Capítulo sete

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Carol e o seu tio ficaram conversando por um bom tempo, acho que eles colocaram o papo de família em dia, porque misericórdia eles demoraram demais

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Carol e o seu tio ficaram conversando por um bom tempo, acho que eles colocaram o papo de família em dia, porque misericórdia eles demoraram demais.

— Eles vão demorar mais? — José sussurrou para mim.

— Eu não sei — Eu sussurrei de volta. — Agora são três horas da manhã, quando a gente sair dá pra aproveitar um pouco mais! — José concordou com a cabeça e logo endireitou a postura quando o tio de Carol começou a falar.

— Crianças, eu vou liberar vocês! E não é por conta da minha sobrinha, é que temos casos mais importantes do que adolescentes tentando subir no trio elétrico!

— Ufa! Eu não vou ser preso. — Luís sorriu e soltou o ar parecendo estar mais aliviado.

— Mas eu ia, por assassinar você, se eu fosse condenada por algo que não fiz. — Carol retrucou.

— Podem sair agora!— Um outro policial mais alto e mais forte disse.

Eles destrancaram a salinha, mas antes da gente sair eles soltaram "não tentem subir em um trio elétrico novamente!", acenamos com a cabeça e saímos da sala.

— Tchau. Bom trabalho!— Luís falou para o policial que tinha pego a gente.

— Vão embora logo!— Ele retrucou.

— Que isso! Que grosseria. — Luís respondeu, mas antes que ele falasse mais alguma besteira eu mandei ele calar à boca.

Saímos da delegacia, e quando nos entreolhamos demos muita risada. Aquela situação em que estávamos há poucos segundos era deprimente, mas ao mesmo tempo engraçada.

— Eu ainda não acredito que a gente quase foi preso por conta de uma aposta do Luís e do José. — Falei tentando recuperar o fôlego.

— Imagina a manchete "Adolescentes  são presos após invadir o trio elétrico da cantora Ivete Sangalo"— Leo dizia  enquanto tentava para de rir.

— O que a gente pode fazer agora? — Perguntei.

— Ir pra casa. — Ana respondeu como se fosse óbvio.

— Mas agora são três e meia! Está cedo ainda. — José falou

— Verdade, a gente sempre fica até às seis da manhã. — Giovana concordou.

— Humm...Que tal irmos até algum lugar para comprarmos algo para comer? Eu estou morto de fome. — O Gabriel soltou.

— A questão aqui é, quando você não está?— José falou e Gabriel mostrou o dedo do meio para ele.

— A gente pode ir naqueles quiosques da praia. —Mafe sugeriu e todos nós concordamos.

Fomos em direção ao quiosque, e o mesmo estava muito cheio. Parece que não foi só a gente que teve essa brilhante ideia, mas mesmo assim nós sentamos nas cadeirinhas e pedimos porções de batata frita, camarão e alguns pasteizinhos.

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