cap 45

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Zoe Sideris

Perdi as contas de quantos dias eu fiquei trancada, todos os dias pedia a Deus que ele tocasse o coração de Franciz pra me perdoar, e voltar a ser o que eramos antes, como eu fui tola, trocar franciz por Hermes, agora  que eu sei o que é amor de verdade ele me escapa pelos dedos.

Foi uma surpresa que Franciz deixou agente ir, eu realmente pensei que Hermes já estava morto e que Franciz iria me deixar apodrecer na sela pra sempre, mas quando eu vi ele, reacendeu meu sentimento, eu queria implorar por perdão e pedir pra ele me deixasse ser nem que se fosse sua escrava só pra ficar perto dele mais não ousei dizer, na verdade ele nem me deu chance.

A casa que ele arrumou era boa,  tinha 4 quartos sala copa e cozinha,  ficava no centro de Moscou, perto da praça que ele me levou no nosso encontro, não sei se ele pensou nisso, mas eu gostei de saber que poderia ir comer nos lugares que ele me levou aquela noite, principalmente, voltar comer aquela maçã assada. Lógico que pra mamãe é Zaya a casa era pequena sem luxo, e não tínhamos empregada,  só avisa um segurança que era pra nossa própria proteção, por sendo vinculadas aos Petrovas e aos  Sideris pessoas poderam planejar algo contra nós,  mas Boris disse que era só nós ficar na nossa que ninguém saberia, e o segurança se misturava a multidão, ele tinha um quartinho nos fundos do quintal, era um homem moreno, com seus 30 anos.

Outro dia Jhames passou pra me dar a escritura dá casa , me informou que Franciz iria arcar com só isso a casa e mercado, e que nois deveríamos trabalhar para sustentar nossos luxos a parte, claro que zaya e mamãe não gostou.

- Não sei por que você está reclamando você causou tudo isso - digo a ela que está furiosa.

- Você que é burra tinha que deixar esse traste te beijar assim se de o respeito.

- Ei não fala assim comigo - Hermes rebate

- Falo como eu quiser,dos que moram nessa casa você que é o que tá de favor.

- Cala a boca vocês dois, todo mundo tem culpa aqui, todos nós enganamos os Petrovas, e agora teremos que arcar com a circunstâncias.

- Se papai tivesse vivo não estaríamos nesta situação

- Sim verdade, mas ele não está e agora nossa realidade é outra.

- E se você fosse falar com ele filha, joga seu charme quem sabe ele volta atraz.

- E sério isso mãe  - digo indgnada,  apesar já ter pensado nisso, mas não por dinheiro mas por que eu estava morrendo de saudades.

- Não vai precisar  nada disso, eu vou arrumar um emprego  - Hermes fala

- Haha assim morreremos de fome com o jardineiro de plantão.

- Não ele está certo, o correto é todos nós arrumamos alguma coisa pra fazer.

- Tá maluca garota e o que nois duas sabemos fazer

- Qualquer coisa somos  Sideris Não há nada que não possamos fazer.

Com o passar dos dias Hermes conseguiu arrumar um emprego de segurança de banco, mamãe começou a passar roupa pra fora, a experiência em fazer as empregadas refazer as quinas deu a ela propriedade pra fazer o serviço.  Zaya e eu era as únicas que não conseguia nada, mas eu estava decidida a encontrar qualquer coisa.

Já se passava 2 meses e eu não tinha mais visto Franciz nem notícia, a única coisa que via e ouvia era o Martin atender ligação dele, e só sabia que era ele porque Martim chamava de patrãozinho.

Consegui uma entrevista de emprego numa casa noturna, ninguém queria dar emprego sem experiência, e sem recomendação afinal nem éramos daqui. E quando eu dava meus documentos e eles liam a palavra Petrova era um não na certa, ninguém queria se encrencas com eles. Mas sempre tem um doido neh era minha esperança.

Me arrumei colocando uma calça jeans,  e uma blusa de manga longa, trancei o meu cabelo, e calcei um tênis austar antigo. O dono iria me esperar até as 17h, corri pro ponto de ônibus e fui na esperança de conseguir algo.

Chegando lá era uma lugar até que aparentemente agradável a luz do dia. O homem estava me esperando no escritório, o lugar era enorme, cheio de pequenos palcos e várias mesas, um bar gigante bem no meio, havia algumas pessas limpando, me aproximo de um cara alto cabeludo de tatuagem de águia no braço esquerdo.

- Oi - o chamo, ele se vira e sorri, seu sorriso era bonito e ele também não era de se jogar fora tinha lá seus 35 anos.

- Fala docura, tá procurando quem?

- Sim eu tenho uma entrevista com o Viktor.

- Assim ele está te esperando lá em cima  - ele me mostra onde devo ir.

- Como é seu nome gracinha?

- Ah é Zoe

- Prazer Zoe eu sou o Maxim, mas pode me chamar de Max - ele estende a mão

- Prazer Max - sorrio pra ele que sorri e pisca de um só olho devolta.

Subo as escadas e encotro uma porta, bato nela e avoz lá dentro pede pra eu entrar. O homem era grande alto forte parecia até ser parente de Boris, se me falasse eu acreditava, só que com cabelo, usava uma camiseta surrada branca, o escritório era um bagunça, sua mesa cheia de papéis,  um sofá de couro no canto com uma edredom jogado, parecia que ele morava aqui neste cômodo.

- Então você é a Zoe Petrova

- Desculpe me conhece?

- Na verdade não só ouvi falar

- E ouviu o que?

- Bom nada muito bom - gelo - Mas não se preocupe aqui ninguém quer saber da vida de ninguém.

- Bom esse é o meu currículo  - Ele pega a pasta da uma olha e joga no lixo

- E aí quando você pode começar?

- Mas já assim tão fácil

- Sim assim tão fácil. E aí quer o emprego?

- Quero claro que eu quero - fico animada era a primeira vez na vida que eu trabalhava e isso não é orgulho pra ninguém mas eu estava contente. 

- Ok contratada se quizer pode começar hoje mesmo.

- Sério? Mas o que eu vou realmente fazer ?

- Bom de tudo um pouco - Ele se levanta e abre a porta e eu o acompanho - Servir mesas, lavar banheiro, lavar os copos , até dançar se você tiver jeito.

- Dançar?

- Sim, está vendo aqueles palcos  - ele aponta descendo a escada. - toda noite garotas são pagas pra dançar neles. Mas não se preocupe elas não faz programas e nem fica peladas e só dança mesmo, e se você tiver jeito e uma grana a mais.

- Uma grana a mais de quanto.

- Ah amorzinho, são gorjetas se for boa os caras te pagam tudo que você quiser. - me enojo.

- Não acho que vou ficar só com servir mesas e banheiro.

- Você que sabe, mas é isso agente abre todos dias as 20h e não tem horário pra fechar, só que você tem que estar aqui as 19h pra ajudar a organizar, o salário é 2 mil mais as gorjetas que conseguir. E aí emprego dos sonhos,  vai embarcar.  - ele me olha sério. E eu tomo coragem.

- Ok eu aceito  - aperto a mão dele que finalmente sorri, ele tinha um dente de ouro.

- Mas uma coisa , esse é o seu uniforme - para tudo, era um shorts jeans minúsculo com certeza parecia a polpa da bunda,  e uma regata preta com o nome do bar em gliter e lantejoulas.  - O vestiário é la nos fundos - ele mostra e eu caminho sem rumo com aquele uniforme nas mão.

- Merda onde eu fui me meter.

***  É vai ter que trabalhar agora****

ANIMAL PETROVA 2 FRANCIZ Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang