Capítulo trinta e quatro

1.6K 264 153
                                    

- Não vai me responder?- pergunto dando três passos para trás, me desvencilhando dele e colocando as mãos na minha cintura

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

- Não vai me responder?- pergunto dando três passos para trás, me desvencilhando dele e colocando as mãos na minha cintura.

Ele olha para mim com uma feição meio cética e abre um sorrisinho preguiçoso.

-Bom! Quem deveria me responder primeiro era você.

-É mesmo? Por que? - perguntei desafiadora, olhando torto para ele. Gatinho mais abusado....ops garotinho abusado .

-Porque eu estou na minha casa. - ele diz tirando uma mecha rebelde que estava atrapalhando a minha visão.

-Você por acaso é o pai da Mirela? - perguntei cruzando os braços.
- ele me olhou incrédulo por um instante e riu.

-Não. Sou o irmão mais velho dela.-ele diz me fazendo segurar a língua na boca.- E você o que faz aqui?

-Estava procurando o banheiro... quer dizer estava saindo do banheiro. - digo dando de ombros.- E acabei me perdendo. Sua casa é bem grande.

Não só a casa na verdade. - penso olhando para ele. Eita, poxa.

-Se perdeu. Sei.- ele diz dando um sorrisinho. Rolo os olhos e empurro ele para o lado, o tirando de meu caminho. Respiro fundo e saio na frente caminhando sei lá para onde. Eu só sei que precisava me afastar dele naquele momento. A ansiedade já tava batendo forte aqui.

-Ei abusada.- ele me chama e eu olho para ele. - É para o lado de lá.

Ele diz e aponta para o lado por onde eu vim.

Resmunguei um obrigada e sai batendo o pé. Estou estressada. Não sei porquê, mas estou.
Quando estou quase em frente a porta rosa do quarto da Mirela, eu a encontro saindo do mesmo.

-Que demora. Pensei que tivesse se perdido. - Ela diz risonha e eu me seguro para não rolar os olhos. Afinal ela foi tão legal comigo.

-A sua casa é grande, mas não é para tanto. - digo dando de ombros. Ela sorri e pega na minha mão me arrastando.

-Vamos descer, tenho que arrumar a árvore antes que o papai chegue de viagem.

Balanço a cabeça concordando com a mesma e desço, logo atrás dela.

De volta ao andar de baixo, encontramos Diego entertido com um joguinho no celular. Nunca vi garotos tão viciados em jogos quanto ele e o irmão. E nós seus pés estava um cachorro de pelagem branca, e só para constatar o bicho era enorme. Não demorou quase nada e o cachorro saiu balançando o rabo por um corredor e Diego foi atrás tentando pegar o bicho pela coleira.

Olhei em volta observando o estado da sala, estava cheia de caixas com bolas, festões e enfeites de Natal de diversos tipos. A carcaça da árvore já estava montada, mas a mesma era tão grande que com toda certeza demoraria muito para montar aquela coisa.

-Quer ajuda? - perguntei meio sem jeito para Mirela. Doida para que ela dissesse que não. Mas a garota foi tão gente boa comigo, que não custava nada ajudar.

365 dias para se apaixonarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora