Capítulo vinte e oito

1.8K 318 72
                                    

Sinto uma dor terrível em minha cabeça assim que abro os olhos

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Sinto uma dor terrível em minha cabeça assim que abro os olhos. Eu estou com a mesma roupa de ontem, sentada no colchão, e tenho minha costa escorada no sofá. Ao meu lado, vejo Diego, ainda dormindo, e João, que parecia estar acordando agora também.

— Bom dia. — sorrio cansada e ele ri.

— Bom dia, Maria. — ele ri da própria rima, e eu ponho as mãos na cabeça.

— Que dor de cabeça insuportável. — passo as mãos por meus cabelos que estavam um pouco embaraçados.

— Também estou sentindo. — ele fecha os olhos novamente — Nunca mais eu vou beber.

— Nem eu. — bocejo, e encosto minha cabeça no assento do sofá novamente.

Fecho os olhos. Eu iria dormir até tarde.

Ou pelo menos, eu planejava dormir.

— BOM DIA. — Thalita aparece gritando, e batendo panelas, e Arthur, Marcelo e Pedro, aparecem com copos de água, jogando alguns respingos em nós. Levanto, rapidamente, ficando sentada — VAMOS ACORDAR, MEU POVO.

— Vocês são uns desgraçados. — tampo meus ouvidos, e solto o ar — Eu odeio vocês.

— Estão vendo só? Eu falei, que era melhor deixar a bebê dormir. — Arthur vem até mim e me abraça.

— Me solta, você me acordou. — me desvencilho de Arthur, e volto a encostar minha cabeça no sofá, puxando o cobertor para mim.

— Que horas são? — João, que já estava totalmente sentado também, pergunta, bocejando.

— Duas e meia da tarde. — Marcelo ri — Vocês dormem, hein?

— E pretendo dormir mais. — viro-me para o outro lado, até sentir o cobertor sendo puxado para o meu lado oposto.

— Eu também estou com frio. — Diego tosse, e puxa mais o cobertor, me deixando completamente descoberta.

— EI? — exclamo indignada, e puxo a pequena manta para mim também.

— Então, só os bonitos vão se cobrir? — João se pronuncia — Os feios também querem. — e então, outra vez, o cobertor é puxado.

— Chega, vocês três. Levantem da cama agora, vamos. Eu tenho planos para hoje a noite, e, não quero me atrasar. — Thalita manda em alto e bom som, e então, puxa a coberta de nós três, enquanto os outros meninos nos puxam para cima — Se arrumem, tomem banho, e voltem todos para cá.

— Que audácia é essa? A casa é minha. — pergunto, ainda com os olhos semicerrados.

— Se arrumem, e voltem para cá. — ela torna a dizer, e me puxa pelo braço, até as escadas — Eu e os meninos já fizemos tudo isso, nas nossas respectivas casas, e vocês ainda estão aqui, parecendo os três porquinhos.

365 dias para se apaixonarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora