cap 15

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O carro para na frente de uma enorme mansão, parecia um cortejo, com vários carros, nos levando e nos guardando, Franciz não veio comigo, foi em outro atràz. A porta e aberta pelo mesmo segurança que levou minha mala.

- Senhora - Ele diz e eu pego na mão dele que me ajuda a sair, estava amanhecendo, passamos a noite toda dentro daquele avião, vejo Franciz caminhar até portas grandes brancas com as iniciais S e P, ele abra uma, e me olha bufando faz gesto com a cabeça e sei que tenho que segui-lo, a casa estava silenciosa, creio que todos estamos dormindo e que ninguém esperava agente.

A mansão era linda tudo muito chique no canto tinha um piano de calda preto, escada em espiral larga, do outro lado um jogo de sofá imenso  marfim, decorações modernas e todos os lugares, no teto muito alto um lustre brilhante de cristal swarovski, mamãe iria amar.

- Anda vem logo - A voz rouca de Francis me desperta do sonho que era aquela casa, o procuro e ele já estava na metade do espiral. Ando depressa e o sigo até a parte de cima, que parecia maior com janelas enormes até o teto de vidro mostrando o nascer alaranjado do sol, como boba eu paro de novo, ele sem paciência e me pega pelo braço e me guia pelo corredor cheio de portas, até a última, do lado esquerdo, eram portas duplas, ele abre e me revela um quarto enorme lindo, uma cama King cheias de travesseiros e almofadas com uma estampa Rose em alto relevo, a cabeceira da cama era acolchoada Rose também com portas pratas, papel de parede de folhagem perfeitamente combinado com os tons do quarto,  uma janela que pegava a parede toda dando visão pra paisagem que amei ver nas outras janelas, criados mudos branco vintage, todo o quarto tinha a minha cara praticamente perfeito, quando chego mais perto da cama pude ver pétalas rosas cor de rosa claras desenhando meu nome Zoe, ele percebe e com pressão e raiva avança na cama e joga tudo no chão.

- Bom e aqui que você vai ficar,  o closet é ali e logo depois tem o banheiro, bom você vai achar. - Franviz fica sem geito, parado na porta ele me olha sério, suas narinas abre e fecha, ele estreita as sobrancelhas, solto um som rangendo com a boca, se vira e sai batendo a porta atrás dele.

Caminho até a janelas enormes, meu peito estava doendo tanto, meu coração parecia menor, e novamente as lágrimas me invade.

Já se passou umas 4 horas, que estou traçada nesse quarto, creio que as paredes deve ser grossas pois não ouço nada pela casa, nem um barulho, nenhuma voz. Já tinha arrumado minhas poucas roupas nas gavetas, já tinha olhado tudo, naquele quarto, já tinha tentado dormir mas só cochilei, medo de ser surpreendida a toda hora me acordava.

Olho o relógio e já era hora do almoço, o tempo parecia não passar. Quando alguém bate na porta, eu caminho em direção às batidas e abro, uma senhora de cabelos brancos e uniforme de governanta sorri com carinho.

- Senhora? Eu sou a Rosa, tubo bem?

- Ah Oi

- O almoço está servido, e todos estão na mesa te esperando quer que eu a acompanhe? - Todos me espera? Ah nossa, um frio me sobe da barriga, e o ar começa a faltar.

- Ah claro, eu... bom eu estou pronto - Sim e agora ou nunca.

Fecho a porta atrás de mim e sigo a tal Rosa pelo corredor e escada, passamos pela fantástica sala, e mãos alguma portas, outra sala, até chegar em uma sala de jantar magnífica, com cadeiras altas, uma mesa pra umas 12 pessoas, outro lustre incrível mas bem menor sobre a mesa branca, espelhada, cadeiras luxuosas estofadas. E a minha espera a família que eu mais tinha medo os Petrovas.

Na cabeceira um homem barbudo cheio de tatuagens, muito mais que Franciz, com olhos amedrontador, deve ser Don Jeremy a sua esquerda uma mulher linda de cabelos pretos e olhos carinhos, muito chique, essa deve ser a mãe de Franciz, ele tinha o mesmo olhar que ela, bom antes de toda essa história acontecer, do lado dela outra mulher bem mais jovem, magra alta de cabelos pretos também, deve ser a irmã de Franciz,  do outro lado da mesa no lado direito um homem charmoso de cabelo bem mais grelhados que o Senhor Jeremy, e muito bonito também, do seu lado uma senhora de cabelos de fogo, muito chique também, ela sorri pra mim, com um certo ar de deboche.

- Seja bem vindo Zoe - Saio dos meus pensamentos com a voz de trovão do cabeça da casa. - Sente-se ali - ele aponta uma cadeira do lado de sua filha que rapidamente um dos mordomos puxa a cadeira pra mim sentar.

- Obrigado - digo me sentando. Levanto a cabeça e estão todos olhando pra mim. Eu gelo e estremesso, e a hora da verdade.

- Pode servir Rosa - a voz era da mãe de Franciz, uma mulher que me passava calma e paz.

Somos todos servidos, e entres eles começam a conversar, eu com muito medo só como o que aparece no meus pratos, calada, e evitando olhar pra alguém. Assim que acaba o almoço, Julia, a moça que estava ao meu lado se levando falando no telefone com alguém.

- É... com licença  - peço pra eu me retirar também, já estava querendo do fugir.

- Só um momento Zoe - a viz de trovão novamente né assusta, me parando metade sentada e metade em pé.  - Pode me acompanhar por favor - ele se levanta limpando a boca com guardanapo, e me espera para que eu o acompanhe. Me levanto tremendo e caminho até a ponta da mesa. - Querida? - a esposa se levanta também, ele espera ela passar por ele, e estende a mão pra que eu a siga, faço como ordena e ele vem atrás.

Sigo a mulher de vestido verde de alfaiataria, cabelos num penteado chique até uma porta preta com os mesmo símbolos um S e um P, ela abre e dá espaço pra eu passar, era um escritório, toda a casa tinha um tipo de decoração clássica e moderna, tons claros e sofisticado, mas esse espaço era diferente, senti medo, era escuro, sofá de couro marrom escuro, uma estante de armas, grandes e pequenas, uma mesa enorme de mogno, cortinas escuras também,  me arrepio inteira, o senhor Jeremy me a porta me causando susto,  a mãe de Franciz senta na cadeira alta atrás da mesa. Merda e agora , eles vão me matar. Adeus mundo cruel.

ANIMAL PETROVA 2 FRANCIZ Where stories live. Discover now