Capitulo doze

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Gabriel

Depois que meus amigos foram embora, eu fiquei pensando em toda essa merda que estamos passando, Ethan com sua mãe e suas loucuras. Dylan ficou com uma maluca e está desesperado, por mais que ela seja doida, ele gostou dela, o cara parece apaixonado de verdade. Brian até o momento não encontrou a Bella, com todos os problemas que me ocorreu nem tive tempo de investigar melhor. Henry está ficando doido, a cretina da Jenna não o deixa em paz, eu sempre soube que ela não era para o meu amigo. Eu estou com esse dilema com a Lee, e meu avô está a beira da morte, eu não sei o que fazer, nós realmente estamos na merda. Adormeço pensando em soluções para cada um de nós, meus amigos estão precisando de mim, eu e estou ferrado, mal consigo raciocinar direito, a causa disso? Uma diaba, o que eu posso fazer para essa mulher ser minha? Irei achar uma solução.
Na manhã seguinte acordo de ressaca, eu tomo dois Tylenol e um copo bem grande suco de laranja. Este final de semana a Bah não foi visitar sua irmã, parece que ela não está podendo receber visitas. Ver a Bah triste, me deixa triste, ela é sempre tão alegre e sorridente, ultimamente mal a vejo sorrir. Sentado na bancada da cozinha pensando o que vou fazer hoje, já que a Lindsay não quer minha presença, ouço meu telefone tocar, é ela, meu sorriso quase rasga meu rosto.
- Lindsay? Atendo sem acreditar que realmente seja ela.
- Oi Gabe, tudo bem?
- Melhor agora ouvindo sua voz.
- Fico feliz em saber que não está bravo comigo.
- Por que eu estaria?
- Porque eu agi como uma idiota na ultima vez que nos vimos.
- A culpa não foi sua Lee, aquilo não era para ter acontecido, eu estava mesmo querendo falar com você, mas como me pediu para te dar um tempo, eu respeitei.
- Eu agradeço por isso.
- Podemos nos ver hoje? Tomara que ela diga sim.
- Eu liguei justamente para pedir isso, estou sentindo sua falta.
- E eu a sua. Ouvi-la dizer que sentiu minha falta me deixa com o coração cheio de esperanças.
- Que bom.
- Podemos almoçar juntos? Eu tenho pressa em vê-la.
- Claro.
- Ótimo, eu passo aí para te pegar a uma da tarde, pode ser?
- Tudo bem então, eu estarei te esperando.
- Até já Lee.
- Até.
Após encerrar a ligação eu vou à procura da Bah para lhe pedir para fazer um almoço para nós. Eu nunca trouxe nenhuma mulher aqui em casa, mas com a Lindsay é diferente, eu nunca mais quero que ela presencie uma cena daquelas, ela vai saber que é muito importante.
- Oi Bah, te achei.
- Bom dia querido!
- Bom dia.
- Por que estava me procurando?
- Eu vou trazer uma pessoa aqui. Seus olhos brilham. - Eu gostaria que você fizesse um almoço para nós.
- É aquela moça?
- Sim Bah, é ela.
- Ah filho, eu fico tão feliz. Ela me abraça e eu retribuo.
- Eu também. Digo com um sorriso nos lábios.
- Então me deixe correr para que eu possa fazer o melhor de todos os almoços.
- Sem pressa, só chegaremos aqui por volta de uma e meia.
- Está tarde querido. Ela fala e sai em disparada para a cozinha.
A Bah conhece meus gostos desde pequeno, eu sei que ela me deixará satisfeito com sua escolha, eu nunca dei cardápio nenhum a ela e sempre amei cada refeição preparada por suas mãos. Eu vou em direção ao meu closet para escolher uma roupa, pego calça jeans, camisa polo azul escura e sapatênis. Eu vou em direção ao banheiro, faço a barba e tomo banho.
Saio de casa por volta do meio dia e meia, o trajeto da minha casa até a dela, não demora nem meia hora. Paro em frente ao seu prédio meio dia e cinquenta e cinco, espero um pouco e peço para que o porteiro avisar que estou a aguardando aqui na portaria, eu me encosto no carro para esperar. Quando eu avisto aquele anjo vindo em minha direção, meu corpo todo fica em alerta, à mulher tinha que ser tão bonita? Assim não é nada fácil. Ela está usando jeans justo, blusa de seda, que lhe cai muito bem e Blazer branco. Na minha opinião, ela pode estar com as roupas mais esfarrapadas e ainda assim, ela continuará lindíssima. Ela se aproxima encabulada, não sei dizer por que, mas ela fica tão linda com suas bochechas coradas.
- Boa tarde senhorita Williams, você está incrivelmente linda. Sorrio de lado.
- Posso dizer o mesmo senhor Clark. Eu diminuo a distancia entre nós e lhe dou um beijo casto, ela sorri, eu adoro quando ela esta brincalhona.
- Vamos?
- Aonde iremos hoje? Questiona ela, mas eu só contarei quando estiver em frente a minha casa.
- É uma surpresa. Ela acena com a cabeça concordando.
Eu ligo o carro e sigo para lá, estou apreensivo, um dos motivos é eu nunca ter levado ninguém para lá, o outro é que estou com medo da reação dela, será que ficará chateada por eu ter levado ela no apartamento onde levei todas as outras mulheres com quem já sai? Estou realmente preocupado com isso, estou querendo fazer tudo direito e espero sinceramente que isso dê certo. Quando paro o carro diante da minha casa, a Lee parece confusa, abro o portão e estaciono o carro próximo a entrada, eu desço e abro a porta para que ela possa sair.
- Onde estamos Gabe?
- Eu te explico tudo lá dentro. Espero que quando eu abrir a boca ela não queira sair correndo.
- Tudo bem.
Passamos pela entrada e vamos em direção a sala de estar, eu a encaminho até o sofá, guardo seu Blazer e me sento ao lado dela, ela me olha com curiosidade, eu acredito estar com cara de assustado, porque é assim que eu me sinto, na verdade estou em pânico. Seja o que Deus quiser.
- Lindsay, eu te trouxe aqui porque é minha casa. Ela me olha tentando decifrar o que eu estou querendo dizer, ela está confusa.
- Você não mora naquele apartamento próximo ao Central Park?
- Não, aquele apartamento é meu, mas eu só uso para encontros.
- É como se fosse seu matadouro? Puta que pariu, o que vou dizer?
- Eu não descreveria assim.
- Por que você me trouxe aqui Gabriel?
- Porque você é importante para mim Lee, eu nunca trouxe ninguém aqui.
- Nenhuma mulher nunca veio aqui?
- Não, nenhuma delas foi importante.
- Uau, eu estou sem palavras.
- Você está chateada comigo?
- Por que eu estaria?
- Porque eu te levei para o apartamento onde levei todas as outras mulheres com quem sai?
- É, realmente deveria te odiar por isso. Eu arregalo os olhos e ela começa a rir.
- O que é engraçado?
- Você... Eu me aproximo um pouco mais.
- Explique-se senhorita Williams.
- Gabriel, eu te conheço há pouco tempo, você não tinha sentimentos por mim quando me levou lá, por que deveria me trazer para sua casa?
- Pensando assim você tem razão, fico feliz que não tenha ficado chateada.
- Muito pelo contrario, eu estou me sentindo lisonjeada.
- Sério? Pergunto incrédulo.
- Estou falando sério, você consegue ser fofo mesmo sem querer.
- Ei, eu não sou fofo. Ela se aproxima de mim e me beija.
- Para mim você é. Eu a puxo para o meu colo e acaricio seu rosto delicado.
- Eu senti sua falta.
- Eu também senti a sua.
- Vamos almoçar, senão eu vou querer você como prato principal. Ela parece gostar da ideia, diaba. - Eu tenho certeza que a Bah fez um almoço maravilhoso e nós não queremos fazer uma cena. Nós nos levantamos e seguimos para a cozinha.
- Oi Bah.
- Olá querido, quem é esta linda moça? Pergunta sorridente.
- Esta é a Lindsay.
- Lindsay, esta é a Bah.
- Olá Bah.
- É um prazer finalmente conhecê-la, sentem-se irei servi-los.
- Não será necessário.
- Se prefere assim filho, com licença.
- Obrigada Bah. Lindsay sorri com carinho.
- Imagina. Bah se retira e nós nos sentamos no balcão da cozinha.
- Ela está com você faz tempo, não é?
- Ela trabalhava com meus pais, depois do falecimento deles, eu fui morar com a minha tia, ela foi junto, agora está aqui comigo.
- É muito bonito de ver o carinho que ela tem por você.
- E eu por ela, a Bah é como uma mãe.
- Isso é muito bom.
- Sim, é, o que prefere beber?
- O que você escolher estará perfeito.
- Então vamos de vinho.
- O cheiro está delicioso, o que temos para o almoço?
- Costela de porco assada com molho barbecue e salada verde, você gosta?
- Adoro.
- Que bom. Deposito um beijo em sua testa e vou até minha adega pegar o vinho, eu escolho um Achaval Ferrer Finca Altamira Malbec de 2011, eu espero que ela goste.
- E este vinho, sai ou não sai?
- Claro. Eu me encaminho de volta para a cozinha. - Você já tomou vinho Argentino?
- Ainda não tive a oportunidade, meu pai é fã dos vinhos portugueses.
- Eu também gosto dos vinhos de Portugal, principalmente o vinho verde.
- Esse eu ainda não experimentei.
- Não nos faltará oportunidade, hoje eu escolhi este vinho argentino, espero que goste, ele tem uma intensa cor rubi, com aroma repleto de notas de amora, ameixa preta, violeta e toque de couro, seguido por um paladar onde os taninos são finos e macios.
- Não tenho dúvidas disso. Eu sirvo o vinho e pego seu prato para colocar um pouco de salada e a costela assada.
- Isso está incrível Gabe, melhor costela que já comi.
- A Bah cozinha muito bem, eu tenho que me controlar para não ficar gordo. Risos
- Eu também teria.
- E como está sua relação com sua mãe?
- Por enquanto na mesma, ainda estou magoada e não estou sabendo lidar com isso.
- Tudo tem seu tempo, em breve você vai superar isso e deixar no passado.
- Espero que sim.
- Você verá. Eu seguro sua mão e deposito um beijo.
Depois de terminar o almoço, eu retiro a mesa e coloco a louça na pia, pego a garrafa de vinho e levo para sala, para terminamos de beber lá. Lindsay está mais relaxada e isso me agrada, sentamos no sofá.
- Gabe, eu posso te fazer uma pergunta?
- Todas que você quiser.
- Você esta triste por algum motivo?
- Por que pergunta isso?
- Está distraído e parece preocupado.
- Desculpe, estou com uns problemas.
- Você quer conversar?
- Não quero te encher com os meus problemas. Eu me aproximo um pouco mais dela e a beijo.
- Não fale assim Gabe, você não me chateia.
- Eu sei, mas não quero falar disso agora.
A puxo para o meu colo e acaricio seu rosto, ela é tão linda que parece um anjo, enquanto eu a observo, ela passa suas mãos pelos meus cabelos, eu gosto de sentir suas mãos em mim, seu toque é delicado, me transmiti paz e euforia ao mesmo tempo, esta mulher me deixa maluco e eu só penso em estar dentro dela o tempo todo. Eu enfio uma de minhas mãos em seu cabelo e a puxo de encontro a mim, nossos lábios se encontram e nossas línguas começam uma dança sensual. Como o gosto dela é bom, acho que nunca me cansarei de sentir seu cheiro, seu gosto, seu toque e nada que venha dela. Meu pau está explodindo na calça, minha vontade é comer ela aqui mesmo, mas a Bah está em casa, eu não quero que ela presencie uma cena, então levanto com a Lindsay no meu colo e vou em direção ao meu quarto sem nem olhar por onde estou indo, a coloco em minha cama, me deito por cima dela e continuo a beijando desesperadamente, meu corpo necessita do dela.
- Ah Lee, como esperei para estar assim com você.
- Me beija Gabe.
Eu a beijo com intensidade, com todo meu desejo, com fervor, é assim que eu me sinto por dentro, pegando fogo, ela me causa todas as sensações. Eu começo a beijar seu rosto e pescoço, descendo em direção aos seus seios fartos, eu amo tudo nesta mulher, abocanho seu seio através da blusa e sinto o bico ficar duro, ela geme e me deixa ainda mais duro. Eu retiro sua blusa e sutiã, eu me delicio com a visão dela nua da parte de cima, seu seio rosadinho me da água na boca, eu dou um pouco mais de atenção para cada um deles e desço beijando sua barriga e abrindo sua sandália, retirando com delicadeza, eu abro o botão do seu jeans, o retiro deixando beijos por suas pernas torneadas, deixando-a só de calcinha, eu me levanto e fico a observando, cada curva do seu corpo, ela é perfeita.
- Você é tão linda.
Digo enquanto tiro minha camisa, sapatos e calça em tempo recorde. Eu tenho pressa de sentir cada parte desse corpo escultural. Ela me observa com atenção, gosto do efeito que causo nela, ela fixa seus olhos em minha ereção e passa sua língua nos lábios, eu retiro a cueca e vou em direção a ela na cama. Começo beijando seus pés, tornozelos, depositando beijos até sua coxa, eu dou mordidas de leve e retiro sua calcinha. Cheiro antes de coloca-la na gaveta da cômoda, ela me olha e sorri, sabe que peguei para mim. Eu me posiciono no meio das suas pernas, eu passo minha língua no seu pontinho e ela geme, chupo seu clitóris com força e ela puxa meus cabelos, isso me deixa maluco, mulher gostosa do caralho. Enfio um dedo dentro dela e procuro seu ponto, assim que eu encontro, intensifico os movimentos enquanto a chupo bem gostoso, enfio o segundo dedo, ela está quase lá, ela chama meu nome enquanto eu a fodo com a boca, não demora muito para eu sentir seu liquido escorrendo por meus dedos, ela explode em um orgasmo e eu bebo tudo que ela tem para me oferecer.
- Gostosa.
- Gabe, eu preciso de você dentro de mim, agora.
Ela não precisa falar duas vezes, pego uma camisinha na cômoda, coloco e subo em cima dela, evitando colocar todo meu peso. Eu a beijo a penetrando bem devagar, eu espero um pouco para que eu não goze de imediato e começo a me movimentar, aumentando a intensidade a cada bombada.
- Com força Gabe.
- Você gosta forte cachorra?
- Gosto.
- Então é assim que você vai ter.
Começo a fode-la com mais força e mais rápido a cada estocada, ela geme alto e isso me deixa mais excitado, gosto de olhar suas expressões quando ela atinge um orgasmo, eu estou sentindo que o seu está próximo e o meu também, eu me seguro um pouco até ela atingir o seu ápice, quando ela goza o meu vem logo em seguida, eu me retiro dela devagar.
- Isso foi incrível.
- Você é incrível Lee. Ela sorri e fica vermelha.
- Vamos tomar banho?
- Claro.
Vou até o banheiro e coloco a banheira para encher, escolho alguns sais e quando a água está mais da metade, chamo a Lindsay para me acompanhar. Entro e a coloco entre minhas pernas a abraçando por trás.
- A água está do seu agrado?
- Uma delicia, obrigada. Ela encosta sua cabeça no meu peito e fica brincando com a água.
- Tudo bem?
- Tudo maravilhoso.
- Por que ficou quieta?
- Só estou relaxando um pouco na sua companhia, você não relaxa não é? Ela se refere a minha ereção nas costas dela.
- Não consigo perto de você. Deposito um beijo no seu pescoço.
- Tarado. Ela se vira e senta no meu colo.
- Por você.
Ela me beija de um jeito tranquilo e gostoso, se encaixa em mim e fazemos amor assim na banheira, com calma sem pressa. Ela acaricia meu rosto e me olha o tempo todo enquanto me monta, depois de atingirmos outro orgasmo, tomamos banho e vamos nos deitar. Na cama um de frente para o outro, eu sinto a necessidade de me abrir com ela.
- Lindsay, meu avô está morrendo.
- Sinto muito Gabe.
- Não sinta, eu não sei como agir, ele me abandou quando eu mais precisei dele, agora quer falar comigo, mandou um advogado entrar em contato, mas eu não sei se quero falar com ele.
- Você deveria falar Gabe, ele pode ter se arrependido do que fez com você no passado, talvez queira se redimir.
- Pode até ser, mas tenho muita magoa, nunca entendi ao certo o que houve para ele ter se afastado assim, não foi justo. Ela acaricia meu rosto.
- A vida não é justa, ele deve ter seus motivos, mesmo que você não concorde com eles.
- Estou pensando se vou ou não ao seu encontro.
- Pense com carinho, pode se arrepender por não tê-lo ouvido.
- Pensarei, obrigado princesa.
- Não agradeça. Eu a puxo para o meu peito e adormecemos assim.
Quando acordo à noite já caiu e Lindsay continua adormecida em meus braços, usando somente uma camiseta minha, que lhe cai tão bem. Saio da cama devagar e vou até o escritório ver meus e-mails. Depois de uma hora respondendo aos e-mails mais importantes, vou até cozinha pegar alguma coisa para comermos. Depois de preparar um lanche, com pão, suco e frutas, eu arrumo tudo em uma bandeja é quando sinto sua a presença.
- Oi.
- Oi princesa, eu estava indo te levar algo para comer.
- Não seja por isso, estou voltando para o quarto.
- Ei, volta aqui. Eu a puxo pela cintura e colo meu peito em suas costas, ela me olha por cima do ombro e sorri.
- O que houve bonitão, desistiu de comer no quarto?
- Não, podemos comer aonde você quiser.
- Ótimo, então vamos para o quarto. Eu levanto uma sobrancelha e a encarro.
- Você está com segundas intensões, senhorita Williams?
- Imagina, estou com terceiras, quartas... Ela coloca a mão para trás e aperta de leve minha ereção.
- Safada. Sussurro em seu ouvido, ela sorri e vira de frente para me beijar.
- Vamos, não quero fazer um Show para a Bah. Balanço a cabeça e com a bandeja nas mãos seguimos para o quarto.
- Você precisar ir embora hoje?
- Não, só preciso avisar as meninas que ficarei aqui.
- Ótimo. Ela morde um pedaço do sanduiche e pega seu celular digitando uma mensagem para uma de suas amigas.
- Pronto.
- Agora você é todinha minha?
- Sim senhor. Eu a puxo pelas pernas, ela grita ao cair deitada na cama.
- Agora eu vou ficar beijando essa boca gostosa até meus lábios ficarem dormentes.
- Ah é, e quem disse que eu quero? Pergunta segurando o riso.
- Ah, você quer sim, porque se você não me beijar agora, eu vou fazer cocegas até você implorar por meus beijos.
- Você não faria isso?
- O que, isso aqui? Eu começo a fazer cosquinhas nela que começa a rir muito, é o som mais bonito que eu já ouvi, eu só paro quando ela pede para que eu a beije.
- Você venceu Gabe, me beije.
- Não senhora, eu disse implorar. Começo as cocegas de novo e ela implora.
- Pelo amor de todos os deuses, me beije.
- Agora sim.
- Isso não foi justo.
- A vida não é justa senhorita Williams.
- Você é muito bobo.
Nós ficamos assim nos beijando e conversando sobre coisas amenas boa parte da noite, vimos um filme, comemos pipocas e rimos muito, sua companhia é muito agradável, quando resolvemos dormir já era de madrugada. Acordo com ela em meus braços e descubro que esta é a melhor maneira de acordar, fico deitado a observando dormir, ela é simplesmente perfeita.
- Está me deixando constrangida. Ela fala com os olhos ainda fechados.
- Me desculpe, não era minha intensão, é que você fica tão linda dormindo. Ela sorri e encosta sua cabeça no meu peito.
- Você que é lindo, mas ao invés de ficar olhando para mim, o que acha de comer algo, estou faminta.
- Oh desculpe, sou um péssimo anfitrião.
- Claro que não, você é excelente, por isso me deixa com muita fome. Risos
- Assim você me constrange. Eu finjo estar envergonhado.
- Me engana que gosto. Eu dou beijo nela e me levanto.
- Vamos comer algo, depois quero passear com você.
- Aonde você quer ir?
- Surpresa.
- Ah não Gabe. Ela faz biquinho.
- Você fica linda fazendo birra. Ela cora um pouco, eu não sei por que ela é tão tímida, mas fica ainda mais linda.
- Vamos comer logo. Ela se levanta e segue para o banheiro, eu vou logo em seguida, depois de fazemos nossa higiene matinal, seguimos para a cozinha e a mesa está posta, como eu amo a Bah.
- Ah Bah, você é a melhor pessoa desse mundo. Eu digo dando lhe um abraço e um beijo em sua testa.
- Bom dia querido, eu vejo que está feliz. Ela fala a ultima frase para que somente eu ouça.
- Muito Bah, muito.
- Bom dia Lindsay.
- Bom dia!
- Eu tenho umas coisas para fazer lá dentro, se precisarem de algo é só chamar.
- Obrigada Bah.
- Imagina. Ela se retira deixando Lindsay e eu.
- Vamos nos sentar?
- Por favor.
Depois de tomar café reforçado, eu levo a Lindsay para fazer um tour pela casa, é muito grande só para mim, mas eu prefiro assim. Eu quero mostrar a ela todos os quadros que tenho espalhados por ai, tem alguns que são de fotógrafos conhecidos.
- Nossa Gabe, eu não sabia que você era fã de arte.
- Gabriel também é cultura princesa.
- Essas obras são incríveis.
- Imaginei que gostasse de Van Gogh, ele pintava o que você gosta de fotografar.
- Ele tinha uma bela visão do mundo.
- Assim como você.
- Imagina, ele era genial. Ela passa seus dedos sobre o quadro e vai caminhando pelo corredor e dá um grito.
- Ai meu Deus, você tem uma obra da Dorothea Lange, ela sim via o mundo como ele realmente é.
- Você gosta?
- O quê? - Ela é minha inspiração.
- Sério, fico feliz em saber.
- Mesmo que ela gostasse de fotografar a realidade mais dura, eu gosto de ver a beleza em cada coisa, por mais que tudo tenha um lado obscuro.
- Gosto do modo que vê o mundo.
- Ah é? - E como vejo? Ela arqueia uma sobrancelha.
- Com os olhos do coração, você encontra bondade nas pessoas mesmo na época em que vivemos.
- Se eu viver desconfiando de tudo e de todos em tempo integral, eu não iria viver, sei que existem pessoas ruins, mas eu não esqueci que as boas também estão lá.
- Você tem toda razão, mas agora chega de passear pela casa, vamos nos arrumar para sairmos um pouco.
- Sim senhor. Ela bate continência.
- Engraçadinha.
Nós seguimos para o quarto e eu mostro a ela algumas roupas que eu comprei, sei que ela não gostou muito, mas eu disse que onde iriamos ela não poderia usar jeans, nós nos trocamos para sair. Lindsay coloca um vestido florido levinho e eu coloco uma bermuda e camiseta. Eu quero leva-la para conhecer um lugar que é especial para mim, onde meus pais me levavam quando eu era criança, é um pouco distante daqui, mais ou menos uma hora e meia sem trânsito, porém vale a pena ir até lá. Pego meu carro e seguimos pelas ruas de Manhattan que estão bem movimentadas. Eu coloco uma playlist bem variada, apenas com bandas de rock, como: System of a Dawn, GunsN' Roses, Pearl Jam, Nickelback, Green Day, Slipknot, Nirvana, entre outras. Lindsay parece ter adorado a escolha musical e eu fico feliz em deixa-la contente.
Quase duas horas depois, chegamos ao nosso destino, Condado de Suffolk, o condado fica na Long Island, no extremo leste do estado de Nova York. O balneário é um dos principais destinos de férias dos nova-iorquinos. É fácil entender o motivo disso: caminhadas por praias tranquilas, vinícolas, campos de golfe, restaurantes especializados em frutos do mar, as ruas arborizadas dos Hamptons, hotéis de luxo e pousadas à beira-mar. Meus pais e eu vínhamos aqui muitas vezes no ano, minha mãe adorava sentar nas pedras e ficar olhando a praia, meu pai sempre a acompanhava em suas caminhadas e eu adorava jogar bola e sentir o vento bater em meu rosto, aqui é um dos meus lugares preferidos, me recorda momentos felizes.
- Que lugar lindo Gabe, eu já havia ouvido falar daqui, é um dos quatro condados do estado de NY, sei que é o maior, sempre quis conhecer por sua fama, mas nunca tive o prazer.
- Fico lisonjeado em trazê-la.
- Você vem muito aqui? Ela pergunta olhando tudo ao seu redor.
- Não mais, quando era pequeno vinha muito com meus pais, tenho uma casa na cidade.
- Uau, que legal Gabe.
- É sim. Eu me aproximo dela por trás e a abraço, ficamos um bom tempo assim, observando o mar e sentido o vento bater em nossos rostos.
- Agora vamos almoçar, aqui tem restaurantes maravilhosos.
- Não tenho dúvidas disso.
Entrelaço nossas mãos e sigo para a lanchonete que costumava vir com meus pais, a comida de lá é excelente, eu acredito que a Lindsay vai adorar. É uma lanchonete simples e que serve sanduiche de lagosta, é sensacional, nós seguimos andando em direção a lanchonete Lobster Roll, chegando lá eu vejo que a Lindsay está encanta com tudo, o lugar é rustico, mas aconchegante.
- Espero que goste de sanduiche de lagosta.
- Não brica que vamos comer esses famosos lanches?
- Ah não ser que queira pedir outra coisa.
- Nem pensar. Sorrio e a encaminho para uma mesa, fazemos nosso pedido.
- Está gostando do passeio?
- Está falando sério? - Eu estou adorando, muito obrigada.
- Eu que agradeço por deixar meu final de semana excepcional. Ela acaricia meu resto, nosso momento é interrompido por nossos lanches.
- Vamos atacar? Ela pergunta eufórica, parece uma criança que acabou de ganhar um balde cheio de doces.
- Claro meu anjo. Comemos nosso delicioso sanduiche e tomamos cerveja.
A companhia da Lindsay é sensacional, ela é esperta, engraçada, inteligente, gentil, linda e vários outros adjetivos, estou cada dia mais apaixonado por esta mulher. Depois do lanche fomos caminhar na praia de mãos dadas. Antes quando via um casal assim, eu achava ridículo, olhem onde eu estou agora, caminhando com a mulher mais linda do planeta e parecendo um bobão apaixonado, exatamente como as pessoas que vi no passado. A vida é realmente surpreendente, passamos por altos e baixos, mas sempre nos reerguemos para seguir em frente. Meus pais por mais problemas que passassem, sempre tiveram um ao outro para se apoiar, agora entendo o valor do amor e do companheirismo que eles tinham, não queria ter nada disso, até essa diaba entrar na minha vida, agora meu único pensamento é que minha vida não teŕa a menor graça sem ela.
Sentamos na areia e ficamos fitando o mar, estou tranquilo como há muito tempo não estive, eu precisava de um lugar assim para acalmar meu coração, ainda mais com a companhia dela.
- Lee, eu sei que você me pediu um tempo, mas eu queria muito que você aceitasse namorar comigo? Ela se vira para mim e me olha nos olhos.
- Gabe, eu quero muito aceitar seu pedido, mas preciso resolver minha vida antes disso, tudo bem?
- O que exatamente precisa resolver? Ela arqueia uma sobrancelha.
- Eu não vou te contar não. Ela levanta e joga areia em mim.
- Ah, você não fez isso? Semicerro os olhos para ela que pega um pouco mais de areia e joga em mim.
- Acredita agora?
- Você me paga. Pego um pouco de areia e corro atrás dela, que grita e ri muito, quando eu a alcanço ela diz.
- Me desculpe, eu me rendo.
- Não senhora, agora venha aqui.
- Não Gabe, se você jogar eu vou te colocar de castigo.
- Ah é, e eu posso saber como?
- Ainda não sei, mas posso pensar em algo. Eu vou me aproximando dela e quando ela menos espera jogo a areia e corro.
- Gabe seu bastardo de merda.
- Não brigue comigo, você jogou em mim duas vezes. Risos
- Não estou brava. Ela se aproxima e me beija, morde meus lábios de leve e meu pau acorda, eu fico todo aceso.
- Cachorra.
- Eu te quero, aqui e agora. Eu arregalo os olhos.
- Você está falando sério? Ela balança a cabeça.
- Obrigado senhor. Eu falo olhando para o céu e ela sorri.
- Para de ser idiota e me fode. Caralho eu quero me casar com esta mulher.
Sem nem pensar que alguém possa nos ver, eu coloco minha camisa na areia e a deito, beijo seu pescoço, busto e sua boca com uma necessidade que nem sabia que existia, ela passa suas mãos por todo meu abdômen e costas, me aranha e aperta, me deixando cada vez mais duro, essa mulher vai me deixar maluco. Retiro sua calcinha e levanto um pouco seu vestido, como estamos em um lugar publico não temos muito tempo. Eu abaixo a bermuda e a cueca até o joelho, me encaixo no meu das suas pernas e a olho nos olhos, são tão azuis quanto o céu, a penetro devagar, ela geme e eu começo a me movimentar, cada vez mais forte.
- Assim, ah, com mais força Gabe.
- Assim cachorra?
- Ah...
- Goza para mim Lee, goza. Continuo a fode-la com força e não demora muito para que ela atinja o orgasmo clamando meu nome, isso é o gatilho para que eu atinja o meu logo em seguida.
- Isso foi sensacional. O fato de alguém poder nos ver me deixou muito excitado.
- Sempre quis fazer uma loucura assim Lee, obrigado por me proporcionar isso.
- Disponho. Ela sorri e ajeita o vestido, eu subo minha cueca e bermuda.
- Cadê minha calcinha Gabe?
- Essa é minha.
- Você não fala sério?
- Falo sim, vamos?
- Safado.
- Cachorra. Eu dou uma palmada na sua bunda, ela solta um gritinho e ri.
- Gostoso. Deposito um beijo casto em seus lábios, pego minha camisa e seguimos para o carro.
O caminho até em casa foi tranquilo, a companhia da Lee não me permite ver o tempo passar, sua presença me alegra e acalma. Passo no seu prédio e a deixo lá, a muito custo, por mim ela passava mais esta noite comigo, mas ela alegou precisar passar um tempo com suas amigas. Eu não quero que ela pense que irei impedi-la de ficar com as amigas, eu não deixarei os meus e não quero que ela se afaste das suas. Sigo para casa e quando chego percebo que está um tanto solitária sem minha garota aqui comigo, não foi dessa vez que ela aceitou me namorar, mas eu tenho certeza que esse dia não está tão distante assim, eu amo essa mulher e a quero na minha vida.

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora