cap 34

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O corpo frio de papai dentro daquela caixa de madeira chique, mamãe chorando ajoelha sobre a grama molhada, Zaya tentando a consolar abraçada, todos ao redor de preto, em silêncio, papai não era assim ele gostava de festa e de rir, porque tem que ser tão triste esses momentos, a morte, deveria ser lembrado como ele viveu a vida, cheio de cores e música, papai amava dançar.

Chega o momento de descer o caixão, e eu até então estava firme, mas foi só jogar a primeira pá de terra, que eu desabei, Franciz me puxa pro abraço, ele realmente não para, disse pra ele ficar em casa mas não arrumou uma muleta e veio comigo, não me largou por nada. Me escondo no meu peito com um casaco preto, o frio já batia forte, molho sua camiseta branca por baixo, e sinto ele me apertar, ouço mamãe se desesperar, e piora meu estado, o ar começa a me faltar, e Franciz percebe.

- Calma anjo - ele coloca as mãos quente sobre meus ouvidos me impedindo de ouvir os gritos de mamãe.

Percebo que alguém a leva pra longe, e as poucos o pessoal vai saindo, só escutos os meus próprios soluços.

- Ei olha - Franciz chama, mas eu não afasto meu rosto do peito dele - A primeira neve, minha vó Lilian dizia que a primeira neve sempre traz sorte, e em caso de velório mostra que ele está zelando por você, me dá sua mão - eu desgrudou dele, e ele pega minha mão, Franciz estende ela até cair um floco - Tô coloca na língua - eu obedeço soluçando, mas de repente um sentimento bom me veio e eu começo a sorrir e olhar pro céu. - Viu ele tá cuidando de você - Franciz me abraça e aquele sentimento de morte passa.

Franciz me levou pra ver o túmulo do avô dele, parece que ele faleceu quando Francis tinha 15 anos de um ataque cardíaco, e fazia 3 anos que sua vó Lilian morreu daquela doença com c, ele disse que foi derrepente, ninguém estava preparado pra perda deles.

Depois voltamos pra mansão, que aparentemente era a casa do seu avó, ele contou uma história que eles moravam em outra casa na cidade, mas depois que o avô morreu o pai dele teve que assumir a mansão, e ele não reclamou já que era bem maior. Por isso Jazmim mora com eles.

Todos estavam em silêncio cada um pra um lado, vejo Franciz mancar, e me lembro que tem que trocar o curativo.

- Prescisa trocar seu curativo Franciz. - ele se joga no sofá.

- Tô bem não prescisa

- Claro que prescisa Franciz - a mãe dele sempre a espreita. - Ele é igual ao pai dele nunca se cuida.

- Ei não me coloca nessa história - Don Jeremy fala se aproximando. - Mas na verdade nem tá tão ruim assim

- Tá vendo, obrigado pai - Franciz da graças que alguém concorda com ele.

- Jeremy, não piora, vai Franciz trocar agora - Olivia ordena e eu sorrio de Franciz pode ser um maior da casa mas era só a mãe fala que ele abaixava a bola.

- Iii, não liga não Zoe esses dois e assim não tem medo de nada tudo e normal. - Julia se joga no sofá perto do irmão.

- Lembra da emboscada, - Jhames se junta fofocando - Haha Jeremy tinha levado um tiro ficado em coma, e quando voltou...

- Cala a boca Jhames - Olivia o repreende

- Não, termina tio - Julia diz enteressada, Jeremy começa a ri, e Olivia bate nele.

- Quando voltou bastou um dia, um dia , peguei ele e Boris refazendo os pontos na barriga.

- Ham? Por que - eu inocente pergunto.

- Por que meu pai era um insaciável Zoe - Julia diz inojada, enquanto Franciz e Jhames gargalhava e Dona Olivia ficava mais que vermelha.

- Era não, ainda sou né pirralha - pirralha era a primeira vez que ouvia Don Jeremy chama Dona Olivia assim.

- Jeremy eu disse que não é pra me chamar assim na frente das crianças. - agora sim que nós caímos mais na risada, Dona Olivia era sempre a capitã ver ela constrangida não tem preço.

- Tá vendo mãe, e isso aqui é só um tiro na perna, nada comparado ao tiro que o pai levou - Franciz zoa a mãe. - Bora Anjo, vamos trocar meu curativo- ele se levanta com ajuda do tio, ele passa o braço no meu pescoço, e caminha, quando passa pela mãe provoca - Vamos que eu tô doido pra ferrar com um desses pontos, ou quem sabe com todos - Ele pisca pra ela que fica furiosa.

- Jhoel Franciz Petrova, você que me estora um desses pontos que faço a Zoe dormir no quarto com a Julia - ele sai sorrindo da cara da mãe me arrastando assustada mas com a vontade de gargalha também.

- Comigo não, - Julia reclama - Franciz sempre entrou no meu quarto quando agente brigava , até hoje não sei como ele fazia isso mesmo eu trancando ele sempre conseguia entrar pra me bater.

- Tenho meus segredos maninha - o sorriso de Franciz era encantador, a família ficou sorrindo zombando do casal patriarca, quando chegamos na escada percebo Zaya me olhando de cima no parapeito, sua cara não era boa, havia algo estranho.

- Oi Zaya tá precisando de alguma coisa - digo a ela ajudando Franciz subir os degraus, ela não me responde.

- Ainda dói muito - ela fala ao Franciz

- Que nada, só pegou no músculo, kkk por sorte - ele sorri chegando ao topo, Zaya o olha, o devorando, e eu não gostei disso.

- Você foi fantástico, o jeito como defendeu agente, foi ... incrível

- Não foi nada, agora somos família não é, e família se defende - Franciz parece não perceber, mas eu sim, conheço minja irmã o suficiente pra saber que ela está dando em cima de alguém.

- Vem Fran - eu abro a porta pra ele entrar, ele deixa a muleta perto da cama e se joga no colchão.

- Au merda

- Também prescisa fazer assim

- Se você quiser eu ajudo - Zaya fala com a voz tão macia.

- Não prescisa eu me viro - sorrio falso e fecho a porta na cara dela.

- Não prescisa eu me viro - sorrio falso e fecho a porta na cara dela

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***  Zoe tem que abrir o olho com essa em ***

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ANIMAL PETROVA 2 FRANCIZ Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin