Capitulo Oito

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Gabriel

Estou na casa da Lindsay por cima dela recebendo suas provocações, minha princesa é tão forte e linda, estou cada vez mais apaixonado, só não disse isso para ela ainda, eu estou com medo dela me expulsar daqui, prefiro ir aos poucos com ela.
Quando cheguei aqui mais cedo, Jesse disse que ela não estava nada bem, que seria um bom momento para me aproximar, não que vá fazer algo para conquista-la no momento em que ela esta frágil, estou aqui para conversar ou só ficar quieto ao seu lado, para que ela saiba que tem alguém aqui por ela. Quando entrei em seu quarto e a vi toda encolhida em sua cama, em posição fetal, eu me senti impotente ao vê-la assim, tão vulnerável, me deixou sem reação, Não queria acorda-la, então tirei minha roupa e deitei ao seu lado, sentindo seu cheiro e ouvindo sua respiração, ela ainda soluça, segundo sua amiga ela havia chorado. Depois de um bom tempo admirando seu sono, acabei adormecendo, só acordo quando sinto ela se mexer nos meus braços e ficar me encarando, é bom acordar com ela me olhando. Agora estamos aqui brincando de quem provoca quem, eu não vim aqui para transar com ela, mas esta sendo muito difícil com ela me provocando desse jeito, fora que ela esta usando somente uma camiseta grande de banda e uma minúscula calcinha, fica difícil não é.
- Lindsay, você tem certeza que você quer ir por esse caminho?
- Toda certeza. Ela diz com aquela voz sexy roçando sua bucetinha gostosa no meu pau, diaba.
- Foi você quem pediu.
Colo nossos lábios em um beijo gostoso, calmo e cheio de desejo, tento passar para ela tudo que eu sinto apenas com esse beijo, ela retribui com a mesma intensidade, passando suas mãos pelos meus cabelos, dando uns puxões de leve, me levando a loucura. Ela é tão gostosa, será que se da conta disso? Ela me deixa maluco com seu toque, seu cheiro, seu gosto, tudo nela me fascina. Estou me segurando para ser o mais carinhoso possível, não tenho o hábito de transar com calma e carinho, gosto de foder com força, mas hoje ela precisa de delicadeza e é isso que vou dar a ela. Desço beijos por todo seu pescoço até seu seio coberto pela camiseta, eu o mordisco de leve, ela geme e me deixa ainda mais louco, desço minha mão até a barra da sua camiseta e começo a subir bem devagar, vou depositando beijos por onde a camiseta estava, por suas coxas, barriga, seios, dando um pouco de atenção a cada um deles, até tirar toda a peça. Eu paro para observa-la um pouco, ela é tão linda, parece uma obra de arte. Ela sorri corando um pouco, pego cada lado de sua calcinha e retiro bem devagar, volto beijando seus pés, tornozelos, joelhos, novamente suas coxas e quando me posiciono na sua entrada, inalo seu cheiro que é divino, passo minha língua pelas laterais até chegar a seu clitóris, dou um beijo de leve pressionando seu ponto com um pouco mais de força, ela geme alto, eu adoro quando ela faz isso, meu pau está tão duro que parece que vai estourar a cueca.
- Ah Gabe. Ela geme meu nome.
- Você é tão saborosa. Digo dando lambidas na sua entrada.
Enfio dois dedos dentro dela e sinto como esta molhada e pronta para me receber, eu chupo seu ponto com um pouco mais de força e sinto que está perto de chegar ao orgasmo, continuo investindo com os dedos enquanto a chupo bem gostoso, ela atinge seu ápice gritando meu nome e eu tomo tudo que ela tem a me oferecer. Retiro minha cueca depressa, ela fica me olhando por inteiro, gosto da reação que causo nela, é a mesma que ela causa em mim, continuo olhando em seus olhos e a vejo lambendo os lábios.
- O que você quer princesa? Ela umedece os lábios mais uma vez e faz cara de safada se aproximando de mim.
- Quero sentir seu gosto. Ela me coloca na sua boca de uma vez.
- Caralho Lee.
Ela continua a me chupar com maestria, a cachorra chupa como ninguém, passa língua por toda cabeça e vai descendo pela extensão do meu membro enquanto acaricia minhas bolas com as mãos, seguro seu cabelo para foder a boca dela bem gostoso.
- Lindsay se você não parar vou gozar na sua boca.
E mais uma vez, ao invés dela parar, ela aumenta a pressão e eu me liberto dentro da boca dela, ela me limpa inteiro, não deixa uma única gota. A puxo para mim e a beijo com desejo, sentindo nossos gostos se misturando. Por incrível que pareça eu ainda estou duro como se não tivesse acabado de gozar, vou até minha carteira e pego uma camisinha, deslizo a borracha por minha extensão e me posiciono no meio das pernas dela, acaricio seu rosto e olhando em seus olhos a penetro devagar, fico observando seu lindo rosto enquanto entro e saio dela bem devagar, em uma doce tortura para nos dois. Ela geme e choraminga para que eu vá mais rápido, mas eu quero prolongar ao máximo, beijo seu pescoço e aumento um pouco mais o ritmo, ela aranha minhas costas me deixando maluco, eu não aguento mais, eu vou com um pouco mais de força, ela puxa meus cabelos e me beija com desejo, mulher gostosa da porra. Diminuo a velocidade e procuro seu ponto G, quando encontro, eu coloco um pouco mais de força.
- Goza para mim Lee.
- Ah...
- Goza cachorra no meu pau.
- Com mais força Gabe, ah...
- Isso delicia. Dou mais três bombadas e ela se derrete debaixo de mim, gritando meu nome e palavras ilegíveis, logo em seguida gozo com um urro. Deixo meu peso cair sobre ela e deposito muitos beijos pelo seu pescoço, seio, rosto, ela sorri e eu me retiro de dentro dela.
- Tudo bem com você? Pergunto a ela.
- Sim.
Vou até o banheiro e descarto a camisinha na lixeira, molho uma toalha com água morna e levo para o quarto, para poder limpa-la. Depois de estarmos limpos, me deito ao seu lado e fico olhando para seu belo rosto.
- O que foi? Ela pergunta depois de um tempo.
- Nada, só admirando sua beleza. Ela coloca as duas mãos no rosto com vergonha.
- Ei, você sabe que é linda não é? Retiro suas mãos do rosto para que ela possa me encarar.
- Não acho. Ela faz uma careta. - Você sim é lindo.
- Eu sou meia boca. Digo piscando para ela.
- Para, você sabe que é lindo. Ela fala dando um soco no meu ombro de leve.
- Ok, eu sou irresistível. Ela gargalha. - Como é bom ouvi-la sorrir.
- Convencido.
- Mas fala a verdade se não sou? Pergunto levantando e abaixando as sobrancelhas ela sorri e responde.
- Você realmente é irresistível, senhor Clark.
- Fico lisonjeado, senhorita Williams, vindo de você é uma honra.
- Claro que é. Diz ela revirando os olhos.
- Ei, falo sério, você é a mulher mais linda e sensacional que eu conheço, não aceite nada menos que isso, está me entendendo?
- Tudo bem. Ela sorri, mas não atinge seus olhos, ela parece ter ficado triste de repente.
- Está tudo bem mesmo? - Você está arrependida de estar aqui comigo?
- Não, claro que não, essa é a única parte boa do meu final de semana de merda.
- Vem cá. Eu a aconchego em meus braços e ficamos assim até adormecemos.
Acordo com um bater de leve na porta e uma voz chamando pela Lindsay, ela se remexe nos meus braços e meu pau acorda na hora, inferno, que mulher gostosa do caralho, tento acorda-la com cautela para que veja quem a esta chamando.
- Lindsay acorda, tem alguém te chamando na porta.
- Hum. Ela resmunga.
- Lee, tem alguém na porta, acorda.
- Me deixa dormir.
- Você quer que eu atenda? Ela não responde, então eu pego minha cueca e calça, me visto, vou até porta e quando abro lá está a ruivinha.
- Oi. Ela diz medindo meu corpo, esta garota não presta, eu gosto dela.
- Oi Jessica. Digo levantando uma sobrancelha.
- Minha amiga esta viva, ou você a matou e cortou em vários pedaços? Dou risada do seu comentário sombrio.
- Esta meio morta, mas ainda inteira, que entrar e ver? Dou espaço para que entre no quarto.
- Ah não, obrigada.
- Tudo bem então, quer mais alguma coisa?
- Não, só vim avisar que se em algum momento vocês quiserem comer alguma coisa, as meninas e eu estamos saindo, então pode ficar a vontade.
- Obrigado.
- Por nada bonitão. Ela pisca e sai, essa baixinha.
Volto para o quarto e me sento na cama, Lindsay tem o sono pesado, mais uma coisa que descobri dela. Estou mesmo faminto, mas não quero me deparar com ninguém no corredor, não tenho certeza que todas já saíram, então opto por um banho enquanto minha dorminhoca não acorda. Após um bom banho, enrolo uma toalha na cintura e vou até a beira da cama, deposito beijos de leve nos seus lábios, ela resmunga e finalmente abre os olhos.
- Uau, eu morri e no céu tem anjos molhados só de toalha? Gargalho com seu flerte.
- Está de bom humor, fico feliz em saber. Ela sorri e me beija.
- A Jessica veio avisar que irá sair com as meninas, eu até tentei te acordar, mas não consegui.
- Eu não sou uma pessoa matinal, odeio acordar cedo. Ela cobre o rosto com o lençol.
- Ei, é bom dormir, gostaria de conseguir dormir assim.
- Estou faminta. Ela diz fazendo careta. - Eu vou tomar banho, depois vamos procurar algo para comer.
- Que bom, também estou faminto. Ela me da um beijo rápido e segue para o banheiro.
Estou observando seu quarto agora, é bem delicado, tem fotos para todos os lados, uma mais linda que outra, sua cama fica no centro do quarto e é uma cama bem grande para uma moça sozinha. Ouço o barulho do chuveiro sendo ligado e tenho uma vontade grande de ir até ela, mas parece que ela lê meus pensamentos.
- Gabe?
- Oi. Digo colocando a cabeça para dentro do banheiro.
- Você não quer me fazer companhia? Sorrio de lado, adorei a proposta.
- Não precisa perguntar duas vezes. Digo tirando a toalha que estava enrolada na minha cintura.
Ela abre o boxe para que eu possa entrar. Paro e olho seus lábios carnudos ainda inchados por causa dos nossos beijos na noite passada, ela tem um beijo tão gostoso que passaria minha vida inteira beijando essa boca gostosa. Ela vem até mim e coloca suas mãos sobre meu peito, ela faz um caminho imaginário com as unhas me causando arrepios, desce as mãos até minha barriga e fixa seus olhos na minha ereção, cachorra, safada, ela desce uma de suas mãos até meu pau e o envolve com firmeza e ao mesmo tempo com delicadeza. Gemo com seu toque, esta mulher vai me enlouquecer, ela me masturba devagarinho e deposita beijos no meu peito, desce pela minha barriga e abocanha meu pau, um gemido me escapa e ela fica de joelhos me mamando e me olhando com seus olhos azuis profundos, ela é minha perdição. Eu a puxo pelos braços para que se levante e a beijo com carinho e muito desejo, ela retribui o beijo com vontade, parece ter necessidade do nosso contato, desço minha mão até sua entrada e brinco um pouco com seu clitóris, ela geme em minha boca, eu continuo minha investida no seu pontinho sensível e ela se derrete em meus braços, deposito beijos por seu pescoço, colo e seios, eu chupo, eu mordo um de cada vez, dando atenção a cada um deles, ela geme cada vez mais alto, adoro o efeito que causo nela. Deslizo dois dedos na sua entrada, sempre tão molhada e apertadinha, procuro seu ponto e a estimulo, sinto seu liquido melando meus dedos, eu sei que ela está chegando ao seu ápice, retiro meus dedos de dentro dela, os levo até minha boca e chupo sentindo seu gosto, eu gemo em satisfação e ela me encarra encantada, a pego pela bunda, ela enrosca suas pernas na minha cintura eu a encosto na parede fria. Eu a penetro devagar, começo a me movimentar mais rápido a cada investida, ela geme e enfia as mãos nos meus cabelos, me deixando ensandecido, essa diaba vai me matar, sinto sua buceta me ordenhar, ela é tão apertada que faço um grande esforço para não gozar assim que entro nela, massageio seu pontinho e ela goza. Eu não demoro muito para atingir o orgasmo, ficamos ali unidos sem dizer absolutamente nada.
Transar com essa feiticeira é a melhor das sensações, ela é perfeita, suas curvas são na medida certa, tem os seios fartos e um bumbum de parar o trânsito, coxas bem torneadas e seu rosto é a perfeição, seus traços são tão delicados, seus olhos azuis são incríveis, eu me perco neles. Adoro quando ela fica tímida e suas bochechas coram de leve, sua pele tão branca com os cabelos negros a deixam mais que incrível, estou completamente ferrado. Após nos lavarmos, me dou conta de que gozei dentro dela.
- Lee, eu estava tão empolgado que acabei me esquecendo de gozar fora. Falo preocupado.
- Está tudo bem, eu tomo remédio. Isso me deixa meio chateado.
- Que bom. Ela parece ler meus pensamentos.
- Eu tomo para controlar minhas regras que são malucas como eu. Ela diz sorrindo e eu respiro um tanto aliviado, isso quer dizer que ela não tem o hábito de transar sem camisinha. - Eu nuca transei sem camisinha Gabe, eu sou saudável. Ela fala meio sem graça.
- Me desculpe, não quis passar essa impressão para você, nunca fiz sexo sem camisinha também, estou com os exames em dia. Eu não quis ofendê-la. - Essa foi uma das melhores sensações, foi incrível. Digo me aproximando dela e depositando beijos por todo seu rosto. Ela é tão linda.
- É verdade, mas agora vamos nos trocar e comer, senão cairei aqui mesmo.
- Claro, eu também tenho muita fome.
Saímos do seu quarto e agora pude observar seu apartamento com mais atenção, no corredor à várias portas, eu acredito ser quartos, às paredes são pintadas de branco e tem algumas fotos espalhadas pela parede, são todas tiradas pela Lee, ela é uma fotografa sensacional, estou encantado pelo seu trabalho, saindo do corredor passamos pela sala e logo em seguida é a cozinha, o apartamento parece estar vazio mesmo, não ouço nenhum barulho, eu agradeço as meninas por isso, ainda não estou pronto para conhecer todas de uma vez. Lindsay revira a geladeira enquanto e me sento na bancada.
- Temos pão, queijo e suco, pode ser?
- Pode ser até pedra, com a fome que eu estou, como tudo que vier. Ela sorri.
- Vou ligar a cafeteira.
- Ótimo, adoro café, só não mais que você. Ela arqueia uma sobrancelha.
- Amo mesmo café, me torno uma pessoa melhor depois de uma boa xicara.
- Obrigado pela informação. Digo sorrindo.
- Está me zoando senhor Clark?
- Eu? Pergunto parecendo indignado.
- Sim, você mesmo.
- Nunca faria isso. Vou até ela e roubo um beijo.
- Sei. Ela diz brincalhona.
Depois de tomarmos café, ficamos sentados no sofá vendo TV, apesar de não ter nada interessante passando, nós nos beijámos muito, por mais que tenha estado dentro dela à pouco tempo, eu quero me afundar nela novamente. Eu me recosto no sofá e ela encosta a cabeça no meu peito, acaricio seus cabelos, fecho os olhos para curtir o momento de paz que estou sentindo, poderia passar minha vida assim, só curtindo essa sensação de plenitude.
- Gabe?
- Hum.
- Você é daqui de New York? Abro um olho e a observo, sem entender por que da pergunta repentina, fecho meus olhos novamente e respondo.
- Sim, nasce e cresci aqui mesmo.
- Você já viajou muito?
- Já, para muitos lugares lindos e você? De repente fico curioso.
- Não muito, nasci na Filadélfia e vim para cá depois de me formar no colegial, ganhei uma viagem de presente de formatura para Europa, conheci a França, Itália e Espanha, só algumas cidades de cada país, não sei se você reparou, mas tenho varias fotos dessa viagem no corredor, eu tenho muita vontade de viajar mais.
- Eu vi, seu trabalho é incrível. As palavras escapam da minha boca. - Nós podemos fazer uma viagem qualquer dia desses. Eu sinto ela ficar tensa nos meus braços, droga falei demais.
- Gabe, eu sei que quando estamos juntos é magico, pelo menos para mim, mas como te contei ontem, ainda tenho medo de me relacionar, com toda essa confusão acabei descobrindo que o Daniel não teve nada haver com nosso rompimento, sei que é estranho estar falando sobre isso com você, mas estou tentando ser o mais sincera possível, não quero me magoar e muito menos te magoar, eu não sei o que você espera de nós, mas por enquanto, eu não posso te prometer nada. Gosto da sinceridade dela por mais que não tenho gostado do que ouvi.
- Obrigado pela sinceridade Lee, sei que você tem medo de se machucar, não pense que comigo é diferente, eu nunca senti o que estou sentindo por você, isso para mim é novo, me assusta bastante, só quero que você nos de uma chance, quero te conhecer cada dia mais, suas manias, seus gostos, sua cor favorita, tudo. Ela está atenta as minhas palavras. - Tudo em você me encanta, a forma como enxerga o mundo, como trata as pessoas, quando fica com vergonha, seu amor por suas amigas e o amor delas por você, o amor por sua profissão e a forma como olha para mim, como sorri, suas gargalhadas, meu nome em sua boca. Ela me silencia colocando um dedo em meus lábios.
- Você é fofo sabia? Arregalo os olhos.
- O quê?
- Isso mesmo, você pode não perceber, mas é muito fofo. Ela diz sorrindo, que sorriso lindo.
- Fofo não né! Ela gargalha.
- Eu acho. Monta em cima de mim e me beija, um beijo lento e cheio de paixão, é isso mesmo, ela está me transmitindo paixão. Eu estou tão fodidamente apaixonado por esta mulher.
Depois de uma tarde agradável com a Lindsay, eu tenho que me despedir, para mim de certa forma é difícil, porque ela é tão arredia, deixa que eu me aproxime, mas depois me afasta, eu não sei lidar com isso, não sei como lidar com o que estou sentindo por ela, é uma coisa tão estranha, sinto a necessidade de tê-la por perto sempre, de toca-la, sentir seu cheiro, ouvir sua voz, sentir seu gosto, preciso encontrar um jeito logo de fazer com que ela me queira assim como a desejo.
- Lee, eu preciso ir, tenho que dar mais uma olhada em um processo que será julgado amanhã.
- Que pena, queria que conhecesse a Isa e a Hanna, você já viu Jesse, só falta elas.
- Fica para outro dia, assim terei a desculpa para voltar aqui.
- Você não precisa de desculpas para voltar aqui em casa, eu quero agradecer por ter vindo, você fez meu final de semana muito melhor, obrigada.
- Não agradeça, não foi nenhum favor, pelo contrario, você que melhorou o meu. Suas bochechas coram. - Eu espero que você supere logo isso, que veja o lado da sua mãe, apesar de não concordar com os atos dela. Eu coloco uma mexa do seu cabelo atrás da orelha. - As mães também erram tentando acertar, lembre-se disso. Ela concorda com a cabeça. Pego minhas coisas e antes de sair pela porta, ela vem até mim e me beija, só me solta quando estamos os dois sem ar.
- Até mais Gabe.
- Tchau Lee.
Enquanto esperava o elevador, fiquei repassando tudo que passei com ela, como posso ter me apaixonado tão rápido? Não sei explicar essa sensação, que é ser dependente de alguém, você precisa dela para respirar, ela passa a ser o motivo para você acordar todas as manhãs, é estranho e ao mesmo tempo a melhor sensação, são tantos altos e baixos que é como estar em uma montanha russa. Entrando no elevador continuo com meus devaneios, entro no meu carro quando dou a partida uma cabeleira ruiva aparece no meu campo de visão.
- Que susto Jessica, que me enfarta mulher? Ela gargalha até as lágrimas rolarem pelo seu rosto.
- Foi mal bonitão, não queria te assustar. Ela seca os olhos. - Me chame de Jesse, mas me conta como minha amiga está?
- Ela está muito magoada com mãe e confusa, mas acredito que isso logo passará, ela tem um coração bom demais para guardar sentimentos ruins dentro dela.
- É Gabriel, vejo que realmente está começando a conhecê-la. Seu rosto se rasga em um belo sorriso. - Ela tem um coração gigantesco, o machuque e arrancarei suas bolas, o que seria uma pena. Ela me olha com deboche.
- Se acalma mulher, você já me ameaçou antes, já havia entendido o recado.
- Ótimo. Ela diz sorrindo de um jeito maléfico, essa garota me assusta as vezes.
- Tenho que ir Jesse, depois nos falámos.
- Tchau bonitão.
- Tchau ruivinha.
Arranco com o carro e saio pelas ruas de Manhattan, o começo de noite está agradável, depois de estacionar meu carro na garagem de casa, eu me encaminho até a cozinha para pegar uma garrafa de água, vou até meu sofá e ligo meu celular que está desligado há várias horas, chegam vários bips, informando mensagens e e-mails. Têm quatro ligações perdidas do Henry. Eu li alguns e-mails e respondi o mais importantes, as mensagens são dos bastardos dos meus amigos, a primeira é do Brian respondendo a que mandei para ele avisando que não iria a Brook.

Inesperada PaixãoWhere stories live. Discover now