Mestre do Cultivo Interplanetário

Capítulo 01: sentinela

O céu estava sombrio e duas esferas, uma grande e outra pequena, pairavam no ar, exalando uma luz sombria.

O vento violento varreu a areia e o cascalho da terra, como um uivo, emitindo um rugido terrível. Este é um lugar deserto. Olhando ao redor, há pedras pontiagudas e cascalho vermelho-sangue por toda parte. Ocasionalmente, algumas barras de aço enferrujadas surgiam do chão, parecendo presas de um demônio.

No horizonte distante, as ruínas de uma cidade podiam ser vistas gradualmente. Um enorme edifício desabado e o metal incompleto, esta ruína é como uma floresta de metal, erguendo-se silenciosa e firmemente nesta terra.

Na entrada das ruínas, uma besta Corolla de dois metros de comprimento saltou de trás dos escombros de cimento, abaixou a cabeça e cheirou a comida.

Corolla é a criatura das trevas mais muito comum nas proximidades. Eles têm pele marrom-terrosa coberta por escamas finas. Um único chifre na testa e duas pequenas patas dianteiras, que eram severamente degradadas. No entanto, as duas patas traseiras eram extraordinariamente desenvolvidas, muito fortes e poderosas. Se você ignorar o chifre na testa da Besta Corolla semelhante a um unicórnio, ele se parece mais com o Tiranossauro que existiu na Terra, até a cauda grossa é exatamente a mesma.

Não muito longe das ruínas onde se encontrava a Besta Corolla, Su He estava deitado no chão prendendo a respiração, olhando para o pescoço da Besta Corolla, que é a ponto mais vulnerável desta Besta. Da noite passada até agora, Su He não comeu o suficiente há 15 horas. Neste momento, todas as células do seu corpo clamam por carne! carne! E carne!

A Besta Corolla não percebeu a presença de Su He e estava se movendo em sua direção. É agora! Su He se virou e pulou rapidamente, agarrando o chifre da Besta Corolla com a mão esquerda e derrubando o corpo do oponente com um chute. A adaga na mão direita brilhou como uma estrela fria e atingiu silenciosamente a mandíbula inferior da fera Corolla. Com uma explosão de sangue jorrando, a fera soltou seu suspiro final.

Su He esquivou-se para evitar o jato de sangue e empurrou ligeiramente do cadáver caído da Besta Corolla para um lado. Todo o processo foi direto, como nuvens correndo e água corrente, Su He guardou a adaga satisfeito e caminhou em direção à comida sem piscar os olhos.

No momento em que Su He estava prestes a esfolar e despedaçar o monstro, ele captou uma emoção ardente que era forte o suficiente para derrete-lo. Ele virou a cabeça abruptamente, suas pupilas encolhendo um pouco, e ao ver a figura surgindo das profundezas das ruínas, não se importou mais com a comida que tinha à sua frente, agarrou a mochila na lateral, e virou-se para correr.

"Porra."

Su He praguejou em voz baixa enquanto corria. Ele não sabia o que era. Visto de longe, parecia com o lince que ele tinha visto no zoológico, mas era muito maior. Essa coisa não tem substância, é puramente a junção de poder espiritual. Se fosse apenas um corpo mental semelhante ao lince, Su He não teria medo. Ele praticou com seu mestre desde criança. Embora o que ele aprendeu não tenha sido a magia da imortalidade e das espadas voadoras, mas apenas uma técnica comum de plantio, não era um problema matar um ou dois monstros de qualquer maneira. O cerne do problema é que havia alguém por trás deste corpo espiritual, um homem que Su He prefería evitar.

Como o primeiro humano que Su He encontrou aqui, a outra parte deixou uma impressão "profunda" em Su He. Originalmente, Su He ficou muito surpreso ao encontrar o mesmo tipo sozinho, mas nunca esperou que a outra parte olhasse para ele como uma propriedade privada, com intenções evidentes.

Su He não sabia como descrever a emoção que sentia. Era como um lobo faminto avistando um rebanho de ovelhas, uma mistura de cobiçoso, ganancioso, possessivo e ardente, deixando Su He muito desconfortável. Ele fez o possível para escapar das garras do oponente, mas a outra parte era como uma gangrena óssea e ele passou a perseguir Su He nos dias seguintes. Su He pensou várias vezes que havia se livrado do homem, mas a aparição do corpo espiritual o lembrou repetidamente que essa ideia era apenas sua ilusão.