Capitulo Dezessete

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Lindsay

Eu acabei de ter um orgasmo incrível, assim como todos os outros que já tive com esse homem. Me viro para ele com malicia e monto em seu colo encaixando nossos corpos perfeitamente, nós dois gememos assim que seu pau me invade, não tem sensação mais gostosa do que ser preenchida por ele. Eu seguro seu cabelo com força e tomo sua boca com desespero, ele arrasta o lado devassa de dentro de mim. Eu começo a me movimentar devagar e vou amentando a velocidade, ele segura meus cabelos com as duas mãos na região da nuca e puxa com força a ponto de doer, expõe meu pescoço e morde com força, minha vagina se contrai e eu fico mais excitada. Eu rebolo em seu pau e ele fala vários palavrões, segura minha bunda e me ajuda a continuar nossa tortura gostosa. Me beija, me morde, me chupa e eu atinjo mais um orgasmo chamando seu nome e gemendo como uma ensandecida, logo ele atinge seu ápice com um urro, eu encosto meu rosto em seu peito sentindo as batidas do seu coração, ele acaricia meu cabelo com carinho.
- Você é muito gostosa.
- Idem. Levanto minha cabeça do seu peito e olho em seus olhos, eles me dizem tantas coisas, eu vejo desejo, paixão, admiração e amor. Será que estou vendo certo? Este homem lindo e incrível me ama? Eu espero que sim, porque eu amo este homem perdidamente. Eu sei que a paixão e o amor são sentimentos distintos, a paixão vem de forma avassaladora e passa, mas o amor, o amor não, esse sentimento é tão puro, tão cheio de promessas, ele cria raízes em você...
- Mil dólares por seus pensamentos. Ele coloca o dedo indicador na minha testa, me tirando dos meus devaneios. Sorrio para ele e disfarço, eu não quero que ele saiba a extensão dos meus sentimentos por ele, ainda.
- Não é nada, só apreciando a vista. Ele sorri e me beija.
- Eu poderia ficar assim com você para sempre. Meu coração perde uma batida com sua confissão, meu sorriso está igual ao do Coringa quando machuca alguém. "Ótima comparação Lee". Quem pediu sua opinião mesmo? Eu reviro meus olhos para o meu subconsciente, ele não tem nenhum senso de tempo, só aparece em momentos impróprios.
- Promessas... Saio de cima dele e sinto um vazio, adoro ser preenchida por ele.
- Não me tente, senão eu te sequestro mocinha.
- Você não faria isso?
- Não duvide. Sua cara é de quem realmente faria. Rimos e terminamos nosso banho. - Vamos comer alguma coisa? - Essa maratona toda me deixou faminto. Eu olho seu reflexo pelo espelho enquanto termino de pentear meus cabelos.
- Claro, eu também estou com fome.
Saímos do quarto e ele me abraça por trás, beija o topo da minha cabeça e caminhamos assim até a cozinha. Eu me sento no balcão e fico aguardando ele me oferecer o que tem. Ele vasculha um pouco sua geladeira, me olha por cima do ombro e pergunta.
- Prefere lanche ou uma massa? Penso um pouco na proposta.
- Lanche, está tarde para massa, mesmo eu adorando.
- Você tem razão. Ele pisca para mim de um jeito sedutor que faz minhas partes se contraírem. Ele pega todas as coisas necessários para um sanduiche suculento. Será que ele sabe o que faz comigo? Que homem é este senhor...
- Posso te ajudar? Levanto e vou ao seu encontro.
- Só se for para não comermos nada diabinha, é difícil me concentrar com você assim tão perto. Ele me prende no balcão e morde meu lábio inferior.
- Não me importo nem um pouquinho de ter você em minha volta. Digo lambendo sua boca.
- Não me provoque.
- O que eu fiz? Pergunto inocente.
- Diaba! - Agora eu vou te alimentar, depois eu te dou o que você quer. Ele esfrega sua ereção em mim, me da um beijo rápido e se afasta indo fazer os sanduíches, como se nada tivesse acontecido. Eu me sento na bancada mais uma vez para poder me equilibrar e espero. Fazer o que? Eu realmente estou com fome, mas acho que minha fome é de outra coisa. O que este homem faz comigo? Eu estou parecendo uma cadela no cio.
- Lee? Levanto meu olhar para ele.
- Essa sou eu. Ele abre um sorriso lindo.
- Você quer suco ou prefere beber outra coisa?
- Suco, por favor. Ele me serve e senta-se ao meu lado na bancada.
- Isso parece estar maravilhoso.
- Então coma. Não penso duas vezes e dou a primeira mordida, realmente está divino, eu nem sabia que estava com tanta fome, nós devoramos o lanche como dois esfomeados. Eu termino o meu lanche e bebo todo meu suco.
- Estava com fome hein?
- Faminta. Ele sorri e aproxima-se mais de mim.
- Posso te ajudar em algo mais? Ele me pergunta levantando a sobrancelha e sorrindo de lado.
- Tenho certeza que em varias outras coisas.
Ele se encaixa no meio das minhas pernas, me pega no colo me sentando no balcão, acaricia meu rosto com o polegar, passa o dedo de leve nos meus lábios e cola sua boca na minha, seu beijo é lento, delicioso, tem gosto de suco de laranja. Eu enfio minhas mãos nos seus cabelos e o puxo para mais perto de mim, sentindo sua ereção na minha entrada, cruzo minhas pernas na sua cintura e ouço um gemido que escapa dos seus lábios. Ele me aperta mais ao seu corpo, desce seus lábios para o meu pescoço deixando beijos molhados por onde sua boca passa. Ele afasta e retira sua camisa, eu fico observando a cena, ele é tão lindo, tem tudo no lugar certo. Ele retira sua calça de moletom e cueca, ele sabe o efeito que causa em mim. Ele vem até mim e retira minha camiseta, alias, camiseta dele, seus olhos brilham quando percebe que não estou usando nada.
- Nada por baixo? - Safada.
Ele vem de encontro a mim mais uma vez, suas mãos estão em todas as partes, eu estou completamente molhada e ansiosa para tê-lo dentro de mim. Sem demora sinto a cabeça do seu pau na minha entrada, eu gemo com antecipação. Ele pega seu pau com a mão e passa na minha entrada úmida, para cima e para baixo, me deixando ainda mais ansiosa. Ele belisca meu seio, chupa o outro com força e me invade, eu grito com sua nada sutil invasão, ele cola nossas bocas e me fode com vontade, balançando todo meu corpo com cada estocada, eu aperto mais minhas pernas em seu quadril o trazendo para mais perto. De repente ele se retira de mim, me olha nos olhos e me retira da bancada, me vira de costas para ele e cola nossos corpos, enfia sua mão direita na minha entrada e brica com meu pontinho.
- Empina esta bundinha linda para mim. Ele rosna no meu ouvido, dando uma palmada forte na minha bunda. Eu me assusto um pouco, mas isso me excita, sem demora faço o que ele pede.
- Isso gostosa, eu vou te comer de quatro, se segura na bancada. Eu faço o que ele pede. Ele empina minha bunda um pouco mais em sua direção e me invade.
- Ahhhh.
Eu começo a rebolar, ele solta alguns palavrões e me fode devagar estimulando meu pontinho, não demora muito eu gozo clamando seu nome. Ele aumenta a pressão e as bombadas ficam mais fortes e duras, ouço nossos corpos se chocando. Ele pega meus cabelos e puxa com força, continua me comendo sem piedade, deixando mordidas no meu ombro até que sinto seu pau inchando dentro de mim e ele se liberta me preenchendo com seu gozo.
- Gostosa pra caralho. Ele deixa vários beijos nas minhas costas, se retira de mim, me vira para ele e come minha boca com muita fome, só me solta quando o ar nos falta. Que homem intenso, estou arruinada, é só ele encostar um dedo em mim para que eu fique acessa de novo. Isso não é normal. - Vem princesa. Ele junta nossas roupas, pega minha mão e seguimos para o quarto pelados. Eu admiro sua imponência, ele é tão majestoso, lindo, gostoso... Jesus, eu já estou divagando.
- Vamos tomar outro banho. Ele joga as coisas em cima da cama e me leva até o boxe, nos lavamos, depois escovamos os dentes e vamos nos deitar, eu estou exausta.
- Cansada princesa? Ele lê meus pensamentos, olho para ele, seu sorriso molha calcinhas está estampado em seu rosto bonito.
- Só um pouquinho. Ele solta uma gargalhada.
- Você me parece exausta.
- Estou tão acabada assim? Pergunto fingindo estar magoada.
- Não foi isso que eu quis dizer. Ele parece preocupado com minha reação, aí é minha vez de soltar uma gargalhada.
- Relaxa, estou mesmo muito cansada, mas por que será não é? Pergunto com um dedo no queixo. Ele sorri, me da um beijo de tirar o folego mesmo sendo um beijo lento.
- Agora durma diabinha. Eu me aconchego no seu peito e meus olhos ficam muito pesados, acabo adormecendo.
Quando eu acordo sinto um calor agoniante e vejo que o corpo do Gabe está sobre o meu, com suas pernas e braços ao meu redor, como se eu fosse fugir. Eu afrouxo um pouco seu aperto e fico olhando seu rosto sereno enquanto dorme, ele é tão bonito, seus traços são fortes e sutis ao mesmo tempo. Eu acaricio seus lábios com os dedos, mas não quero acorda-lo, minha vontade é enfiar minha língua na sua boca e...
- Bom dia princesa! Sou voz rouca invade meus ouvidos, mexendo com tudo aqui dentro, ele corta meus pensamentos nada adequados e incendeia tudo em mim. Oh Deus, me ajuda.
- Bom dia. Eu fico um pouco envergonhada, afinal, fui pega em flagrante.
- Como é bom acordar com você aqui ao me lado. Ele me puxa para mais perto dele e me beija.
- Eu digo o mesmo senhor. Beijo a ponta do seu nariz, quando vou me levantar ele me puxa novamente.
- Aonde a senhorita acha que vai?
- Eu vou ao banheiro. Falo sorrindo.
- Certo, mas não demore.
- Sim senhor. Bato continência e vou fazer xixi, escovo os dentes e arrumo meus cabelos. Quando eu volto, ele está deitado de lado apoiando seu rosto com a mão enquanto me observa.
- Posso ajuda-lo com alguma coisa?
- De certo que sim. Ele passa a mão por sua ereção matinal e me faz salivar.
- Você é um pervertido sabia?
- E você adora. Ele levanta e vem até a mim.
- Vamos dizer que sim.
Ele sorri e me beija, me pegando no colo e me prendendo na parede mais próxima. Eu estou toda dolorida, mas ainda assim, estou pronta para ele. Depois que fizemos amor, isso ai, fizemos amor, com calma, lento e com muito carinho, ele é incrível de qualquer jeito, este homem é minha perdição. Nós tomamos um bom banho e café da manhã reforçado, depois decidimos ver uma série. Passamos a manhã inteira e boa parte da tarde vendo a primeira temporada de "Lucifer", a série é ótima, muito engraçada, o protagonista é lindo, eu acredito que o Gabe não assistiu muito, ele ficou ao meu lado o tempo todo, mas com Laptop nas mãos, trabalhando, isso quando não parávamos para fazer amor, eita homem insaciável.
- Vamos sair para jantar? Ele pergunta entrando no closet.
- E aonde nós iriamos?
- Aonde você quiser princesa, mas conheço um lugar bem aconchegante.
- Perfeito.
Pisco para ele e entro em seu closet onde tem algumas roupas que ele comprou para mim. Confesso que achei estranho, mas não posso reclamar. Não é muita coisa, só uns três vestidos e umas lingeries, acho que gosta que eu use vestido. Escolho um pretinho básico, ele é bem comportado na parte de cima e vem até minhas coxas. Quando estou terminando de me maquiar, sinto sua presença.
- Admirando a vista?
- Sempre. Ele encosta no batente. - Você está muito linda.
- Obrigada, você também não está nada mal. Ele é de tirar o folego, ele usa uma calça jeans, camisa branca, sapato social e um terno preto por cima. Perfeito.
- A é? Pergunta levantando uma sobrancelha.
- Já vi melhores. Ele faz cara de chateado.
- Caramba e eu achando que sou incrível. Solto uma gargalhando e me aproximo dele.
- Você é seu bobo. Deposito um beijo casto em seus lábios.
- Assim você machuca meu ego, senhorita Williams. Sorrimos e ele me beija de um jeito nada sutil. - Melhor irmos, senão meu jantar será você. Ele fala com sua boca ainda colada na minha.
- Não seria má ideia.
- Não me tente Lindsay. Ele me beija rápido e se afasta.
- Estarei te esperando na sala. Pisca e me deixa sozinha.
O que está acontecendo comigo? Não tem nem uma hora que transamos e eu já estou aqui toda saidinha, meu Deus, esta não sou.
Depois de colocar minha sandália e o sobretudo, seguimos para um restaurante muito bonito no centro da cidade, pelo visto é muito difícil conseguir uma reserva neste lugar, eu estou me perguntando como o Gabe conseguiu? Eu não o vi fazendo nenhuma ligação, ele me ajuda a descer do carro como um verdadeiro cavalheiro, pega minha mão e seguimos para a entrada.
- Boa noite! Uma moça muito bonita e simpática nos cumprimenta.
- Boa noite, reserva para dois, em nome de Gabriel Clark, por favor.
- Claro senhor Clark, por favor, me acompanhem. Ela pega nossos casacos e os guarda.
Seguimos a moça até uma mesa um pouco mais afastada. O restaurante é incrivelmente lindo, é amplo e tem mesas espalhadas por todo salão, a decoração é rustica, parece antiga, as paredes são pintadas de bege, uma música ambiente está tocando, deixando o ar descontraído, eu adorei. Nós nos sentamos e o garçom vem até nós, anotando nosso pedindo e se retirando logo em seguida. Ele pede minha mão por cima da mesa e acaricia a parte de cima com o polegar.
- Gostou do lugar?
- Muito, aqui é lindo. Falo olhando ao redor.
- A comida é deliciosa. Ele sorri do jeito que me tem toda derretida.
- Me agrada muito saber.
Nossa bebida é servida e nós continuamos a conversar sobre coisas do dia a dia, a saúde do seu avô, sua interação com a empresa da família, seus amigos. É lindo ver como se dá bem com eles, eles são como as meninas e eu, inseparáveis. Eu contei para ele como está meu trabalho na revista e de como me sinto feliz em trabalhar lá, apesar de saber que não é só isso que eu quero, eu quero passar meus dias tirando fotos e expor em alguma galeria, mas eu nunca tive coragem de mostrar minhas fotos favoritas para ninguém além das meninas. Nós já terminamos o jantar e estamos aproveitando a sobremesa.
- Você é fanática por coisas que viciam né?
- Ei, não me julgue. Ele está fazendo piada de como eu estou me deliciando com o bolo de chocolate, como se fosse a melhor coisa do mundo e não é?
- Gabe querido! - Estou sentindo tanta sua falta. A vadia loira está ao meu lado olhando para ele como se ele fosse a porra de um pedaço de carne, piranha.
- Melissa. Sua voz sai como um rosnado, seus dentes cerrados e o maxilar rígido. Eu acho que se ele pudesse mataria ela aqui mesmo e eu ajudaria, com prazer.
- Vejo que sua namoradinha te perdoou pelo seu deslize. Esta cretina está me provocando mesmo?
- As vadias que ele pegou antes de mim, não me interessam. Digo com desdém, raiva é o que me define neste momento e se essa piranha não sair andando eu não sei se manterei a pose por muito tempo.
- Nossa, ela é afiada não é? Eu reviro os olhos.
- Chega Melissa, nos deixe em paz.
- Ah, já? - Eu ia pedir para me juntar a vocês. Ela está falando sério? Ela me olha com cara de santa puta.
- Estamos de saída. O Gabriel se levanta e estende a mão para mim.
- Que pena, fica para a próxima.
- Vai sonhando piranha. Esbarro no ombro dela ao sair. O Gabe sorri e pega minha mão, andamos até a entrada do restaurante, pegamos o carro e saímos de lá.
- Me desculpe por isso Lee, nunca imaginei que pudéssemos encontra-la aqui.
- Tudo bem, ela é passado, mas minha vontade era de pular no pescoço daquela vagaba.
- Se eu queria, imagina você. Ele sorri. - Eu fiquei impressionado em ver sua reação lá dentro.
- O que você queria? - Eu não poderia deixar ela falar assim, você agora é meu, viu como ela te olhou?
- Seu? Ele pergunta com tom de arrogância. Estreito meus olhos para ele.
- Pensei que fosse, afinal você é meu namorado ou não? Ergo uma sobrancelha, ele sorri com ar de satisfação. Idiota.
- Claro que sim princesa. Ele pega minha mão e leva até seus lábios.
- Vamos esticar à noite e sair para dançar?
- Sério? - Onde? Pergunto animada.
- Brook.
- Claro. Meu sorriso não nega minha euforia.
Seguimos para a Brook, conversando sobre o que houve no restaurante e como eu gostaria de quebrar o pescoço daquela maldita como se faz com uma galinha. Ele riu muito lembrando a cara que ela fez quando eu a chamei de piranha. Não sei por que ela ficou surpresa. Entramos na Brook sem muita demora, pelo visto meu namorado é bem relacionado aqui na boate, cumprimentou os seguranças com certa intimidade. Ainda é cedo para uma balada, um pouco antes das 22h30min e mesmo assim o lugar está quase cheio, nós nos sentamos em uma mesa e pegamos umas bebidas.
- Eu estava lembrando-me a primeira vez que ti vi. Ele olha dentro dos meus olhos.
- Eu me recordo bem desse dia.
- Sério? Pergunta divertido.
- Seríssimo, você ficou ai sentado com olhos de gavião em cima de mim à noite toda, mas não veio falar comigo.
- Sabe por que eu não falei com você naquela noite?
- Me interesso muito em saber.
- Porque você me deixou duro, eu mal consegui sair do lugar. Eu solto uma gargalhada alta e ele me acompanha.
- Talvez se tivesse ido falar comigo eu teria te ajudado com isso. Passo minha mão no seu pau pela calça.
- Lindsay, não me provoque, senão te levo até um dos banheiros e te fodo aqui mesmo. Eu me arrepio inteira, puta que pariu, eu quero que ele faça isso? Sim, eu quero e ele sabe. Seu sorriso está de orelha a orelha, ele sabe como me atinge.
- Proposta tentadora.
- Diaba. Ele me puxa para o seu colo e me beija com fome, quando a coisa está pra lá de quente, escutamos alguém pigarrear. Nós nos desgrudamos devagar, seu amigo Ethan está sorrindo.
- Atrapalho?
- Sim e muito. O Gabe parece aborrecido.
- Gabriel! Eu o repreendo. - Claro que não Ethan, junte-se a nós.
- Viu Gabe, aprenda com ela. Ele pisca para mim e se senta ao meu lado.
- Vai se foder Eth, o que está fazendo aqui?
- Não é obvio? Pergunta ele sarcástico.
- Claro, veio sozinho?
- Sim, daqui a pouco os caras aparecem.
- Que ótimo. Ele é puro sarcasmo.
- Ei, se você queria ficar a sós com ela, fosse para casa. Eu solto uma gargalhada, Ethan me acompanha e pisca para mim. Esses meninos.
- Claro, é isso que vou fazer. Ele diz se levantando.
- Calma ai bonitão, eu não quero ir agora. Ethan ri e se levanta.
- Vou pegar algo para beber.
- O que foi isso? Pergunto ao Gabe.
- Nada, só não queria meus amigos roubando a cena.
- Pare de ser bobo, ninguém consegue roubar a cena quando o protagonista é você. Pisco para ele lhe dou um beijo obsceno por ser em publico.
- O negocio aqui está quente hein. Uma voz familiar chama minha atenção, me afasto do Gabe mais uma vez.
- Oi Henry. O Gabriel parece irritado. Eu reviro os olhos mentalmente.
- Caralho Brow, é assim que você trata seus parceiros? Ele pergunta divertido.
- Tanto faz.
- Não liga para ele. Eu me levanto e cumprimento o Henry com um beijo no seu rosto bonito.
- É disso eu estou falando. Ele sorri para o Gabe que sorri também, demostrando o quanto gosta de estar perto dos seus amigos.
- Vocês sabem me dizer se o bastardo do Eth já chegou? Ele senta-se ao meu lado.
- Ele está no bar, foi buscar uma bebida, mas parece que encontrou algo melhor. Sorrimos ao olhar para o Ethan jogando seu charme para uma mulata muito bonita.
- Senão estivesse não seria o Ethan. Henry fala divertido. - Mas me contem, estão namorando? Ele ergue as sobrancelhas, subindo e descendo repetidas vezes.
- Sim, estamos. Gabe pega minha mão e enche o peito para responder. Fico feliz com sua reação.
- Eu sabia que um dia você iria encontrar uma mulher encantadora como a Lindsay e ficar de quatro.
- Ei, não estou de quatro. Ele me olha e diz. - Eu estou irrevogavelmente apaixonado.
- Idem. Eu falo em seu ouvido para que somente ele ouça. Ele sorri e me beija.
- Ei, procurem um quarto. Rimos cumplices.
- Oi gente. É o Dylan dessa vez. Minha noite vai ser ótima, eles todos juntos são muito engraçados, ainda mais porque o Gabe fica cheio de ciúme.
- Fala seu puto. Os meninos levantam-se para cumprimentar o amigo.
- Oi moça bonita. Ele faz charme. Quanto homem bonito gente.
- Oi Dylan. Dou um beijo em sua bochecha.
- Fica calmo Don Juan, essa é minha. Gabe pisca para ele e me puxa de encontro ao seu peito.
- Deu para perceber, cadê o Eth? Apontamos com um balançar de cabeça para o balcão de onde ele nem se mexeu.
- Fazendo o que ele faz melhor. Rimos e uma música que eu adoro começa a tocar.
- Vamos dançar? Pergunto ao meu namorado.
- Claro.
Ele pega minha mão e seguimos para a pista cheia, tem pessoas dançando discretamente e outras parecem estar transando na pista, eu realmente não me importo, no momento só quero meu corpo colocado ao dele. A música "You Don't Do It For Me Anymore" da Demi Lovato está tocando e é sexy pra caralho, mas a letra é bem triste, a melodia é sensual e eu quero seduzir o Gabe, dançando para ele. Ele encosta seu corpo no meu e começamos a nos movimentar acompanhando as batidas da musica, me viro de costas para ele e sinto sua ereção roçando no meio da minha bunda, isso me deixa muito excitada. Continuo rebolando como se estivéssemos sozinho na pista de dança, sua mão desliza pelo meu corpo, tocando somente as laterais, ele passa sua mão direita pelo meu pescoço e desce deixando rastros incendiários pelo meu corpo, ele toca de leve a lateral dos meus seios, me deixando completamente extasiada, continuamos nos mexendo num só ritmo, ele me vira e eu encaro seus olhos, estão como fogo. Ele se aproxima da minha boca e me beija, não de um jeito bruto como de costume, mas um beijo doce que molha completamente minha calcinha. Inferno, minha vontade é pular no pescoço dele agora mesmo.
- Vem. Ele fala separando nossas bocas e puxa minha mão me guiando para os banheiros.
- Estão lotados Gabe. Falo olhando as filas quilométricas.
- Espere e verá. Ele passa pelo corredor dos banheiros e segue até o final, lá tem uma sala pequena que serve como deposito, eu acho.
- Como você sabe sobre essa sala? O meu ciúme fala mais alto.
- Eu vi os caras trazendo as caixas vazias para cá. Ele fecha a porta e encosta-se a ela, puxando meu corpo contra o dele.
- Sei...
- Eu nunca tive vontade de foder alguém ao ponto de não dar tempo de chegar a outro lugar Lee, só você faz isso comigo.
Meu coração perde uma batida, qual o meu problema, me sinto lisonjeada por ser fodida em uma sala suja? Este homem me enlouquece. Ele sobe meu vestido até a cintura e acaricia minha bunda nua, me puxando para ele.
- Gostosa pra caralho. Eu gemo em resposta.
Ele me beija com a fome de sempre, me deixando de pernas bambas, ele me apoia pela cintura, coloca minha calcinha para o lado e enfia um dedo dentro de mim, depois coloca outro me fazendo gemer mais alto, ele cobre minha boca com a sua e continua me fodendo com seus dedos abeis. De repente ele me vira e pede para que eu me apoie em uma das caixas que tem no canto da sala, eu faço o que ele pede. Suas mãos deslizam pelas minhas costas devagar, me causando arrepios, ele alcança minha calcinha e a tira devagar, a colocando no bolso traseiro, meu bumbum está empinado, esperando sua próxima ação. Ele sobe sua mão por minhas pernas bem devagar prolongando minha espera, estou quase implorando para ele me invadir logo.
- Gabe. Choramingo, ele vem até minha orelha e chupa o lóbulo .
- O que você quer Lindsay?
- Você. Falo ofegante.
- Onde?
- Dentro de mim, agora.
Ele se posiciona atrás de mim, eu posso sentir sua cabeça larga na minha entrada úmida, ele segura meu seio direto por cima do vestido e belisca, eu gemo e ele me invade com força, arrancando-me um palavrão. Ouço seu rosnado de satisfação, ele retira devagar e me invade com força mais uma vez, ele aumenta suas investidas sacudindo todo meu corpo, sua mão direita desce para o meu clitóris, ele inicia movimentos circulares, eu estou quase lá, ele aumenta a pressão dos seus dedos e as bombadas. Saber que alguém pode entrar aqui a qualquer momento e nos pegar me deixa mais excitada. Não demora muito, eu grito seu nome quando o orgasmo me atinge, ele continua pressionando meu pontinho, me comendo sem piedade até atingir o seu ápice. Estamos suados e saciados, ele se retira de mim e me entrega um lenço para que eu me limpe, depois de nos arrumar voltamos para o salão, algumas pessoas na fila do banheiro nos olham, eu fico vermelha, sei que eles sabem o que estávamos fazendo lá dentro.
- Achei que tinha indo embora. O Henry fala assim que chegamos a mesa.
- Estávamos dançando. Ninguém acreditou, o Gabe se senta e me leva junto com ele.
- Então Lindsay, cadê suas amigas?
- Não sei te informar com precisão, eu não estou vindo de casa Ethan.
- Que pena.
- Acho melhor você ficar longe delas seu bastardo.
- Wow, de onde veio isso Henry?
- Não te interessa, elas não são para o seu bico ok.
- Ok. Ele fala sorrindo.
Mas seu eu pensar bem não quero mesmo esse pervertido com uma das minhas amigas, a única que poderia competir com ele em transar e nem lembrar o nome da pessoa no outro dia, é a Jesse, mas ela tá muito interessada no amigo aqui ao meu lado. Os meninos conversam sobre vários assuntos, saem para dançar com mulheres belíssimas, eu o Gabe ficamos aqui nos beijando e trocando caricias, ele não bebeu mais, ficou o restante da noite tomando água, ele está dirigindo e eu, bom, eu estou bebendo muito.
- Vamos princesa, está tarde e eu ainda quero fazer muitas coisas com você. Ele fala no meu ouvido.
- Estou ansiosa. Ele sorri e beija meu pescoço deixando uma mordida.
- Galera, estamos indo.
- Beleza, eu vou ficar. O Ethan fala e pisca para uma mulher a sua frente.
- Nós também vamos ficar. Os meninos falam em seguida.
- Tudo bem então.
Nós nos despedimos deles e vamos direto para sua casa, no caminho começa a chover, uma chuva fraquinha, mas quando estamos na rua da casa do Gabe o mundo desaba. Ele estaciona o carro próximo à porta de entrada, nós ficamos olhando a chuva cair lá fora, eu acredito que criando coragem para sair de dentro do carro no meio dessa tempestade. O tempo não é dos melhores, está frio, a temperatura não é mais amena, afinal estamos no fim do outono, logo será inverno. Ele me olha, sorri e abre a porta.
- Nós nos vemos lá fora.
Ele pisca para mim e sai. Para na porta com os cabelos molhados e balança a cabeça como se fosse um cachorro, lindo. Enquanto olho ele lá parado todo molhando me esperando, eu tenho uma ideia, uma que há muito tempo não fazia, tomar banho de chuva. Eu tiro meu vestido e sandália, fico só de calcinha e sutiã, abro a porta do carro e saio, ele me olha com os olhos arregalados e depois sorri compreendendo o que eu quero. Eu abro os braços e deixo a chuva cair sobre meu corpo, droga, a água está fria, mas não me importo, ele tira seu sapato e camisa e vem até mim, segura meu rosto com as mãos para que eu possa olha-lo nos olhos.
- Você é maluca! Seu sorriso está encantador.
- E isso é ruim?
- Não, para mim você é perfeita. Ele sabe o que dizer, o cara é bom.
Ele cola seus lábios nos meus, seus braços passam ao meu redor e ele me abraça, a chuva cai em nossos corpos nos trazendo arrepios, a água está gelada, mas nossos corpos pegam fogo, eu sinto seu peito colado no meu, seu corpo me força a dar alguns passos para trás, até que eu sinto a lataria do carro fria no meu traseiro. Ele me pega pela cintura e deposita sobre o capô e se enfia no meio das minhas pernas. Com as mãos abeis retira meu sutiã sem deixar minha boca em momento algum, ele passa suas mãos pelos meus seios e belisca o bico deixando-os mais regidos, sua boca abandona a minha e abocanha meio seio esquerdo, chupa com força e me faz soltar um gemido de dor e prazer, sua boca libera meio seio dolorido, pega o outro com mesma intensidade e morde o bico, fazendo-me contorcer em seus braços. Seu olhar me queima e me consume, ele me deita e retira minha calcinha, sua boca passa pela minha barriga e desce deixando beijos por todo o caminho até minha entrada, eu sinto sua língua passar nos meus grandes lábios, ele me tortura passando sua língua de leve no meu pontinho e chupa com habilidade, eu seguro seus cabelos de leve e o puxo mais para minha entrada a procura de alivio, mas todas as vezes que chego perto do orgasmo, ele para e me deixa frustrada.
- Gabe... Choramingo.
- Quieta, senão eu não dou o que você quer.
O filho da puta continua me chupando com se eu fosse algo delicioso, ele enfia dois dedos em mim e é minha perdição, atinjo um orgasmo gritando seu nome. Ele se levanta e abaixa sua caça e cueca, deixando seu pau livre, lindo, grosso, com a cabeça rosada. Ele se aproxima da minha entrada e me penetra com calma, eu sinto cada pedaço do seu nervo me invadir, me alargando quase ao ponto da dor.
- É disso que você gosta não é? Ele me encara enquanto se retira e me penetra mais uma vez.
- Ahh. Gemo com a sensação de ser invadida por ele.
- Fala cadela, é assim que você gosta? Ele da uma bombada forte sacudindo meu corpo e o carro, ele me segura para não deslizar, o carro está molhado e escorregadio, mas isso não nos impede de nada.
- É Gabe, é assim que eu gosto.
Suas bombadas aumentam, sua mão vem de encontro ao meu clitóris massageando devagar, meu útero se contrai com a sensação que meu corpo conhece bem e mais um orgasmo me atinge e junto com a minha libertação vem a do Gabe. Depois de nossos espasmos sessarem, o Gabriel se retira de mim, eu estremeço um pouco, estou dolorida, ele percebe e me leva para dentro, precisamos tomar banho, estamos ensopados. Depois de um banho quentinho e o dia quase amanhecendo, finalmente nos deitamos.
- Você está bem? Ele pergunta com preocupação.
- Não poderia estar melhor. Eu acaricio seu lindo rosto.
- Vem princesa, você precisa descansar, afinal, na noite passada você queria só dormir. Ele sorri de lado.
- Falar é fácil, quero ver eu conseguir cumprir. Deposito um beijo em seus lábios.
- Eu não consigo manter minhas mãos longe de você.
- E quem disse que eu quero que suas mãos fiquem longe de mim?
- Não?
- Claro que não, quando mais perto, melhor. Beijo a pontinha do seu nariz, enfio meu rosto em seu pescoço e inalo seu cheiro, ele cheira tão bem.
- Agora durma. Ele sorri para mim e beija o topo da minha cabeça, eu me aconchego em seu peito e logo pego no sono.
Eu acordo e esfrego os olhos, a claridade me incomoda, eu pego meu celular para ver a hora, já passa do meio dia. O Gabe não está na cama, quando me mexo meu corpo todo reclama. Uau, eu nunca tinha tido uma maratona de sexo, mas estes últimos dias nós nos superamos, estamos parecendo coelhos. Eu levanto com um pouco de dificuldade e vou tomar um banho quente para relaxar meus músculos. Tudo em mim dói, até a água do chuveiro me incomoda. Eu lavo meus cabelos e a muito custo eu termino meu banho. Com uma toalha enrolada no cabelo e usando um roupão, eu vou até o closet dele pegar algo para vestir, eu escolho uma camiseta surrada e uma calcinha, penteio meu cabelo e deixo que seque naturalmente. Sigo pelo corredor e vou em direção a sala a sua procura, logo o avisto sentado no sofá com seu computador no colo, ele parece tão concentrado, eu não quero atrapalhar, então paro e encosto no batente da porta e fico admirando suas feições. Ele está incrível, sentado a minha frente sem camisa e usando calça de moletom, que se adequa ao seu quadril perfeitamente, os pés descalços, os cabelos bagunçados caindo sobre sua testa, esse homem é uma perdição. Eu observo ele digitar rápido no seu computador e os músculos dos seus braços flexionam com o movimento, um gemido escapa da minha boca e ele finalmente coloca seus olhos em mim.
- Oi.
- Ei, venha aqui, está ai há muito tempo? Sua pergunta vem acompanhada de um lindo sorriso, iluminando tudo ao redor.
- Não muito. Eu me aproximo e deposito um beijo em seus lábios, ele retira o computador do colo e me puxa.
- Eu não quis te acordar, parecia um anjo dormindo.
- Deixe os anjos saberem disso. Ele sorri e balança a cabeça em negativa.
- Dormindo você parece um anjo, acordada você é uma diabinha.
- Ei, não é para tanto. Ele sorri e me da um beijo gostoso.
- Vem, vamos comer alguma coisa, estava esperando você para tomar café.
- Está na hora do almoço. Risos
- Verdade, você prefere almoçar?
- Não e perder o balde de café que me desperta todos os dias? - Não obrigada. Eu me levanto e sigo para a cozinha, ele vem logo atrás. Eu me sirvo de café e sento na bancada, ele senta em minha frente e se serve.
- O que temos para hoje?
- Para o café? Ele pergunta confuso, já que na bancada tem pão, frios, bolo, croissant, iogurte e frutas.
- Eu me referia ao que vamos fazer hoje.
- Ah. Ele sorri. - O que você quer fazer? Eu dou de ombros.
- Eu não sei, só queria saber se você tinha algo em mente.
- Eu pensei em passar o dia em casa com você, mas se você quiser sair...
- Perfeito. Eu o interrompo. - Mas tenho que ir para casa hoje, eu preciso de roupas para trabalhar amanhã, o que você acha de passar á noite comigo?
- Ótimo, podemos jantar com suas amigas se você quiser.
- Sim, eu vou ligar para elas. Vou até o quarto e pego meu celular, ligo para Isa, chama três vezes.
- Alô.
- Oi Isa.
- Apareceu a margarida?
- Engraçadinha. Ela é tão espirituosa. - Eu estou indo para casa hoje à noite com o Gabe.
- Vocês pretendem vir que horas?
- Depois das seis.
- Podemos pedir comida, a não ser que você queira cozinhar? Eu faço careta.
- Não, estou exausta.
- Tudo bem, quando você chegar nós podemos decidir o que pedir.
- Ok, obrigada Isa.
- Imagina.
Eu encerro a ligação e volto para a cozinha, nós terminamos de comer e vamos ver um filme na sala. O dia passa rápido, eu arrumo minhas coisas e seguimos para o meu apartamento. O papo com o Gabriel flui de forma fácil e descontraída, eu amo isso na nossa relação, nós sabemos que o que temos não é só atração física. A cada dia que passo ao lado dele me apaixono mais, sei que terão vários obstáculos no caminho, suas ex piranhas com certeza será um deles, mesmo sabendo que sou sua primeira namorada, me incomoda saber que ele teve varias mulheres em sua cama. Eu espero que nossa relação continue assim, leve e intensa. O Gabriel estaciona e seguimos para o meu apartamento, ele parece nervoso todas as vezes que precisa interagir com as meninas.
- Está tudo bem? Questiono assim que entramos no elevador.
- Por que não estaria? Ele sorri de lado e me deixa meio tonta, o homem tinha que ser tão bonito?
- Você parece desconfortável.
- É impressão sua.
Ele abaixa seu rosto próximo ao meu e deposita um beijo doce em meus lábios, mas logo a porta do elevador se abre. Seguimos pelo corredor de mãos dadas e entramos no meu apartamento, eu jogo minhas coisas em uma poltrona no canto da sala e noto que está silencioso demais.
- Meninas? Eu chamo da sala e ouço uma porta sendo aberta.
- Já estou indo, só um minuto. A Isa fala do seu quarto, eu dou de ombro. Gabriel e eu sentamos no sofá.
- Que beber alguma coisa? Ele nega com a cabeça se aproximando mais de mim.
- Quero você. Sua mão entra em meus cabelos e segura minha nuca com um pouco de força para me manter no lugar.
- Eu já sou sua. Falo com meu rosto próximo ao dele.
- Eu não sei explicar, mas quanto mais eu tenho de você, mais eu te quero, nunca é o suficiente. Seus olhos estão escuros como uma noite estrelada e brilhante, meu coração está acelerado e minha respiração fica pesada de repente. Eu levo minha mão até seu rosto e acaricio, ele fecha os olhos com a sensação do meu toque, ter esse homem aqui na minha sala me falando coisas como essas... ele me deixa totalmente desconcertada.
- Você é incrível sabia? Ele abri os olhos e sorri.
- Não, não sou, eu sei que quando menos esperar eu vou fazer merda e te perder, essa possibilidade está me matando, eu não sei como agir em um relacionamento, eu tenho medo que você saia correndo a qualquer momento. Eu me encaixo no colo dele colocando uma perna de cada lado, eu seguro seu rosto com minhas mãos para que ele possa ver a verdade em tudo que vou dizer a ele.
- Gabe, você se tornou uma pessoa muito importante na minha vida, em uma velocidade assombrosa, diga-se de passagem, como eu havia dito para você outro dia, eu também não sou expert no assunto, para ser sincera, eu acho que relacionamentos deveriam vir com manual de instruções, estou tão perdida quanto você, a única coisa que posso te afirmar é que estou apaixonada e quero muito que isso entre nós de certo, porque meus dias longe de você são como um purgatório. Ele sorri e me beija, seu beijo é calmo, cheio de paixão e promessas não ditas, eu aprofundo mais o beijo e sinto sua ereção embaixo de mim, ele flexiona o quadril e eu gemo em resposta, quando a coisa está esquentando a porta é aberta.
- Ei, vão procurar um quarto seus pervertidos. Olho para o lado e vejo a Jesse, ela para como estivesse pensando, coloca a mão no queixo e fala. - Mas se vocês gostarem de plateia eu posso ficar assistindo...
- Jesse! Eu a repreendo.
- Ah qual é. O Gabriel arregala os olhos, depois solta uma gargalhada e nós o acompanhamos.
- Você é terrível ruivinha, às vezes você me assusta. Ele está sorrindo.
- Você não viu nada bonitão. Ela pisca para ele.
- Meu Deus Jesse, não precisa assustar o coitado assim. Isa entra na sala.
- Ok gente, deixem meu namorado em paz.
- O quê? Perguntam juntas.
- Por que o espanto? Pergunto incrédula, como elas são discretas não é?
- Nada não. Isa se apressa em responder. Ótimo, reviro os olhos.
- Cadê a Hanna? Pergunto aconchegando minhas costas no peito do Gabe, ele passa seu braço pelo meu ombro e me abraça.
- Está com o Liam.
- Ela não vai jantar em casa?
- Não, chegará mais tarde, foi em um show com ele.
- Tudo bem, o que vamos pedir?
- Vocês escolhem. Gabe tira o seu da reta.
- Comida chinesa? A Jesse arisca.
- Pode ser. Responde a Isa, olho para o Gabe que assente.
- Para nós também.
- Ótimo, então liguem lá, porque eu preciso de um banho. Jesse fala se retirando da sala. Piranha.
- Eu ligo, pode deixar Lee. A Isa pega seu celular e vai para cozinhar ligar para o restaurante.
Depois de comermos e dar muitas risadas com a louca da Jesse, cada uma vai para o seu quarto.
Enquanto nós esperávamos a comida, eu trouxe nossas coisas da sala e arrumei minha roupa para trabalhar. Nós tomamos banho e fizemos amor no chuveiro, transmitindo todos nossos sentimentos através do nossos corpos. Nós conversamos um pouco antes de dormir, eu tenho medo que isso acabe, ele não parece ser diferente, mas eu tenho certeza que nós vamos fazer dar certo.
Na manhã seguinte tomamos café todos juntos, a Hanna não está com a cara boa essa manhã, depois preciso conversar com ela. O Gabe me deixou em frente a revista, me deu um beijo que encharcou minha calcinha e se foi, filho da puta gostoso. Antes de entrar no prédio da revista senti meu telefone vibrar na bolsa, entro pela porta giratória procurando meu celular, assim que eu o alcanço nem olho quem é e atendo.
- Alô.
- Filha? Puta que pariu, é minha mãe.

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora