Inesperada Paixão

Capítulo Quatro

Gabriel

Quando me aproximo dela percebo que discute com um cara, enxoto o babaca de perto dela, eu noto que ele a chama de Lee, o mesmo apelido que sua amiga havia dito outro dia, então ele deve ser intimo, a pergunta é, intimo quanto? Após dançarmos de uma forma sensual, meu pau fica a ponto de explodir na calça, eu a arrasto até um canto mais próximo e a beijo. Essa mulher será minha perdição, seu gosto é bom, ela cheira maravilhosamente bem, seu corpo é tão macio, minha vontade é comer ela aqui mesmo. Mas ao invés disso, eu a convido para irmos a um lugar mais reservado, ela aceita, o que me deixa imensamente feliz. Eu a deixo em sua mesa e vou me despedir dos caras, eles estão putos, eu acabei esquecendo de levar as cervejas. Aviso que estou indo embora com a deusa, eles me zoam e riem, não acreditam que ela finalmente cedeu ao meu charme.

Passamos o final de semana inteiro juntos, era para ser só uma noite, depois marcaria de sair com ela outras vezes, mas não estava nos meus planos que ela fosse uma mulher inteligente, sensata, gentil e gostosa pra caralho. A mulher é um furacão e tem tanta sensibilidade ao meu toque, fica tão molhada, tem um gosto maravilhoso, acabei pedindo para ela ficar o domingo também. Todas as mulheres com quem sai, não tinham um papo legal, eram fúteis e sem conteúdo, para fode-las algumas vezes, para mim estava bom, agora a Lindsay, conversa bem, vê o mundo de uma forma tão diferente, ama sua profissão, é independente, fiquei encantado com ela. Acabei de deixa-la na frente do seu prédio e não sei por que estou com esta sensação de vazio. A mulher é muito melhor do que eu esperava, tenho tantas coisas que ainda gostaria de fazer com ela, por que será que me senti mal quando ela disse que não tinha interesse em ficar comigo mais que duas vezes? Será que é assim que as mulheres com quem eu saio se sentem? Não é uma sensação boa, é no mínimo frustrante.

Meu final de semana não poderia ter sido melhor, ter aquela gostosa na minha cama a minha disposição todas as vezes que eu queria estar dentro dela, foi no mínimo incrível. Quanto mais eu a tinha, mais eu a queria, nunca me senti tão atraído por uma mulher assim antes, parece que ela me jogou um feitiço, aquela diaba. Comer aquela bocetinha apertada, foi como estar no paraíso, ela se encaixou perfeitamente no meu corpo, seu cheiro ainda está em mim, eu não gosto de dormir com as mulheres com quem costumo sair, por isso as levo para o meu apartamento "O matadouro" como meus amigos gostam de chamar, não para minha casa, assim quando eu quiser ir embora é só sair e falar para elas deixarem as chaves com o porteiro. Com ela foi diferente, eu não consegui ir embora, e pior, dormir como há anos não dormia, fiquei tão relaxado, ela dormindo parece um anjo. Ok, isso soou meio gay. Foda-se.

Não dormi quase nada esta noite, estou sentido a falta dela aqui nos meus braços, o que está acontecendo comigo? Eu nunca me apeguei à mulher nenhuma, na verdade, mal me recordo seus nomes, muitas até dizem que eu não tenho coração, nunca quis nada além de sexo, agora estou aqui, a cinco da madrugada, sem sono algum, pensando nela. Eu me levanto e vou até minha academia particular, tenho uma em casa, não sou muito fã de frequentar essas de rua. Malho até meu corpo estar dormente e com a respiração pesada, eu tomo um banho e vou para o escritório mais cedo.

- Bom dia senhorita Cortez.

- Bom dia senhor Clark, chegou cedo hoje.

- O que você tem a ver com isso?

- Nada senhor, foi só uma constatação, desculpe.

Mal terminei de ouvir suas explicações e entro em minha sala batendo a porta. Quem ela pensa que é para estar especulando meu horário de entrada e saída da minha própria empresa? Meu humor não está dos melhores, tudo por culpa de uma diaba de cabelos negros. Inferno de mulher.

Brian me enviou uma mensagem, ele quer almoçar comigo amanhã, disse precisa conversar, o estranho é que pediu duas horas na minha agenda, deve ser algo sério. Por ele esse almoço seria hoje mesmo, mas sua agenda está lotada, muita correria no hospital.