cap 29

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Franciz Petrova

Ver ela daquele jeito fez meu medo aumentar, perder ela daquele jeito estava forra de cogitanção. Foi o pior dia da minha vida, seus olhos apavorados, procurando ar e não tinha,  depois aqui em casa o corpo pequeno tremendo, eu não estava preparado para aquilo, sempre vi Zoe como sendo minha e mais ninguém, e não querendo ver ela voltar pra aquele H, mas e se não tivesse Zoe, e se ela morresse ali nos meus braços, não ela não pode morrer, ela tem a vida toda pela frente. E aquela cena me fez tomar uma decisão, não ia mas forçar ela a ficar aqui comigo, nem tentar convencê-la, eu ia deixar ela ir de vez, e se eu der sorte nem de filho eu iria prescisar meu pai e forte não vai morrer tão já.

Deixei ela dormir e sai do quarto dela.

No dia seguinte sai cedo pra não cometer a tentação de procurá-la,  deixei Julia de aviso qualquer coisa me avisava, mas era pra cuidar dela.

Faltava 3 dias pro final do mês,  eu e Zoe se via mais entre os familiares nunca mais sozinhos, ela sempre estava muito gata, e cheirosa, eu queria que ela ficasse mas se ela quisesse, não queria mais ver aquele olhar dela de decepção por ter me beijado ou ter dormindo comigo, estava me protegendo.

As palavras dela que ninguém ia ficar entre ela e o tal H, não saia da minha cabeça, minha angústia aumentava cada vez mais. Mas tentava disfarça.

Era a penúltima noite antes de acabar o mês,  Dona Olivia quiz fazer um jantar especial, pra se despedir de Zoe, ela não tinha dito com todas as palavras que ia embora, mas todos nós sabíamos que eu não tinha conseguido, ela não me amava como ama o tal H, talvez ela até gostasse de mim sentia carinho, mas amor não, esse era por ele.

Porra que inveja que eu tenho desse maldito, tomare que ele corresponda ela da mesma forma, um vacilo dele eu o capo e a trago de volta sem pensar duas vezes.

Dona Olivia , tinha feito os famosos churros dela, pra sobremesa, no jantar alguma coisa com queijo, mas não estava prestando atenção e nem com fome, Zoe sorria a todo momento, com as piadas da tia Jazmim,  Julia também não a deixa em paz, todos queriam a fazer feliz , e mostra que sentirá saudades, mas eu não, eu não conseguia, so observada tudo, ela sorria, falava, ela estava tão linda radiante, claro até que enfim ele ia ser livre por que não estaria?.

- Franciz filho - A voz de mamãe me tira dos meus pensamentos - Não vai querer churros é o seus preferidos.

Só aí então observei todos mês olhando,  olho pra travessa cheia do doce, olho pra Dona Olivia esperando minha resposta, e olho nos olhos verdes e doces do meu anjo, e uma vontade enorme de socar alguém me invade.

- Perdão mas eu não quero, se vocês me dão licença  - não aguentei e fugi, sai daquele sala daquela mesa, antes que eu mesmo me traisse  e pedisse a Zoe pra ficar, ou talvez a prendia no pé da mesa e a tornava minha pra sempre. Merda que pensamento mais obscuro é esse.

Saio pro jardim estava um frio gostoso,  já ia começar daqui uns dias a nevar, coloquei um casaco,  e me deitei numa espreguiçadeira, mexendo no bolso do casaco achei uma coisa que fazia tempo que não via, um baseado, o cheiro e decido ascender, quem sabe faz minha mente ir pra outro lugar que não seja ela.

Dei duas puxada, e soltei olhando as estrelas, mais uma puxada, ouço passos se aproximando.

- Ora, Ora, deixa Dona Olivia saber disso. - Zoe sorri e se senta na mesma cadeira que eu.

ANIMAL PETROVA 2 FRANCIZ Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin