Capitulo 3- encontro com a morte (parte2)

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      Antes que pudesse fazer qualquer coisa, fui esfaquiada em meu abdômen. Segurei o grito...mas não consegui amenizar a dor que senti no momento em que ele me acertou. Em poucas palavras é uma dor terrível. A agonia em ver minha blusa ser encharcada pelo meu próprio sangue e não poder fazer nada é desesperador. Voltei a olhar para aquele rosto escondido pela escuridão sem saber o que fazer. Jason se preparou para outro golpe e acertou meu ombro. Outra dor. Ter seu osso perfurado não é lá uma coisa legal. Diria que estou vivendo um próprio filme terror. Mas real. Se não fizer nada levarei vários outros golpes até morrer. Sem pensar direito o  empurro e saio correndo. O atalho que peguei passava por um bosque. Acho melhor entrar aqui aonde posso me esconder do que continuar na rua aonde fico mais vulnerável. Entro no bosque. Corro o mais rápido que posso. Ignorou a minha dor na tentativa de salvar minha vida. O bosque é escuro, me ajudando a me esconder mas também ajudando Jason também.
       Depois de me distanciar um pouco, diminui a velocidade , minhas pernas estão acabadas, não tenho o costume de caminhar. Ando perdida entre as árvores, a procura de uma maneira de fugir viva.

 Ando perdida entre as árvores, a procura de uma maneira de fugir viva

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        Encosto meu corpo em uma árvore. Tento acalmar minha respiração ofegante e diminuir a adrenalina que percorre o meu corpo. Aos poucos vou me acalmando até que ouço passos. Não à duvidas de que é o Jason. Preciso me manter calma se não serei descoberta e morta.
        Logo um silêncio propaga. Talvez ele já tenha ido. Esperarei alguns minutos apenas para confirmar minhas suspeitas. Mais um pouco e...
       —Te achei ruivinha!
       Jason apareceu em minha frente. Puxando meus cabelos ele levantava minha cabeça em sua direção. Sinto um objeto gelado e afiado em minha garganta. Apertando devagar. Não consigo me soltar, preciso dar um jeito de escapar. Tento retardar a sua faca que esta posta em meu pescoço. Como não havia pensado antes, ele está com as duas mãos ocupadas, enquanto as minhas estão livres. Tento lhe tirar a faca mas é impossível. Sua força é superior à minha. Como ideia de ultima hora me jogo no chão conseguindo me soltar, como havia planejado ele nunca  iria imaginar que eu me jogasse.
       — Volta aqui sua vadia! —corri para fora do bosque conseguindo ficar mais a sua frente.
        Consegui voltar para a rua. Pude avistar um carro vindo. Fui pro meio da rua para tentar para-lo. Conforme ia se aproximando a velocidade diminuía parando na minha frente.
      Saiu uma mulher jovem do carro. Parecia preoucupada comigo.
      —Oh meu deus você está bem?
     —Por favor me ajuda! Vamos antes que ele venha!
    —Está bem vamos!
     A mulher me ajudou a entrar no carro. Olhei ao redor e não vi mais ele.
     Durante o percurso até o hospital a mulher,Margaret, perguntou sobre mim e o que ouve comigo. Contei toda a história para ela.
      Quando chegamos no hospital logo cuidaram dos meus ferimentos e me interrogaram.
      Tiveram que ligar para minha tia que apareceu depois de meia hora. Depois que ela resolveu tudo fui para casa com ela.
     Mais uma vez tive que contar toda a história para a minha tia.
      Estava morta mentalmente pelo o que  havia ocorrido. Assim que  cheguei tomei um banho e depois de algum tempo eu consegui dormir e pude apagar temporariamente esse pesadelo da minha mente.      

Amor psicopataOnde as histórias ganham vida. Descobre agora