Capítulo trinta e três

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Já fazem dois dias que eu cheguei aqui  no Rio Grande do Sul, e foi o suficiente para o Diogo se espalhar

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Já fazem dois dias que eu cheguei aqui  no Rio Grande do Sul, e foi o suficiente para o Diogo se espalhar. O garoto era um verdadeiro ícone, já chegava estreando, por outro lado o Diego era  mais o estilo principezinho sabe? Todo "inho". Educadinho, fofinho, lindinho... Era realmente um amor de menino, pena que é tão tímido. No momento eu estava sentada entre os dois, que estavam tentando a todo custo me ensinar a jogar videogame. Mas gente, sério, eu sou uma negação nisso.

-Ah para né Marilu. Desse jeito a gente não ganha nunca. - Diogo resmunga.

-Eu avisei que era péssima nessas coisas, eu não sei jogar nem aqueles joguinhos de celular.- falei fazendo um bico e encosto no sofá chateada.

-Como é possível você ter passado no vestibular de medicina, e não conseguir jogar fortnite? – Diogo pergunta indignado.

-Ela está estudando para salvar vidas, não para tirar.- Diego diz rolando os olhos para o irmão. Estico as minhas pernas, colocando-as em cima da mesinha no meio da sala.

-Mas você teve que estudar muito, não teve?

-Sim.- respondo, dando de ombros.- Foi uma tortura, desde o segundo ano do ensino médio que eu não sei o que é parar de estudar.
Digo e o Diogo e o Diego respondem respectivamente em uníssono.

-Imagino.

-Isso é bom.

Solto uma risadinha, ao ouvir opinião de cada um, sendo que são reações muito diferentes.

-Vocês não acham estranho?

- O que? - Diego pergunta tirando os óculos de grau, e coloca na mesinha, onde meus pés não alcançam. E vendo ele sem óculos pela primeira vez, é como se eu tivesse olhando para o Diogo.

-Serem assim tão iguais.- digo olhando de um para o outro.- Quantos anos vocês tem?

-Quinze. - Diego responde.

-Não somos iguais, eu sou mais bonito.- Diogo responde indignado.
 
-Ah claro, o mais lindo de todos.- eu o Diego falamos em uníssono rindo do egocêntrico ao nosso lado.

- Quer saber? Vamos voltar a jogar. – Diego diz e joga o console no meu colo.

Voltamos a jogar, quer dizer, eu volto a TENTAR jogar. Não demora muito e ouvimos a porta da frente bater.

-Quem será? - Diego pergunta vidrado na televisão.

-Será que é a Lorena? – pergunto.

-Naan.- Diogo diz balançando a cabeça negativamente. – Ela saiu com o Tiago, só deve chegar mais tarde agora. Aqueles dois não se desgrudam.

-Oi gente! - diz uma menina,
de uns dez anos, parando na frente da televisão.

De onde saiu esse ser tão fofinho?

365 dias para se apaixonarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora