrumando meus livros no armário. Mas nem mesmo Deus me poupara da misericórdia de me livrar da presença de Creed Carson naquele dia.

Logo que fechei meu armário, dei de cara com o loiro de olhos azuis escorado no armário ao lado, com um sorriso tendencioso. Eu sequer disfarcei a minha revirada de olhos.

— O que você quer dessa vez, Carson? — eu pergunto, lhe dando as costas e seguindo pelo corredor tumultuado, ciente de que seria alcançada pelo mesmo em algum momento.

Desde o fiasco da festa e todo o esclarecimento sobre Creed com Victor, eu tenho cultivado uma relação amigável com o capitão do time de basquete. Eu sabia que boa parte da minha hesitação em falar e me envolver com Creed vinha da mentira que eu vinha alimentando, mas agora que todas as cartas estavam finalmente postas na mesa, eu não iria me privar de conversar com Creed. Quando ele não estava dando em cima de mim, eu até que gostava dele.

— Vim te mostrar isso. — olhei para o lado e o moreno me estendia uma prova, cujo B+ circulado de azul se sobressaia mais do que tudo. Quando a peguei, ainda surpresa, observei a sombra de um sorriso triunfante nos lábios de Creed.

Aquela era a sua prova de biologia.

— Uau. — é tudo o que consigo dizer. A verdade é que estou, realmente, feliz por ele; mas reluto em demonstrar tal sentimento em seu completo. Ainda temo que Creed espere demais da nossa amizade. Porque eu estou ciente de que nunca ultrapassarei tal limite, mas e quanto a ele? Suas palavras ainda martelavam em minha mente. Ele dizia que não iria desistir de mim. — Eu disse que você conseguiria.

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