Capítulo vinte e nove

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— O quê? — João pergunta indignado e ri

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— O quê? — João pergunta indignado e ri. — Nós vamos para aquela passeata cheia de crianças?

— É. — Ponho as mãos na cintura — E se o senhor estiver incomodado, pode ir para a sua casa. 

— Calma, Maria Eduarda. — Diego põe a mão no meu ombro e eu respiro fundo.

— É, calma, Maria. Só fiz uma pergunta, não precisa desse escândalo todo. — João cruza os braços e eu estreito os olhos.

— Tudo bem, vou ser mais carinhosa. — Suspiro. — Sim, João, querido, nós iremos até aquela passeata cheia de crianças, e se por obséquio, o senhor não quiser ir, pode ficar para a sua casa. 

— Ah, agora melhorou. — Ele sorri e eu assinto, irônica. — Mas o que nós vamos fazer lá?

— Pedir doces ou travessuras? — Respondo óbvia.

— Errado. — João sorri — Isso é o que crianças vão fazer. Se nós, nove adolescentes aparecermos lá pedindo doces o máximo que vamos ganhar vai ser um tapa na cara, e olhe lá.

— A passeata é pública. Podemos tentar ir, e se não ganharmos nada, fazemos as travessuras. Pronto. — Ponho as mãos na cintura — Vamos, gente. É nosso último dia de Halloween!

— Eu topo. — Arthur diz, e se junta à mim e Thalita.

— Eu também. — Júlia e Leonardo dizem em uníssono e se juntam à nós também.

— Vamos logo, cara. — Marcelo diz à João, enquanto Pedro se juntava à nós também.

— E as fantasias? Não temos nenhuma aqui, e eu não quero ir para lá normalmente. — K garoto pergunta, ainda parado no lugar.

— Agora são quatro e meia da tarde. — Digo, pegando o meu celular — A passeata começa às sete. Se a madame, vulgo você, cooperar, podemos nos arrumar e nos encontrar aqui para ir.

— Ok, e como nós vamos fazer isso? — João cruza os braços e senta no apoio do sofá. — Não sabemos dirigir.

— Mas sabemos pedir Uber. — Sorrio e ele estreita os olhos.

— Vamooooos... —  Júlia prolonga a palavra, e começa a puxar o braço do loiro — Não vai doer comemorar não, viu?

Aff Ele levanta — Tudo bem, eu vou. — ele sorri e eu bato palminhas — Mas temos que ir rápido, então. E eu preciso avisar meus pais.

— Eu também. — Diego se pronuncia também — Meus pais e Larissa, ainda não haviam chegado em casa, quando eu fui me arrumar. À essa hora, eles já devem ter chegado, e até chamado a polícia para me procurar. Preciso ir logo.

— Ok, então vamos fazer assim: todos vão para suas respectivas casas, se arrumem, e voltem para cá às seis e meia. Pode ser? — pergunto e eles assentem.

365 dias para se apaixonarWhere stories live. Discover now