Capitulo Vinte e Três

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Lindsay

No momento que o Gabriel pediu para me acompanhar ao pub eu pensei em fazermos aquela dança, uma que inventamos. Teve uma época em que o lugar estava mal das pernas e o Big estava desesperado para aumentar o movimento do lugar, a Jesse teve a ideia de dançarmos, no começo eu achei isso tudo uma maluquice, mas depois abracei a causa, meu amigo precisava daquilo e ele sempre foi como um irmão para mim, não deixaria o lugar fechar. Mas a parte complicada mesmo, foi convencer a Hanna e a Isa, foi difícil, mas com jeitinho conseguimos. Na época da faculdade essa dança era um sucesso, nas primeiras semanas não tivemos muito movimento, nós não tínhamos divulgado, depois que algumas pessoas viram o show e começaram a comentar com outras, toda sexta-feira esse lugar lotava de tal forma que precisava manter algumas pessoas do lado de fora, era um caos. Óbvio que se o Gabe não viesse hoje eu não dançaria, conhecendo bem meu namorado, se ele descobrisse sobre isso depois, a terceira guerra mundial com certeza ocorreria.
Eu não sei como essa galera soube que estaríamos aqui hoje, mas eu fico muito feliz em saber que o bar do Big está lucrando, ele merece muito. Agora eu estou aguardando a música começar para fazer meu show, só para o Gabe, é como se estivéssemos apenas nós dois aqui em cima desse balcão. Ele está atento a cada movimento meu, seus olhos queimam cada parte do meu corpo por onde eles percorrem, ele sorri de lado e deixa minha calcinha completamente alagada, merda, era para eu deixa-lo excitado e não ao contrario. Eu me posiciono a uma distância do Gabe, as meninas fazem o mesmo, assim que estamos posicionadas em nossos lugares a musica enfim começa a tocar “The Pussicats Dolls - Buttons”, meu corpo se movimenta acompanhando cada batida da música, eu levanto meus braços acima da cabeça e os cruzo colando minhas mãos uma na outra, eu desço meus braços alisando meu corpo sensualmente eu dou quatro passos cruzando as pernas como em uma passarela, em direção a cadeira onde o Gabe está, ao parar em sua frente movimento meu quadril de um lado para o outro, desço meu corpo até ficar acocada e quico duas vezes, eu me ajoelho e jogo meus cabelos girando a cabeça de um lado para o outro, apoio minhas mãos no balcão e simulo duas bombadas e levantando em seguida passando minha mão direita na perna esquerda, jogo meu cabelo e quadril para o lado esquerdo e giro meu corpo até ficar de lado para o Gabe, ficando assim de frente para a plateia, levo a minha mão direita para o topo da minha cabeça, descendo pelos meus seios até minha barriga, giro mais uma vez ficando de costas para o Gabe e empinando meu traseiro, olhando para ele pelo meio das minhas pernas, deixando minha bunda praticamente na sua cara. Seu sorriso está de orelha a orelha, passo minhas mãos pela extensão das minhas pernas, rebolo mais uma vez, giro meu corpo e rodeio a cadeira, passando minha mão pelo seu peito, ombro, costa e peito novamente, sentando-me em seu colo eu rebolo, continuo meus movimentos, agora a ultima parte. Eu saio do seu colo, pego na sua mão e o faço se levantar, me viro de costas para ele e coloco sua mão na minha barriga, assim eu rebolo e finalizo batendo meu bumbum no seu pau. Todos aplaudem e assobiam muito, eu estou envergonhada, da para acreditar? Ele me vira, me abraça e me beija. Os gritos amentam, essa coreografia nós pegamos no youtube, nem me recordo mais o nome da coreografa, sei que ela é fera, a dança é sexy pra caralho. Quando eu era mais nova, não gostava muito de dançar para caras estranhos, mas hoje é diferente, eu estava sensualizando para o meu namorado, tudo bem que tem varias pessoas aqui hoje, mas para mim foi como se existisse somente nós dois, até a dança acabar e ficarmos aqui expostos. A musica volta a tocar um pouco mais baixa agora e como de costume um rock clássico preenche o ambiente. Sinto uma mão pegar meu braço para me ajudar a descer do balcão, quando eu olho de quem se trata, um sorriso toma conta do meu rosto, o Big me pega no colo e me coloca no chão deixando um beijo no topo da minha cabeça, a cara do Gabe descendo do balcão não é das melhores.
- Ei pequena, isso foi incrível. Seu sorriso ilumina o ambiente, ele parece realmente feliz.
- Por que está aqui? Ergo uma sobrancelha.
- Porque eu estava conversando com a Megan, eu contei o que estava acontecendo aqui e ela quis vir correndo para ver o show.
- Foi muito bom lembrar os velhos tempos. Ele concorda com um balançar de cabeça.
- E esse cara ai me encarando? Olho para o Gabe de braços cruzados e com cara de poucos amigos.
- Amor, vem cá. Ele anda até mim com sua altivez e meu peito se enche de orgulho, ele está particularmente gostoso hoje. - Esse aqui é meu namorado Gabriel Clark, Gabe esse é o Big. Eles apertam as mãos.
- É um prazer cara. O Big fala e o Gabe acena com a cabeça.
- Gabe, o Big é como um irmão, o irmão que eu nunca tive.
- Exatamente, então cuida bem da minha pequena hein. O Gabe me abraça.
- Eu farei isso. O Big sorri.
- Eu estou aqui sabiam? Eles gargalham e eu os acompanho.
- Ei grandão. Jesse o abraça por traz.
- Valente. Ele se vira e a abraça. - Você estava incrível lá em cima
- Eu sou incrível. Ela pisca para ele e nos olha. - E você bonitão, gostou do show? Eu fico vermelha e ele acaricia minha bochecha com o polegar.
- Eu adorei.
- Claro que sim. Ela sorri e sai no meio da multidão
- E ai Big, cadê a moça que queria ver nosso show?
- Eu vou busca-la. E ele também se vai, olho para o meu namorado que está sorrindo como um bobo.
- O que foi? Questiono.
- Você é sexy pra caralho. Eu fico mais vermelha, droga. - Com as bochechas coradas então, nem se fala.
- Para Gabe. Fico encabulada.
- Eu falo sério, eu nunca poderia imaginar você dançando assim, você tem noção do quanto foi difícil me controlar lá em cima?
- Foi difícil até para mim. Ele sorri e passa seu polegar no meu lábio inferior e me beija.
- Você terá que fazer essa dança lá em casa, só para mim. Ele fala assim que nossos lábios se desgrudam, eu reviro os olhos e ele sorri.
- Aqui está ela. O Big chama nossa atenção nos apresentando uma morena com cabelos negros cacheados até o meio das costas, seus olhos são castanhos e seu sorriso é lindo, ela é muito bonita.
- Oi.
- Megan essa é a Lindsay, a moça de quem eu te falei. 
- Olá Lindsay, o Tate falou muito de você.
- Eu espero que só coisas boas. Sorrio para ela.
- Com certeza que sim. Ela sorri de volta.
- Esse é meu namorado Gabriel Clark. O Gabe estende a mão para ela.
- É um prazer conhece-la.
- O Prazer é todo meu.
- Agora chega de conversa, vamos tomar alguma coisa? O Big pergunta.
- Mas você não vai mais precisar de mim no bar?
- Não Lee, agora deixe que as minhas meninas tomem conta do resto, vocês estão liberadas e hoje é por minha conta.
- Então vamos. Respondo feliz por poder toma alguma coisa, ainda não bebi nada, diferente da Isa que tomou três xotes de tequila, cismou que não iria dançar, porque isso era passado e tal, nós aceitamos sua decisão e iriamos dançar somente a Hanna, Jesse e eu, mas de repente ela mudou de ideia, eu não iria questionar, não é?
- Eu estou ali com meus amigos, juntam-se a nos? Gabe pergunta ao Tate.
- Claro.
Seguimos para a mesa do Gabe, passando por um monte de gente que fazia questão de falar como eu dancei bem e que o Gabe era um cara de sorte, as meninas ao redor gritavam que quem tem sorte sou eu por namorar ele, eu tenho que concordar. Eu apresento o Tate e a Megan a todos e começamos a beber, em seguida a Jesse e a Isa se juntam a nos na mesa, elas me informaram que a Hanna foi embora. O clima entre a Isa e o Brian está pesado, mas nada de anormal, afinal ele corre atrás e ela corre dele, vai entender.
O Dylan para provocar a Jesse chamou uma moça muito bonita para sentar-se a nossa mesa, eu percebi que ela ficou abalada, mas não deixou que ninguém percebesse,  muito pelo contrario, ela deixou todos nós de queixo caído chamando a moça para dançar, o Dylan ficou com cara de taxo, eu a Isa sorrimos e ficamos observando elas dançarem sensualmente em frente a nossa mesa, o Gabe chama minha atenção por um momento, e foi o suficiente para as coisas acontecerem.
- Puta que pariu. A voz do Henry, faz com que eu olhe para ele e depois para onde ele está olhando. A Jesse é mesmo maluca, ela está no meio da pista beijando a garota que há minutos estava se agarrando com o Dylan, o cara está pasmo, os caras estão falando vários palavrões.
- Porra, eu quero me casar com essa mulher. O Ethan sorri.
- Cala a boca filho da puta. Esbraveja o Dylan.
- Caralho, a ruivinha é foda mesmo. Henry fala sorrindo, a Jesse volta para mesa com a garota, como se não tivesse acontecido nada, todos  olham para ela.
- O que foi? Ela pergunta abrindo os braços.
- Casa comigo? O Ethan brinca.
- Claro, porque casamento realmente está nos seus planos, não é? Ele sorri.
- Garota, se eu fosse para casar, você seria minha escolha. Ela solta uma gargalhada.
- Claro que eu seria.
A garota se levanta da mesa e vai encontrar suas amigas que estão logo a frente, o Dylan acompanha seus passos com os olhos e de repente ele pega o braço da minha amiga e sai arrastando ela pelo bar, ele para em um canto afastado. Eles discutem algo, todos sabem o motivo da discussão, algo referente ela ter beijada a garota que ele estava pegando. O Gabe da de ombros, nos voltamos nossa atenção para as pessoas ao nosso redor, eu percebo que a Isa está bebendo demais, eu sei o porquê da sua reação.
- Amiga diminui um pouco o ritmo ai.
- Não Lee. Ela fala com a voz arrastada, isso vai da merda.
- Gabe, hoje eu não vou conseguir ir embora com você, olha como a Isa está. Ele olha para ela faz uma careta.
- Ela precisa parar de beber.
- Diga isso a ela. Eu dou de ombros.
- Eu não.
- Você pode vir para casa comigo?
- Eu vou para onde você quiser. Ele puxa meu queixo com o indicador e o polegar e toma minha boca, eu consigo sentir o gosto de cerveja e menta em sua língua, gemo com a sensação dos seus lábios nos meus. - Diaba.
- Eu vou tentar leva-la para casa. Ele assente.
- Isa.
- Oi. Ela me olha com um sorriso no rosto e os olhos meio caídos.
- Amiga, vamos embora?
- Não Lee, aqui está legal.
- Sim está, mas você exagerou um pouquinho na tequila.
- Só um pouquinho. Ela soluça e cai na risada, ai meu Deus, isso vai ser difícil, o Brian se aproxima de nós.
- Quer ajuda?
- Ninguém quer sua ajuda Collins. Eita.
- Obrigada Brian, mas eu vou leva-la para casa com o Gabe.
- Amiga não fala com esse traidor. Ela o encara com magoa.
- Eu não sou um traidor, Bella.
- Não me chame assim. Ela altera um pouco a voz e soluça mais uma vez, eu quero sair e deixa-los conversar, mas também sei que ela não está em condições para isso, droga.
- Isabella, não precisa falar assim com ele, ele está tentando ajudar.
- Eu não quero a ajuda dele. Ela me abraça, sinto seus soluços em meu pescoço, eu sabia que isso não acabaria bem, eu me afasto dela e seco seus olhos.
- Isa, vamos para casa? Ela nega com a cabeça e se levanta, indo em direção a pista, agora o bar não está tão cheio, só algumas pessoas bêbadas dançando uma musica agitada que está tocando. A Isa está lá no meio, dançando toda desengonçada. Eu me levanto para ir atrás dela, mas o Brian me pedi para que ele vá em meu lugar, ela vai me matar.
- Ela não está facilitando não é?
- Não, nem para mim e muito menos para ele. Aponto os dois na pista discutindo.
- O que você quer fazer amor?
- Ir para casa. Eu o abraço, sinto seu cheiro amadeirado, ele coloca seus braços ao redor do meu corpo e beija o topo da minha cabeça.
- É princesa, ou a levamos a força, ou a embriagamos a ponto de não conseguir raciocinar, qual vai ser? Ele pergunta divertido, eu solto uma gargalhada e ele me acompanha.
- Que sinuca de bico hein, como diria meu pai. Ele ri mais alto.
- Ótimo ditado, perfeito para o momento.
- É. Falo sorrindo, quando olhamos novamente para onde o Brian a Isa estão, eu fico de boca aberta, eles estão se beijando, Merda.
- Parece que eles se entenderam.
- Amanhã ela vai se arrepender e minha cabeça estará a prêmio.
- Às vezes não, talvez ela precisasse disso tanto quanto ele.
- Tomara, mas conhecendo minha amiga, como eu conheço, duvido muito que ela dê o braço a torcer. Ele sorri de lado.
- Vamos embora? Pondero um pouco e resolvo ir até a Isa, respiro fundo e me afasto do Gabe.
- Isa? Eu chamo sem sucesso, droga, como eu vou fazer isso? Os dois estão grudados como se fosse uma pessoa só, porra, se eu for embora e deixa-la aqui, ela não me perdoaria, mas também não sei como aborda-los.
- Lee. O Gabe coloca sua mão em meu ombro, olho para o seu belo rosto. - Vamos esperar um pouco mais. Balanço a cabeça em concordância.
- Isso vai demorar não vai? Ele balança os ombros. Merda. Respiro fundo e encosto-me no Gabe que me abraça e deposita um beijo no topo da minha cabeça.
- Eu não sei se vai demorar, mas nós podemos dançar essa musica, o que você me diz? Ele sorri e de repente todo o resto deixa de ser importante, sorrio para ele e concordo.
A música que está tocando acaba e outra preenche o ambiente, coloco meus braços ao redor do seu pescoço, ele enlaça minha cintura e nos movimentamos acompanhando abatida suave da música. Tudo ao lado desse homem é maravilhoso, mesmo sabendo que minha melhor amiga está logo ali, dançando com o homem que ela diz querer distancia e o ama, mas não admite de jeito nenhum, eu estou tranquila, porque ele me transmite paz. Provavelmente a Isa vai querer arrancar minha cabeça amanhã, ela está se dando uma oportunidade, mesmo estando bêbada, ela não percebe que o que ela mais quer,  é estar ao lado dele. Depois de dançarmos três músicas seguidas, votamos a mesa, a Isa está no colo do Brian conversando com ele, o Dylan e a Jesse desapareceram, o Ethan está enroscado no pescoço de uma morena em um canto do bar e o Henry está no canto da mesa tentando ser simpático com a moça que conversa, mas está nítido seu desconforto.
- Isa? Ela me olha com seus grandes olhos dourados.
- Oi. Ela sorri lindamente, seu sorriso só não é maior que o do Brian, me pego sorrindo também.
- Vamos? Ela olha para ele que assente em concordância.
- Vamos. Quando ela se levanta pego seu braço e a puxo para um canto.
- Você tem certeza que ele pode nos acompanhar? Questiono.
- Tenho sim.
- Amanhã não me venha com arrependimentos, ok?
- Não terei, eu demorei demais para pegar o que é meu. Sorrio gostando muito de ouvir isso, ela merece muito ser feliz.
- Demorou mesmo. Eu lhe dou um abraço e vamos de encontro com os rapazes.
- Podemos? O Gabe pergunta assim que me aproximo dele.
- Claro amor. Eu me aproximo do Henry e me despeço, todos fazem o mesmo, não chegamos nem perto do Ethan, ele está atracado a moça e não queremos atrapalhar.
Pegamos nossas coisas e seguimos para o balcão, nós nos despedimos do Big e seguimos para meu apartamento. Pegamos um taxi na frente do pub, o Gabe foi sentado no banco da frente com o motorista, eu tive que dividir o banco traseiro com o casal, que para meu constrangimento, estão se comendo como se eu não estivesse ao lado deles, reviro os olhos, tomara que esse trajeto seja rápido. Depois de vinte minutos, finalmente chegamos, foram os vinte minutos mais longos. A Isa desce do carro cambaleando, Brian a apoia e ela sorri, o Gabe paga o taxista e seguimos todos para dentro do prédio, cumprimento seu Martines, o porteiro da noite e sigo para o elevador com o Gabe ao meu lado e a Isa e o Brian logo atrás, eles não se desgrudam em momento nenhum.
- Procurem um quarto. Provoca o Gabe, eu o repreendo.
- Gabe. Ele sorri, me puxa de encontro ao seu corpo e sua boca vem de encontro à minha, nossos lábios mal se tocam e o elevador chega, droga.
- Nem queria mesmo. Ele pega minha mão para entrarmos no elevador, ele segura a porta para os pombinhos.
- Gente, estamos chegando, se comportem. Eles fazem careta para mim e eu sorrio.
Quando entramos no apartamento eles somem do nosso campo de visão, meu Deus, eu realmente espero que ela não se arrependa amanhã. Tranco a porta e sigo pelo corredor com o Gabe no meu encalço, passo pelo quarto da Hanna e ela esta dormindo, serena, abro a porta do quarto da Jesse e nada dela, será que está com o Dylan? Essas meninas ainda me deixarão maluca, entro no meu quarto, jogo minha bolsa na poltrona que fica ao lado da cama e me sento nela.
- Está cansada? Ele se agacha próximo a mim.
- Só um pouquinho. Faço beicinho, ele acaricia meu rosto com as costas da mão.
- Vamos tomar banho, depois você descansa. Concordo com ele, mas não é bem o que eu quero.
Entramos no banho e nos provocamos como de costume, o Gabe é uma tentação, não tem como ver esse homem pelado e não ficar afetada, gente ele é a luxuria em pessoa, minha nossa senhora das periquitas em chamas, dai-me forças, nós parecemos coelhos. Depois de um bom banho e de fazermos amor, dormimos enleados, parecendo um só.
Acordo com o peso do Gabe sobre meu corpo, um dos seus braços está debaixo da minha cabeça, o outro segura um dos meus seios, sua perna direita está sobre meu quadril, tento sair do seu aperto sem muito sucesso, ele resmunga e me prende mais ao seu corpo, estamos quase fundindo de tão grudados.
- Aonde você pensa que vai? Sua voz rouca invade meus ouvidos, me causando arrepios.
- Eu não queria te acordar amor.
- Se você tentar fugir de mim, eu acordo. Ele cheira meu cabelo.
- Eu não ia fugir, só ia preparar o café.
- Agora não. Ele resmunga e esfrega sua ereção na minha bunda.
- Gabriel Clark, comporte-se.
- Impossível, com você nessa camisola sexy como o inferno.
- Você é um tarado. Ele sorri no meu pescoço e meu corpo se arrepia inteiro.
- Ah safada, você adora que eu seja assim.
- Pode apostar que sim. Eu me viro de frente para ele e seus olhos estão escuros, ele me observa, atento a cada movimento meu.
- Um dólar por seus pensamentos. Ele ergue uma sobrancelha.
- Não estava pensando em nada especifico.
- Sei... Sorrio.
- Você é tão linda. Ele acaricia meu rosto com a costa da mão, meus olhos se fecham automaticamente, eu desfruto o momento. -Lee?
- Hum. Respondo ainda com os olhos fechados.
- Posso te pedir uma coisa? Abro meus olhos o encaro.
- Claro.
- Você poderia me acompanhar quando eu for buscar meu avô?
- Não precisava nem perguntar.
Eu monto em cima dele e roubo um beijo cheio de terceiras intenções, suas mãos entram por dentro da minha camisola e ele agarra minha bunda, quando estávamos pegando fogo ouvimos um barulho vindo do corredor, acompanhado de um palavrão. Nós nos olhamos e levantamos para saber o que houve, eu coloco um robe por cima da camisola e o Gabe coloca a calça. Eu abro a porta e me deparo com a Jesse estatelada no chão próximo ao aparador que fica no corredor, segurando sua canela.
- Esta tudo bem Jesse? Ela olha para o Gabe e eu, depois para Isa e o Brian e começa a rir muito, eu olho para o Gabe sem entender nada.
- Você está bem? Isa se aproxima dela e eu faço o mesmo.
- Estou ótima, não poderia estar melhor. Sua voz é cheia de raiva, Isa e eu nos entreolhamos sem entender porra nenhuma.
- Onde você estava Jesse? Questiono.
- Por ai Lindsay, por ai. Ela se levanta e entra em seu quarto batendo a porta com força.
- O que aconteceu aqui? Isa coloca as mãos na cintura ao perguntar.
- Não faço a mínima ideia. Respondo confusa, a Jesse sempre foi mal humorada, mas ela está péssima hoje, que merda aconteceu com ela? De repente, como se uma luz acendesse acima da minha cabeça, eu me lembro dela discutindo com o Dylan no Pub ontem, porra só pode ser isso. Estreito meus olhos para o Gabe, ele está encostado no batente da porta do meu quarto, vestindo somente sua calça jeans, com os pés descaço e sem camisa, ele está um coisa de tão gostoso.
- O que eu fiz agora? Ele pergunta alarmado, eu estaria sorrindo se o assunto não fosse tão sério.
- Você nada, mas seu amigo talvez. À compreensão das minhas palavras transparecem em seu rosto.
- Merda... Ele esbraveja. - Amor eu vou fazer uma ligação. Ele entra para o quarto e ficamos Brian, Isa e eu sem entender muita coisa.
- Bom dia Brian. Eu finalmente o cumprimento.
- Bom dia Lindsay. Ele responde timidamente.
- Lee, eu não a vi indo embora ontem, estava tão focada em esquecer a vida. Ela para de falar e olha para o Brian que se encolhe um pouco, respira fundo e prossegue. - Que não vi a hora em que ela saiu.
- Amiga não se culpe, ela é bem grandinha para fazer suas próprias escolhas. Eu faço um coque de qualquer jeito no meu cabelo. - Na verdade nem eu a vi saindo.
- Merda... O Gabe vem até nós no corredor, vestindo sua camiseta agora.
- Desembuche logo. Falo assim que ele se aproxima e indica com a mão para que andemos até a sala.
- O Dylan disse que eles estavam juntos e discutiram, que ela saiu furiosa, ele disse também que faz um bom tempo que ela havia saído, e não sabia o porquê ela havia demorado tanto a chegar, ficou preocupado.
- Ele deveria ficar preocupado se eu vou, ou não, arrancar suas bolas. O Gabe e o Brian arregalam os olhos para à Isa.
- Que porra vocês têm com as bolas? O Gabe pergunta e eu fico sem entender nada.
- Eu preciso de café. Eu vou em direção a cozinha.
- Eu também preciso. A Isa senta-se na bancada e o Brian a acompanha. Estou tão feliz por eles.
- Amor dose dupla para mim. Sorrio e pego quatro canecas do armário, eu me sento ao lado da Isa e o Gabe encosta-se a mim por trás e beija meu pescoço, ficamos assim em silêncio esperando a cafeteira fazer o seu trabalho, assim que fica pronto eu me levanto e encho a caneca de cada um com o liquido preto que alegra minhas manhãs.
- Gente, eu vou levar café para ela e saber se quer conversar. Eu deposito um beijo nos lábios do Gabe, pego mais uma caneca de café e vou em direção ao quarto dela, bato na porta e respiro fundo, bato mais uma vez.
- Vai embora. Ela berra.
- Eu trouxe café, abre a porta, por favor.
- Não Lee. Ouço seus soluços.
- Se não quiser conversar tudo bem meu anjo, mas me deixe entrar. Escuto passos e a porta sendo destrancada, quando ela abre a porta meu coração se aperta no peito, nunca vi a Jesse tão vulnerável, passo por ela e lhe entrego a caneca.
- Obrigada. Ela funga.
- Imagina querida. Vou até a poltrona que fica ao lado da sua cama e me sento. – Jesse, se quiser conversar estou aqui, e se não quiser tudo bem, eu ficarei aqui. Ela coloca a xícara no criado mudo ao lado da cama e se ajoelha em meus pés, senta sobre seus calcanhares, coloca sua cabeça em meu colo e chora, ela chora muito, meus olhos se enchem de lágrimas e eu tento segurar, preciso ser forte para ela.
- Ai Lee. Ela fala e chora mais.
- Chora meu anjo, chora para lavar a alma. Eu faço carinho no seu cabelo e ficamos assim, não sei por quanto tempo, mas seu choro cessa, restam apenas os soluços. - Vem querida, vamos para a cama.
- Ok. Eu me deito ao lado dela e acaricio seus cabelos até que ouço sua respiração serena, eu sei que ela pegou no sono. Eu me levanto devagar, a cubro, pego a caneca e saio do quarto devagar para não acorda-la.
- E ai? Isa pergunta assim que coloco meus pés na cozinha.
- Ela dormiu, não quis conversar. Coloco a xicara na pia.
- A vontade que eu tenho é de arrancar os olhos daquele filho da puta.
- Calma Isa, nós não sabemos ao certo o que aconteceu.
- Eu sei, mas tenho raiva assim mesmo.
- Calma Bella, assim vai acabar tendo um treco. O Brian fala preocupado, ele é tão fofo.
- Eu sei, vem, vamos para o meu quarto. Ele se levanta e a acompanha.
- Amor eu preciso ir, tenho que buscar meu avô.
- Verdade, eu acabei esquecendo com a confusão.
- Se quiser pode ficar com a sua amiga. Ele não é incrível gente? - O que foi? Ele questiona quando vê meu sorriso.
- Nada, só admirando esse cara incrível que você é.
- Eu queria tanto me ver com seus olhos.
- Ah Gabe, você iria se apaixonar. Ele solta uma gargalhada gostosa.
- Agora é sério amor, se não quiser, não precisa ir. Olho bem dentro dos seus olhos e me perco na imensidão negra.
-E u falo sério quando digo que é apaixonante... Ele sorri. - Eu vou com você, a Jesse está dormindo e tem as meninas para cuidar dela.
- Obrigado. Eu me aproximo dele na bancada e me posiciono no meio das suas pernas, suas mãos vem até minha cintura.
- Não me agradeça, é um dia importante para você e eu quero estar lá. Ele aproxima seu rosto do meu, posso sentir seu hálito quente.
- Como não te amar Lindsay Williams? Ele cola seus lábios no meu de forma sutil e deliciosamente torturante, morde meu lábio inferior e me arranca um gemido, um sorriso surge em seu belo rosto, sua língua invade minha boca me saqueando, a sensação de estar em seus braços é inebriante.
- Rum-rum... Alguém pigarreia, me afasto do Gabe e vejo a Hanna encostada no batente nos encarando.
- Oi, tudo bem? Ela sorri, mas não atinge seus olhos, aconteceu alguma coisa.
- Tudo bem e vocês como estão? Ela olha para o Gabe que sorri para ela.
- Estamos bem. Ele responde, ela passa por nós e vai até a cafeteira enchendo uma caneca de café.
- Que bom, se precisar estarei em meu quarto.
- Eu vou sair e gostaria que ficasse de olho na Jesse ok?
- Por quê?
- Ela não está muito bem, não quis conversar. Suspiro. - Quem sabe ela se abre com você mais tarde. Ela assente.
- Certo. Ela sorri. - Tchau Gabe.
- Tchau Hanna. Ele acena, ela pisca e me manda um beijo.
- Até meu anjo. Ela se vai e ficamos mais uma vez, o Gabe e eu.
- Vamos, senão eu irei te jogar nessa bancada e te foder aqui, e nessa casa tem muita gente para isso, nós iriamos dar um show pornô, grátis. Ele sorri de lado. Uau, minha calcinha ficou encharcada.
- Gabe... Digo constrangida por sua intensidade.
- Você fica linda com as bochechas coradas. Ele acaricia meu rosto que está pegando fogo.
- Vamos sair daqui homem. Mudo de assunto e seguimos para o meu quarto, ele agarra minha cintura e vamos abraçados até lá.
De banho tomado, pronta para sair, eu passo pelo quarto da Jesse, ela ainda está dormindo, não quero incomoda-la. Vou até o quarto da Hanna e a aviso que já estou saindo, eu deposito um beijo em seus cabelos e prometo que vamos conversar sobre o que está acontecendo, ela tenta desconversar, mas não adianta tentar me enganar, conheço muito bem minhas amigas.
O Gabe e eu seguimos para sua casa de taxi, conversando sobre a empresa que ele vai assumir na segunda-feira, ele não me parece ansioso, se fosse eu, estaria tendo um colapso. Chegamos à sua casa e encontramos a Bah na cozinha, terminando de fazer o almoço, o cheiro está divino.
- Bom dia!
- Olá querido. Ele beija o topo de sua cabeça.
- Tudo certo por aqui?
- Claro, a enfermeira que você contratou está no quarto do seu avô. Ela finalmente me nota e abre um lindo sorriso.
- Lindsay querida, não havia te visto, perdoe essa velha. Ela se aproxima para um abraço.
- Não se preocupe com isso Bah. Sorrio retribuindo o abraço, é tão gostoso abraça-la. - E como você está?
- Estou bem, mais conformada. O brilho dos seus olhos já não é o mesmo, sinto tanto por ela.
- Que bom.
- O que temos para o almoço?  O Gabe pergunta mexendo nas panelas. Ela o repreende batendo em sua mão.
- Ai... Ele puxa sua mão e a protege com a outra.
- Não mexa nas minhas panelas. Não consigo segurar o riso, ele me olha feio.
- Achou engraçado Lee?
- Só um pouquinho.
- A é? Ele ergue uma sobrancelha e anda até a mim. Olho feio para ele o repreendendo.
- Até já Bah.
- Até querida, juízo vocês dois. Eu fico vermelha.
- Eu sempre tenho juízo. Ele fala e ela sorri balançando a cabeça negativamente.
- Sei...
Ele coloca seu braço no meu ombro e seguimos para o corredor que da no seu quarto, mas antes de chegarmos lá, paramos em outro quarto, onde tem uma mulher vestida de branco sentada com um livro nas mãos. Ela está tão concentrada que não notou nossa presença, o Gabe bate na porta e ela ergue seu olhar para ele e sorri.
- Bom dia senhor Clark. Ela se levanta e vem até a porta.
- Bom dia senhorita Windler, tudo pronto para receber meu avô?
- Claro. Ela amplia o sorriso e quando me nota ele vai morrendo aos poucos. - Olá. Ela diz.
- Lee essa é a enfermeira Windler, ela que tomará contado meu avô durante sua estadia aqui em casa, senhorita Windler, essa é Lindsay, minha namorada. Eu a cumprimento com um leve balançar de cabeça, não gostei dela, e não foi pelo fato dela ser extremamente bonita, mas sim pela maneira como ela olha para o Gabriel.
- É um prazer conhece-la. Não posso dizer o mesmo querida, eu me seguro para não revirar os olhos.
- Vamos Gabe.
- Claro, até já. Nos retiramos.
- É sério isso? Pergunto assim que passamos pela porta do seu quarto.
- O quê? Pergunta um pouco confuso.
- Ela tinha que ser tão bonita? Coloco as mãos na cintura, tentando me acalmar.
- Está com ciúme senhorita Williams? Droga...
- Não mude de assunto. Ele sorri e tenta se aproximar de mim, estendo a mão para que ele pare onde está. - Não estou brincando Gabriel.
- Ei amor, eu a contratei pelo seu currículo e não por seu belo rosto. Estreito os olhos para ele.
- Então reparou que ela é bonita.
- Lee, eu não sou cego, a moça é bonita.
- E você me fala isso assim, na maior cara de pau?
- Você sabe que é a única mulher que existe para mim nesse mundo.
- Ah senhor Clark, você tem sorte por saber argumentar tão bem, você é realmente bom com as palavras, não é?  Ele da mais um passo em minha direção.
- Eu preciso, sou advogado. Cretino.
- Ela está interessada em você. Ele sorri do jeito que me afeta mais do que deveria e se aproxima um pouco mais.
- Problema dela, porque eu só tenho olhos para você.
- Acho bom, ou eu os arranco. Ele fecha a distância entre nós e cola seu corpo no meu.
- Eu te amo diaba.
- É bom mesmo. Ele segura minha nuca e me beija, não é um beijo carinhoso, é um beijo avassalador, me tira o eixo e me deixa tonta, eu já estou toda derretida, ele sabe como me levar ao céu, apenas com um beijo.
- Vem aqui minha gostosa, eu quero terminar o que começamos na sua casa. Ele fala assim que nossos lábios se desgrudam.
- Gabe alguém pode nos ouvir.
- Que ouçam, assim saberão o quanto você é gostosa, e o quanto eu sou louco por você. Ele tira meu casaco e deixa em algum lugar do chão.
- Você é maluco isso sim. Ele me pega no colo e um gritinho escapa dos meus lábios.
- Sou maluco por você.
Ele me coloca na cama e se ajoelha em minha frente, ele retira minhas botas e meia calça, passa suas mãos por minhas coxas levando com ele meu vestido, deixando amostra mais da minha pele, ele segura na barra e o retira de uma, vez passando pela minha cabeça e deixando meus braços presos nas mangas cumprida do vestido. Ele segura meus braços acima da minha cabeça e me beija, seu beijo é duro, nossas línguas duelam dentro da minha boca de um jeito gostoso, ele esfrega sua ereção no meu sexo encharcado de desejo, meu corpo necessita do dele. Sua boca abandona a minha, depositando beijos molhados por todo meu pescoço, me causando arrepios pelo corpo inteiro, ele solta meus braços, mas não retira o vestido, me mantem presa, sem poder toca-lo, retira meu sutiã e segura meus seios com as duas mãos, abocanhando o esquerdo, arrancando um gemido alto da minha boca, ele morde, chupa e lambe de um jeito que me deixa completamente louca, ele faz exatamente igual com outro seio, eu me contorço embaixo dele flexionando meu quadril para sentir um pouco de pressão no meu sexo, que implora por atenção.
- Quieta. Ele me repreende com sua voz rouca, me deixando mais excitada.
- Amor... Choramingo.
- Shhh... Sua mão desce pela lateral do meu corpo, eu o quero dentro de mim agora, mas ele está me torturando.
- Gabriel... Ele solta meu seio e sorri de lado.
- O que você quer amor? Ele morde o bico do meu seio já sensível.
- Você. Seus beijos percorrem minha barriga, ele retira minha calcinha, abre mais minhas pernas e se infiltra no meio delas, eu fico na expectativa do seu toque que demora uma eternidade a chegar, levanto meu quadril e ele me segura, rindo do meu desespero, filho da puta.
- Está ansiosa amor? Eu sinto sua respiração no meu sexo e isso me deixa muito excitada.
- Gabriel Clark, se você não me foder agora mesmo, entrará em sérios apuros. Ele solta uma gargalhada e sua língua me invade, quase gozo no mesmo instante. - Ahhhh. Gemo sem nenhum pudor.
Ele devora minha boceta como se sua vida dependesse disso, eu estou gemendo alto e tentando soltar minhas mãos que ainda estão pressas nas mangas do vestido, eu sinto que ele está sorrindo, gostando claramente da minha agonia, ele é mesmo um cretino, um cretino muito gostoso. Meu orgasmo se aproxima, o Gabe aperta minhas coxas e enfia sua língua na minha vagina, com a mão direita ele faz movimentos circulares no meu clitóris, fazendo com que eu exploda em um orgasmo avassalador, chamando por seu nome, lágrimas escorrem por meu rosto e um sorriso idiota surge em meus lábios. Uau, o que foi isso? Ele ergue a cabeça e olha em meus olhos com desejo, passa a língua por seus lábios e um gemido escapa da sua boca.
- Seu sabor é inigualável. Eu fico vermelha e minhas bochechas ardem.
- Vem aqui amor. Ele sorri e vêm até mim.
Ele puxa o vestido liberando minhas mãos que automaticamente agarram seus cabelos, são tão macios, puxo seu rosto para perto do meu, nossos lábios se grudam em um beijo cheio de desejo, ele se afasta arrancando suas roupas em uma velocidade surreal, eu fico admirando seus músculos, seus braços são fortes e admirandos, assim como tudo nele. Ele vem ao meu encontro sem tirar seus olhos dos meus.
- Você é tão linda. Sua mão acaricia meu rosto, sorrio com o elogio e me derreto toda.
Sua boca me devora, com pressa, com urgência, como se sua vida dependesse disso, meu sexo se contrai, sua ereção cutuca minha entrada que anseia por senti-lo dentro de mim. Sua boca abandona a minha e deixa rastros de beijos e mordidas por todo meu pescoço, sua mão se infiltra no meio das minhas pernas, desliza por minhas dobras encharcadas e um dedo me invade, arrancando um gemido alto dos meus lábios.
-Gabe... Minha voz sai rouca, quase inaudível.
Ele morde meu seio com um pouco de força, sopra logo em seguida, eu me contorço debaixo dele e arranho suas costas, ele segura minha perna esquerda na altura da sua cintura e me penetra devagar, seus olhos se fecham e sua boca se entreabre, um som grave sai da sua garganta, eu admiro sua expressão enquanto ele entra e sai de dentro de mim, ele reabre os olhos e estão em chamas, ele aumenta a velocidade das suas investidas, eu aperto os lençóis com força.
- Você é tão apertada amor. Ele estica sua mão pegando meu seio direito, belisca, eu começo a rebolar no seu pau a procura de contato com meu clitóris necessitado de atenção. - Caralho Lee. Ele esbraveja.
O único som que conseguimos ouvir é dos nossos gemidos e corpos se chocando com sintonia. Meu útero se contrai mais uma vez e outro orgasmo se aproxima, o Gabe enfim dá a atenção que meu clitóris necessita e eu explodo em mais uma vez, eu grito seu nome, ele aumenta a velocidade das suas estocadas, intensificando mais o meu prazer, quando meus espasmos diminuíram ele saiu de dentro de mim.
- Fica de quatro. Ele ordena com a voz rouca, eu obedeço mesmo estando sem forças nas pernas.
Ele desce da cama e me puxa para a beirada, passa sua mão na minha coluna e força meu tronco para que o meu rosto encoste-se à cama, fico muito exposta nessa posição, mas não me importo. Dois dedos me invadem e eu gemo, ele faz movimentos circulares dentro de mim e retira levando meus sucos para o meu ânus, eu sei o que ele está fazendo e no memento não me importo, ele repete os movimentos e quando acha que a é o suficiente, ele segura seu pau com a outra mão e se masturba olhando para mim nessa posição, eu sinto a cabeça grossa forçar minha entrada apertada.
- Relaxa amor... Eu faço o que ele me pede e sinto seu pau me invadir aos poucos. - Porra Lee, que cuzinho apertado.
Depois do seu pau está todo enterrado dentro de mim, ele fica parado aguardando eu me acostumar com seu tamanho, eu começo a me movimentar e ele aperta minha cintura me mantendo no lugar, eu olho para ele por cima dos meus ombros, seus olhos estão fechados, quando ele os abre estão negros como a noite e se fixam no meu, seus movimentos começam de devagar e vão aumentando, a sensação é diferente, porém é muito gostosa. Nossos corpos estão suados e pegajosos, ele segura meus cabelos e aumenta a velocidade das suas investidas.
- Lee eu quero que você se toque. Ele pega meu braço e leva minha mão até meu pontinho sensível. - Isso amor.
Sua voz sai rouca, eu me toco como ele me mostrou, ele leva suas mãos para minha cintura, aumenta seus movimentos, eu também aumento os meus, não demora muito e outro orgasmo me atinge, minhas penas pedem as forças e ele me segura com suas mãos grandes e logo atinge seu ápice, falando palavras desconexas. Seu corpo cai ao lado do meu na cama e ele me puxa de encontro ao seu peito, sinto sua respiração no meu cabelo, meu sorriso está igual ao do Cheshire. De repente meu sorriso morre ao lembrar que fizemos muito barulho e qualquer um lá fora poderia ouvir, merda, como vou olhar para a Bah? Que vergonha.

Inesperada PaixãoWhere stories live. Discover now