cap 14

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Zoe Sideris

Eu não acredito que ele me jogou nesse porta mala escuro, grito bastante mas nada, ninguém me escuta ou me ajuda, finalmente o carro para me preparo pra ser liberta e fugir mas nada, ouço vozes perto e grito bato, esbravejo, e nada e ninguém, acho que passou quase uma hora que estamos estacionados, e o medo dele tocar fogo comigo aqui dentro aumenta.

- Por favor, Franciz, eu não estou aguentando mais - minha voz está rouca de tanto gritar, ouço barulho de mais caros perto, e um outro barulho forte e muito auto que não consigo descifrar, o desespero vem maior - Socorro , não por favor, Eu prometo o que você quizer, me tira daqui - eu chorava nervosa e amedrontada, mas ninguém me ajudava, ele vai me deixar apodrecer aqui - Alguém, Franciz não faz isso eu tô com medo, tô com sede, por favor, quero usar o banheiro chega deixa eu sair - Mas nada, mais uma hora e acho que acabei dormindo ou desmaiando. Ouço o carro chaqualhar novamente, tento empurrar o capo, mas ele não abre, percebo estar molhada- Droga - o carro para novamente e ouço passos, já não tinha mais forças até pra gritar.

O Porta mala e aberto já estava de noite, Franciz me olha sério, e me analisando, tento me proteger sem força, mas ele me puxa pelo braço e me coloca de pé ao lado do carro olho em volta era o aéreo porto e o barulho são aviões, Francis me observa inteira estava toda suja suada e mijada.

- Eu não consegui segurar - Digo com medo dele fazer pior.

- Já disse que não quero ouvir sua voz, vai entra.

- Não, não por favor nao me colaca aí de novo - peço aos prantos desesperada.

- Não aí, entra no avião vamos embora - só aí vejo algo atrás de mim, tento me recompor e afirmo com a cabeça, tento dar um passo mas minhas pernas falha, a vista embaralha, vejo que vou cair mas sou pega por braços forte e tatuados.

Franciz me leva pra dentro, era um jatinho bem luxuoso, com várias poltronas e um bar, ele passa por todo o avião e abre uma porta no fundo dando visão pra um pequeno quarto, agradeço mentalmente quando vejo um banheiro pequeno no canto. Franciz me coloca sobre a cama, e analisa meus olhos e meu rosto.

- Tem um banheiro ali pra você se limpar - Vejo nos olhos dele medo e raiva.

- Mas eu não tenho roupa

- Sua mala já está à bordo vou mandar trazer pra você - mas ele nem deixou eu pegar nada eu queria pergunta mas me calo antes que eu levo um tiro, afirmo com a cabeça, ele ainda me olhando com os olhos negros, tão escuros, seus cabelos caindo nos olhos o fazia parecer misterioso não fazia ideia o que ele estava pensando. - Ok então

Francis se vira e sai pela porta, depois de uns 5 minutos alguém bate na porta.

- Senhora sua mala

- Pode entrar - Um segurança enorme careca todo de preto entra com uma bolsa de viagem Pink ele coloca em cima da cama.

- Senhora melhor se sentar e colocar o cinto, já vamos decolar.

- Tá obrigado - ele sai pela porta e eu me olho toda grudenta e suja, me lembro do acidente de mais cedo no carro. - Droga não posso sair lá fora assim - olho em volta mais aqui dentro não tinha poltrona nenhuma. - E agora?

Decido pelo menos tirar o vestido, e puxo um roupão que havia no banheiro. Me olho no espelho estava horrível, meu rimel tinha borrado o rosto inteiro meu cabelo estava um horror as flores por toda parte. Escuto o avião ligar .

- Oh céus- corro pra fora do quarto dando de cara com Franciz

- Tá louca, procure um lugar e passe o cinto - Ele me paga pelo braço me conduzindo até uma das poltronas, ele se senta em outra na minha frente.

Depois de alguns minutos o alerta de cinto fica verde. Me levanto calma e volto pro quarto. Preparo uma roupa, não tinha nada que eu escolheria não faço ideia de quem arrumou essa mala, mas pelo menos eram minhas. Caminho pro banheiro e fecho a porta a água era até boa quente e tomo um banho decente, nada como eu estou acostumada, mas deu pra tirar toda a inhaca. Volto a me olhar e estava toda marcada, por minha pele ser tão branca e eu ter chutado tanto aquele porta mala, estava bem vermelha, meus joelhos, cutuvelos, mãos e as costas. Saio do banheiro e coloco uma lingerie, verde claro, puxo um vestido básico de alças, coloco meias nos pés dou graças por quem seja ter feito essa mala lembrado de colocar algumas peças de frio, visto um casaco de lã bege, me jogo em baixo de um fino edredon na cama, estava tremendo e não sabia nem porque, meu corpo doía muito. Estava quase pegando no sono quando alguém entra no quarto, vejo de relance o cabelo ondulado de Franciz, ele se aproxima estava segurando uma bandeja, ele senta do meu lado da cama.

- Ei acorda, tô come alguma coisa- eu não queria pegar nada dele mas estava faminta, me levanto com um pouco de dor e me sento, Francis coloca a bandeja no meu colo com um sanduíche e um copo de leite morno.

- Obrigado - digo tímida com medo dele me mandar calar a boca de novo.

- Não sabia do que você gosta então fiz um sanduíche de peito de Peru e salada ok?

- Não, eu gosto obrigado - sem esperar dou uma mordida no pão e acabo gemendo de satisfação engulo e dou uma golada no leite com açúcar, meu estomago agradece fazendo barulho, olho pro Franciz assustada, ele estava muito sério nunca tinha visto ele assim, o pouco que conhecia ele sempre estava sorrindo, brincando, debochando de algo, mas agora ele estava sério, sem deboche sem brincadeira.

- Ok então come tudo - ele se levanta e sai do quarto me deixando sozinha novamente, devorando o sanduíche as lágrimas começam a rolar dos meus olhos, e a incerteza, tristeza, medo do desconhecido me invade.

O que será de mim agora, como será na Rússia, como será a Família dele, eu já estava com medo antes quando chegaria com ele me amando, imagine agora com Franciz me odiando, o que será que eles vão fazer quando souber que eu estava enganado o filho deles, me lembro da fama do pai de Franciz.

- Céus, vou ser morta, vou ser morta pelo Animal Petrova.

ANIMAL PETROVA 2 FRANCIZ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora