12. Bastard

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Durante aula do sr. Richard eu dei todo o suporte que Mark precisava para realizar os exercícios do livro. Enquanto ele fazia o último da página setenta, eu apoiei meus cotovelos na mesa e fiquei o observando. Ignorei seus número tortos e suas contas mal organizadas, e prestei toda  minha atenção em seu rosto. Suas expressões, o modo como ele mordia o lápis quando encontrava uma dúvida e o sorriso vitorioso que ele expressava ao conseguir terminar uma conta difícil.

Talvez eu tenha sido dura demais com ele. Pus uma mecha dos meus cabelos para trás da minha orelha ainda sem parar de encara-lo. Acho que isso é o começo de uma boa amizade. Sorri e Mark ergueu o olhar, virando-o à mim.

— O que foi? - Ele questionou enquanto eu mantinha meu rosto apoiado em minha mão.

— Nada. - Respondi e ele ergueu uma sobrancelha desconfiado.

— Por que está me olhando assim?

— Assim como?

— Me admirando.

Eu ri incrédula ouvindo o sinal avisando o fim da primeira aula bater. Então, toquei no queixo de Mark com meu indicador.

— Babê, a única pessoa cuja qual eu admiro, sou eu mesma.

Falei e me levantei da cadeira, Mark fez o mesmo tocando em meu queixo dessa vez e trazendo meu rosto para perto, na sua direção.

— Desça um pouco dessa pose, porque pela secada que você me deu, sinto que preciso de água, princesa. - Ele provocou e eu ergui o cenho pela resposta atravessada que havia acabado de receber de Mark.

— Uh, uma respostinha dessas, vindo de você... - Falei apertando meu caderno contra meu peito e sorrindo ladino. — Não sabia que tinha um lado mal, Mark Tuan.

— Há muita coisa que você não sabe sobre mim, Jane Lewis. - Ele piscou colocando as mãos nos bolsos, me lançou um sorriso fraco e passou por mim caminhando até a mesa de YoungJae.

Ri fraco revirando os olhos. Deixei meu caderno em minha mesa e voltei minha cadeira para seu devido lugar. Logo, o professor de geografia entrou na sala e todos os alunos tomaram seus lugares.

•     •     •

Era hora do intervalo, o sinal bateu e todos esvaziariam a sala. Deixando-me lá com a presença de Mark, que parecia me esperar por algum motivo. Eu pretendia ficar na sala durante o intervalo, mas quando percebi que Mark dedilhava a mesa expressando que realmente esperava por mim, eu perguntei:

— Está esperando o que para sair?

— Voce, oras. - Ele riu virando os olhos para mim. — Os garotos gostaram da sua presença, querem você na mesa outra vez.

— Lisonjeada, mas prefiro ficar a-

Mark suspirou pegando no meu pulso e me levantando da cadeira. Protestei enquanto ele me levava para fora da sala.

— Vamos logo, eu estou com fome e Yugyeom está me devendo uma grana para o lanche.

E daquela forma, sendo arrastada por Mark pelos corredores, eu cheguei à cafeteria. Todos os olhos em mim, eu queria matar Mark, mas os anos de cadeia que eu levaria me fizeram dar para trás. Cruzamos a cafeteria até chegar à mesa dos garotos, eu o apressando, mas ele fazendo questão de andar calmamente com as mãos enterravas nos bolsos e um sorriso tranquilo no rosto.

The Attraction Of Imperfection 》 Mark TuanWo Geschichten leben. Entdecke jetzt