cap 54

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Franciz Petrova


Estava sendo bom e ao mesmo tempo ruim aquela situação, eu me convencia que era só sexo, e agia assim, Zoe se magoava que eu não ficava pra dormir com ela, e as vezes falava que estava trabalhando como desculpa pra me testar e ficar sem ver ela pelo menos um pouco,  mas eu acabava perdendo e corria como cachorrinho pro feitiço dela.

A presença de Hermes era o pior de tudo ele sempre está a espreita observando,  não queria dar uma de ciumento afinal o acordo era pra que ela fizesse o que queria sendo com descrição, desde o começo,  e sei que ela ama ele como tantas as vezes que ela jogou na minha cara, não perguntava nada sobre o relacionamento deles, seja lá qual for, e isso estava me matando, eu queria tanto não ser dependente dela assim queria poder ser livre mas eu a amo, eu estava me enganando conscientemente dizendo que era mesmo só sexo, descontava toda a minha fúria e raiva dos dois, as vezes fazia de propósito principalmente quando sabia que ele estava em casa, transava com ela na sala, na cozinha,  até na escada, só pra provar que ele estava dividindo a mulher comigo, e que ela gemia alto no meu pau, mas era eu gozar que um sentimento ruim me invadia e eu sumia.

Ao passar dos dias Zoe tem entrado devagar e quebrado várias coisas em mim, Martim dizia que nunca havia pegado os dois além de conversas, e aquilo acabou me consolando, quem sabe ela dizia a verdade quem sabe eles realmente não tem nada, quem sabe acabou mesmo como ela falou, e isso me fez abaixar a guardar, grande erro meu, me senti o poderoso Chefão,  era só eu aparecer que ela vinha manhosa, a Dafne me tratava como rei , Zaya tentava me atrair coitada, e Hermes era prazeroso ver o desconforto dele, que até gostei de tê-lo por perto só pra ver que tudo aqui era meu, até a vida dele se  duvidasse,  bastava um telefonema que ele não teria mais emprego, casa, comida nada de nada. Me acomodei e acabei me entregando e por um momento esqueci quem eram eles.

Era um sábado anoite e eu tinha voltado de uma missão na Itália, estava exausto e cansado. Minha vontade era de dormir por uma semana nos braços da Bruxinha, ela tinha me ligado manhosa que estava com saudades, que tinha preparado uma surpresa.

Tomei banho correndo, coloquei uma blusa de malha de manga longa fina com gola V branca, uma calça de moleton cinza claro, e um tênis da nike, peguei o carro e cantei pneu pela cidade ouvindo Bon Jovi, chego na casa dela e estacionou a Ferrari preta. Era umas 17h o sol estava enfraquecendo. Entro na casa sem bater, Dona Dafne estava na sala assistindo, masterchef desde que o marido morreu ela tem se encontrado na cozinha, era uma dodoca mimada mais eu gostava dela me fazia rir, eu já ia subir pro quarto.

- Ela esta te esperando na cozinha - Dafne diz.

  - Valeu  - corro pra cozinha, sentindo um cheiro maravilhoso. Entro no cômodo e encontro Zoe, toda produzida.

Usava um vestido meio vintage preto de bolinha branca, bem preso no busto com manga ombro a ombro, destacando a manga rosa com morangos, até salvei, o vestido soltava da cintura pra baixo armado, na cintura uma avental anos 60 vermelho amarrado, o cabelo num penteado metade solto e metade preso pro alto preso por uma faixa vermelha de bolinha branca, ela mexia a panela requebrando enquanto na caixinha de son tocava ABBA. Parei olhando ela e encostei com os braços cruzados no batente da porta. Zoe cantava a   música,  e experimentava a comida.

- Humm falta sal,  - ela diz pra si mesma -  pronto agora sim - ela se vira com a panela na mão  - Aí que susto - ela se surpreende comigo.

- O que é tudo isso? - a mesa estava arrumada pra duas pessoas,  com velas guardanapos vermelho dobrado em forma de cisnei. Ela caminha com a panela até a mesa e coloca no meio, pega um isqueiro no bolso do avental, e acende as velas.

ANIMAL PETROVA 2 FRANCIZ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora