ANIMAL PETROVA 2 FRANCIZ

cap 25

Zoe Sideris

- O que foi? - a voz grave de Franciz me traz de volta a realidade

- Nada - respondo olhando as luzes da cidade passando pela janela da Ferrari.

- MERDA - Franciz soca o volante com força, me assustando e levando meu olhar de volta pra ele. - Mais que porra de vida. - outro soco.

Não percebi mas eu estava chorando, até começar os soluços. Os olhos de Franciz estava tão escuros e raivosos e triste ao mesmo tempo.

- E sério isso? Lágrimas? - ele diz trancando os dentes.

- Desculpa e que eu...

- Nem termine a frase Zoe, não acabe com os resto de dignidade que me resta.

Eu me calo e ele também. O resto do caminho de volta pra casa foi doloroso acho que para dois, de um lado eu com meu arrependimento na cara,e do outro Franciz com raiva por ver que o que pra ele era um ato normal e gostoso, pra mim foi um martírio, era evidente, a amargura de ter deixado ele me tocar me beijar aqui em baixo, era dolorosa ainda mais de ter me prometido não fazer mais nada disso e ficar o mais intacta possível para Hermes, foi bom? Sim foi ótimo, sentir a língua dele em mim de um jeito nunca ter sentido nada parecido, mas assim que o orgasmo chegou veio junto a decepção, comigo não com ele, por ele senti foi dó, aínda mais agora percebendo que eu o estou magoando.

Era essa minha sina, magoar dois homens que não merece, por que Franciz não merece isso ele é bom carinhoso e gosta de mim ele está tentando me conquistar, mas eu já amo outra pessoa que quando souber tudo que eu e Fanciz fez se magoara tanto quanto Franciz agora.

A Ferrari para na frente da mansão e Franciz sai logo que imediatamente, batendo a porta, ele não entra em casa, ela anda pelo jardim passando a mãos pelos cabelos cabisbaixo.  Olhando aquela cena meu coração despedaça, e as lágrimas me atinge como se tivesse aberto uma torneira na minha cabeça.

- DROGA, DROGA, DROGA - meu desesperou parece querer parar meu coração.

Saio correndo do e bato a porta do carro pra dentre de casa, assim que entro  família estava reunida na sala conversando e sorrindo, eu paro assustado com todos me olhando.

- Que isso criança o que te aconteceu? - Dona Olivia preocupada me pergunta, mas o que digo a ela , que seu filho me deu o melhor jantar da minha vida, foi cavalheiro amoroso e depois me fez gozar que nem louca e eu amacetei o coração dele.

Não consegui dizer nada, desesperado corro pro meu quarto chorando ainda mais.

Depois de um tempo escuto baterem na porta, primeiro foi Dona Olivia, depois Juilia, Jazmim e até Rosa querendo me dar chá. Mas ei não abri e nem respondi, só queria chorar.

Como eu pude ser tão burra por que não disse a ele quando me perguntou se existia alguém, por que não fui sincera eu mesma me coloquei nessa situação.

Pego um travesseiro e como sempre aperto no rosto e grito, grito com toda minja força pra ver se passa a dor que eu estava sentindo. Depois disso vou até o banheiro e tiro toda minja roupa,  me olho no espelho e sinto repulsa e nojo de mim, meu coração grita Hermes, mas meu corpo meus sentidos quer tanto o toque de Franciz,  como pode isso, que tipo de mulher eu sou droga, tô pior que as mulheres que papai procurava quando brigava com mamãe.